ABUJA, Nigéria — A Câmara dos Deputados da Nigéria
aprovou nesta quinta-feira, 30, por unanimidade, uma lei que torna crime o
“casamento” gay, relacionamentos eróticos entre homens do mesmo sexo e o
envolvimento direto com a militância de grupos homossexuais. Evidentemente,
essa lei viola diretamente a pressão das potências ocidentais, que exigem a
garantia de direitos e privilégios para indivíduos que praticam atos
homossexuais.
O projeto de lei, que contém penas de até 14 anos
de prisão, passou no Senado da Nigéria no final de 2011, mas o presidente
Goodluck Jonathan deve aprová-lo antes que se torne lei. Dois projetos de lei
semelhantes foram propostos desde 2006, mas esta é a primeira vez que foi
aprovado pela Assembleia Nacional.
“As pessoas que entram em um contrato de casamento
do mesmo sexo ou união civil cometem um crime e são passíveis de condenação a
uma pena de 14 anos de prisão,” diz o projeto de lei. “Qualquer pessoa que se
registre, opere ou participe em clubes gays, sociedades e organizações ou faz,
direta ou indiretamente, demonstração pública de relacionamento amoroso de
mesmo sexo na Nigéria comete um delito, devendo cada um ser passível de
condenação a uma pena de 10 anos de prisão.”
A nova legislação certamente receberá apoio
popular, pois assim como em grande parte da África subsaariana, é comum as
pessoas na Nigéria verem o homossexualismo como uma aberração.
Sob a atual lei federal nigeriana, a sodomia é
punida com uma pena leve de prisão, mas a lei aprovada caminha para uma pena
mais pesada de prisão.
A Grã-Bretanha e outros países ocidentais, que
adotam a linha do imperialismo cultural pró-homossexualismo, estão usando toda
a sua truculência contra as populações e governos que manifestarem apoio a esse
tipo de projeto, ameaçando cortar a ajuda internacional, inclusive assistência
para crianças. Só receberão ajuda os países que se submeterem às exigências
pró-homossexualismo do Ocidente.
As pressões e ameaças ocidentais têm contribuído
para retardar ou inviabilizar a aprovação de legislações em países dependentes,
como Uganda e Malaui, que queriam proteger suas sociedades e culturas da
invasão da agenda gay ocidental em suas nações, mas não tiveram forças diante da
truculência e poderio financeiro e político de países como EUA e Inglaterra.
Com informações do Estadão e Reuters.
Fonte: www.juliosevero.com
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