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quinta-feira, 19 de março de 2015

Se tratássemos a homossexualidade do jeito que tratamos o fumo


Bryan Fischer
Fumar é legalmente permitido, mas é letal. A homossexualidade também.
A homossexualidade só é legalmente permitida nos Estados Unidos por causa de um ato de tirania judicial cometido pelo Supremo Tribunal em 2003, no qual o tribunal impôs sua opinião de moralidade sexual nos EUA, algo que essa gente ilustre sempre nos diz que ninguém nunca deveria impor sobre ninguém. De qualquer forma, a homossexualidade é “legalmente” permitida, exatamente como fumar cigarros. E é do mesmo modo mortal.
As políticas públicas dos EUA para com ambas condutas e hábitos deveriam ser similares ou até a mesma coisa. Por exemplo, com relação aos nossos jovens, no mínimo deveríamos educá-los acerca dos enormes riscos de saúde envolvidos tanto no fumo quanto na homossexualidade, exortá-los a não se envolverem com ambas formas de conduta e fornecer recursos para ajudá-los a largar delas se eles começarem.

Não deveríamos permitir clubes estudantis pró-homossexualismo nas escolas de ensino secundário e faculdades, assim como não permitimos clubes de fumantes nas escolas.
Recentes artigos nos jornais New York Times e The Independent (Inglaterra) destacaram que as consequências de saúde do vício de fumar cigarros são muito piores do que imaginávamos.
Agora os riscos de saúde de envolvimento ativo no estilo de vida homossexual são, em linhas gerais, comparáveis aos riscos de saúde ligados ao fumo. Por exemplo, um estudo publicado na Revista Internacional de Epidemiologia relatou sobre o impacto da homossexualidade na expectativa de vida. Eis como a revista concluiu seu resumo sobre o estudo (o destaque é meu):
Num grande centro canadense, a expectativa de vida aos 20 anos para homens gays e bissexuais é 8 a 20 anos menos do que para todos os homens. Se o mesmo padrão de mortalidade fosse continuar, estimamos que aproximadamente metade dos homens gays e bissexuais atualmente com 20 anos não alcançarão seu aniversário de 65 anos. Até mesmo sob as hipóteses mais amplas, homens gays e bissexuais nesse centro urbano estão agora experimentando uma expectativa de vida semelhante à expectativa de vida de todos os homens no Canadá no ano de 1871.
Então, essa revista científica, que é revisada por especialistas e não dá para acusá-la de ser parte de uma vasta conspiração direitista, aponta que a participação ativa no estilo de vida homossexual roubará de um jovem algo entre oito a 20 anos de sua expectativa de vida, e reverterá sua expectativa de vida ao que era no século XIX.
Do jornal The Independent (o destaque é meu):
De cada três fumantes, dois morrem por causa de seu vício, uma recente pesquisa revelou.
Um estudo de 200.000 pessoas na Austrália — fumantes e não-fumantes acima da idade de 45 — revelou que mais pessoas morrem de fumar tabaco do que se pensava anteriormente.
Cria-se que aproximadamente metade dos fumantes de longa data morrem de doenças relacionadas ao fumo, tais como câncer e doença coronária, mas a estatística agora está em torno de 67%…
Isso significa que, com base no estudo, os 10 milhões de fumantes da Inglaterra morrerão 10 anos mais cedo do que aqueles que nunca fumaram ou do que aqueles que haviam parado de fumar e dado ao corpo tempo suficiente para se recuperar.
Do jornal New York Times (o destaque é meu):
Por pior que você pensasse que era fumar, é muito pior.
Um estudo recente acrescenta pelo menos cinco doenças e 60.000 mortes por ano para as vítimas do tabaco nos Estados Unidos. Antes do estudo, o vício de fumar era já culpado de aproximadamente meio milhão de mortes por ano nos EUA de 21 doenças, inclusive 12 tipos de câncer…
As pesquisas mostram que seus índices de morte são de duas a três vezes mais elevados do que os índices de morte de pessoas que nunca fumaram, e que em média, elas morrem mais de uma década antes do que os não fumantes.
Analisando as mortes entre os participantes de 2000 a 2011, os pesquisadores descobriram que, comparando com pessoas que nunca haviam fumado, os fumantes tinham uma probabilidade duas vezes maior de morrer de infecções, insuficiência renal, enfermidades respiratórias não ligadas anteriormente ao tabaco e doenças cardiovasculares e hipertensão, em que a pressão alta leva à insuficiência cardíaca. Os fumantes tinham também uma probabilidade seis vezes maior de morrer de uma doença rara causada por insuficiente fluxo sanguíneo para os intestinos…
“A epidemia de fumo ainda existe, e há uma necessidade de avaliar como o fumo está nos prejudicando como sociedade, para apoiar clínicos e políticas públicas de saúde,” disse Brian D. Carter, epidemiologista na Sociedade Americana de Câncer e o primeiro autor de um artigo sobre o estudo, que aparece na Revista de Medicina da Nova Inglaterra. “O caso ainda não está encerrado…”
Num editorial que acompanha o artigo, o Dr. Graham A. Colditz, da Escola de Medicina da Universidade de Washington em St. Louis, disse que as novas descobertas mostravam que as autoridades nos Estados Unidos subestimaram de modo considerável o efeito que o fumo tem na saúde pública. Ele disse que os fumantes, especialmente os que dependem da saúde pública, não haviam recebido ajuda suficiente para parar.
Nós desestimulamos os rapazes e as moças de desenvolverem um hábito de fumar porque os odiamos? É exatamente o contrário. Nós os amamos e não queremos ver o tabaco privá-los de sua saúde e de suas próprias vidas.
Nós queremos desestimular os rapazes e as moças de desenvolverem um hábito homossexual porque os odiamos? É exatamente o contrário. Nós os amamos e não queremos ver a homossexualidade privá-los de sua saúde e de suas próprias vidas.
A Associação Médica Gay e Lésbica (AMGL), que também não faz parte de uma vasta conspiração direitista, publica uma lista de pelo menos 10 riscos de saúde associados com a homossexualidade, lesbianismo e transgenerismo.
Eis apenas alguns dos riscos de saúde que a AMGL enumera para a homossexualidade: HIV/AIDS, DSTs (sífilis, gonorreia, clamídia, piolhos púbicos, hepatite, vírus do papiloma humano, herpes, etc.), abuso de drogas, abuso de álcool, transtornos alimentícios, depressão, ansiedade, câncer da próstata, câncer testicular, câncer colorretal e câncer anal.
Para usar os termos dos especialistas citados pelo New York Times, deveríamos “avaliar como (a homossexualidade) está nos prejudicando como sociedade,” reconsiderar nossas “políticas públicas de saúde” e assegurar que os homossexuais estejam “recebendo ajuda suficiente para parar.”
Queremos que eles aprendam que assim como ninguém é obrigado a ceder ao impulso de acender um cigarro, eles também não têm de ceder aos impulsos homossexuais.
Vamos começar a conversar.
Traduzido por Julio Severo do artigo da Associação Americana da Família: If We Treated Homosexuality Like We Treat Smoking

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