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sábado, 14 de março de 2015

Ativista dos direitos das mulheres: todos são iguais diante de Deus

Susan B. Anthony 

Bill Federer

Susan B. Anthony, cuja face está numa moeda de dólar, um selo de três centavos e cuja estátua está na Rotunda do Capitólio dos EUA, morreu em 13 de março de 1906.

Criada como evangélica quacre, o pai dela era dono de uma fábrica de tecidos de algodão e recusava comprar algodão de fazendeiros que possuíam escravos. 

A criação evangélica de Susan B. Anthony incutiu nela o conceito de que todos são iguais diante de Deus e motivou-a a realizar campanhas vigorosas em prol da liberdade de escravos e do direito das mulheres votarem. Por se opor às bebidas alcoólicas, à bebedeira e ao aborto, Susan se deparava com multidões, ameaças armadas, objetos atirados contra ela e em desenho, ela era mostrada enforcada.

Depois da Guerra Civil, Susan B. Anthony trabalhou muito para aprovar as Emendas 13, 14 e 15 da Constituição dos EUA. Ela conseguiu que as mulheres fossem matriculadas na Universidade de Rochester.

Susan B. Anthony foi presa por votar na eleição presidencial de 1872, dizendo que ela “categoricamente votou na chapa republicana — direto.” Catorze anos depois de sua morte, as mulheres americanas ganharam o direito de votar.

Depois de ficar sabendo que sua cunhada havia feito um aborto, Susan B. Anthony escreveu em seu diário: “Ela lamentará o dia em que ela violentou a natureza.”

Susan B. Anthony foi citada no jornal The Revolution, de julho de 1869: “Deploro o crime horrível do assassinato de crianças… Não importa qual seja o motivo, amor a uma vida cômoda, ou o desejo de salvar o inocente bebê em gestação de sofrimentos, a mulher que comete tal ato é imensamente culpada. Tal ato sobrecarregará a consciência dela em vida e sobrecarregará a alma dela na morte. Mas, oh, tem culpa tripla aquele que… a levou ao desespero que a impele a esse crime.”

Num discurso que ela deu várias vezes na década de 1870, Susan B. Anthony declarou: “Os processos legais em nossos tribunais por quebra de promessa, divórcio, adultério, bigamia, sedução, estupro e os jornais noticiando todos os dias de todos os anos escândalos e horrores de assassinatos de esposas, amantes vítimas de tiros, abortos e infanticídios: tudo isso faz com que os homens se lembrem sempre de sua incapacidade de lidar com o mal monstruoso da sociedade.”

Susan B. Anthony escreveu para Frances Willard em 1889: “Mais doce do que ter tido a alegria de cuidar de meus próprios filhos tem sido, para mim, ajudar a criar uma situação presente para as mães em geral, de modo que seus bebezinhos em gestação não sejam arrancados delas.”

Traduzido por Julio Severo do artigo do WorldNetDaily: Women’s rights activist: All are equal before God

Phonte: www.juliosevero.com

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