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quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Governo dos EUA provoca atrito diplomático com a Rússia por causa de adolescente russo seduzido por dupla homossexual americana

Comentário de Julio Severo: Um rapaz russo de 17 anos foi enviado para estudar nos EUA e agora ganhou asilo do governo dos EUA depois de ser “adotado” por uma dupla homossexual que ele conheceu numa igreja liberal. O governo da Rússia protestou contra a atitude do governo americano, dizendo que o jovem foi seduzido. Uma leitora do Daily Mail, onde saiu a reportagem, deixou claro que ela considera “abominável” a lei russa que proíbe propaganda homossexual para crianças e adolescentes, mas mesmo ela confessou: “Estou confusa. 
Como é que um rapaz de 17 anos num programa de intercâmbio internacional acaba sendo adotado? Sei que as coisas podem ficar nebulosas na situação de bebês e crianças novas, mas como é que alguém quase adulto, que obviamente foi criado e amado por um pai e uma mãe e enviado ao exterior para estudar, afirma agora que ele é legalmente um órfão? Esse negócio todo de adoção está parecendo muito nebuloso.”
Para proteger a sedução ou outra questão homossexual envolvida, o governo dos EUA preferiu entrar em atrito diplomático com a Rússia, que agora não mais permitirá a ida de estudantes russos aos EUA. Afinal, e se esse tipo de sedução homossexual acobertada e protegida pelo governo dos EUA virar moda contra os jovens russos?
Eis agora a reportagem complete do DailyMail:

Tempestade diplomática no momento em que a Rússia reivindica que um estudante de intercâmbio em busca de asilo nos EUA foi ‘seduzido por gays mais velhos’ que ele conheceu na igreja

Ollie Gillman para o MailOnline
Um estudante russo do ensino médio ficou no centro de uma tempestade diplomática depois que ele foi adotado por uma dupla homossexual enquanto estava em um programa de intercâmbio nos EUA.
Acham que o rapaz anônimo de 17 anos de idade procurou asilo nos EUA por ser gay, seguindo uma onda de russos homossexuais que migraram para os EUA por causa de leis rigorosas contra “propaganda” homossexual legisladas pelo governo russo em 2013.
Diplomatas russos dizem que o rapaz anônimo de 17 anos de idade foi seduzido por um casal homossexual em uma igreja (foto de arquivo)
Mas o governo russo afirma que o rapaz foi “ilegalmente” colocado para adoção e que ele foi “seduzido” por uma dupla de homossexuais mais velhos que ele conheceu numa igreja.
A mãe do rapaz viajou para Michigan, onde ele estava estudando, no início deste ano, em uma aparente tentativa de convencê-lo a voltar para casa.
Lisa Coate, vice-presidente da organização que opera o programa de intercâmbio, disse que os EUA “financiaram a viagem [da mãe] para permitir-lhe falar com seu filho e dizer-lhe tudo o que ela queria dizer a ele”, mas o rapaz decidiu ficar.
Pavel Astakhov,  ministro de assuntos de crianças da Rússia, disse que não está claro por que os EUA concederam asilo ao rapaz já que ‘ele vem de uma família decente e é saudável’
A agência estatal de notícias Tass disse que diplomatas russos visitaram o rapaz de 17 anos e descobriram que ele foi “seduzido” por “dois homossexuais idosos da igreja, ex-militares que já tinham adotado dois rapazes americanos e que se ofereceram para serem seus patrocinadores e até mesmo pagarem por seus estudos na Universidade de Harvard”.
Foi neste momento que o rapaz se entregou às autoridades de imigração, em busca de asilo.
O estudante devia voltar para a Rússia na primavera deste ano, mas as autoridades do país só tornaram o caso público esta semana.
Pavel Astakhov, ministro de assuntos de crianças da Rússia, disse: “Um rapaz, que tem uma mãe na Rússia, foi colocado ilegalmente sob tutela, sendo entregue para uma dupla gay dos EUA”.
“O rapaz vem de uma família decente e é saudável, por isso não está claro quais os argumentos que guiam as autoridades dos Estados Unidos”.
John F. Tefft, embaixador dos EUA em Moscou, disse que lamenta a decisão do governo russo em cancelar o programa de intercâmbio (foto de arquivo)
A advogada do rapaz, Susan Reed, do Centro de Direitos dos Imigrantes de Michigan, disse ao site BuzzFeed que as autoridades russas estavam “descaracterizando completamente” o que tinha acontecido, mas não deu mais detalhes.
A disputa levou a Rússia a cancelar o programa de intercâmbio de estudantes, já de longa data, em meio a tensões maiores entre as duas nações.
O Programa de Intercâmbio de Líderes do Futuro (sigla em inglês FLEX), patrocinava estudantes do ensino médio de ex-repúblicas soviéticas para virem aos EUA para estudar.
Pelo menos 15 estudantes russos se recusaram a voltar para casa desde o início do programa em 1993.
Konstantin Dolgov, do Ministério das Relações Exteriores do Kremlin, disse: “Uma situação inaceitável surgiu como resultado disso, quando nossos estudantes [russos] foram de fato submetidos a legislação dos Estados Americanos, onde os menores estão aptos a escolher, por conta própria e sem a permissão de seus pais, o seu lugar para viver ou serem adotados”.
John F. Tefft, embaixador dos EUA, respondeu em um comunicado através do site da embaixada de Moscou. Ele dizia: “Lamentamos profundamente esta decisão do governo russo em acabar com um programa que há 21 anos tem construído conexões profundas e fortes entre os povos da Rússia e dos Estados Unidos”.
Desde que a chamada lei contra “propaganda homossexual” entrou em vigor na Rússia em 2013, houve uma onda de russos que procuraram asilo nos países com mais direitos iguais para os homossexuais, incluindo os EUA.
Os dois países ficaram em desacordo em 2012, depois dos Estados Unidos barrarem a entrada de todos os suspeitos de abusos aos direitos humanos, levando a Rússia a proibir todas as adoções de crianças russas por americanos, bem como de quaisquer outras nações que permitem o “casamento” gay.

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