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quarta-feira, 10 de junho de 2015

Como o movimento homossexualista neutraliza o discurso Cristão



Quer entrar em um embate de ideias já praticamente derrotado? Simples! Basta aceitar os termos e pressupostos apresentados pelo adversário. Assim, não importa o que você disser, nem que a construção de seu pensamento possua uma lógica arrebatadora, no fim das contas, o malogro é inescapável e o insucesso evidente.

Na disputa entre os promotores da agenda homossexualista e os cristãos está ocorrendo exatamente isso. Estes, de boa-fé, com má estratégia e muita voluntariedade, acabam, invariavelmente, saindo derrotados das discussões ou, pelo menos, tendo a necessidade de ceder em alguns pontos, simplesmente, porque iniciam seus argumentos conforme a linguagem e pressupostos apresentados segundo a concepção do movimento LGBT.


Um desses falsos pressupostos é a ocorrência de uma violência sistemática ocorrida contra homossexuais, por causa de sua orientação sexual. Isso, neste país, decididamente, não existe! E isso é fácil de constatar. Basta observar os números divulgados, pelos próprios grupos LGBT, de mortes de homossexuais. 

Considerando a porcentagem de homossexuais existentes, segundo dados fornecidos por eles mesmos, vê-se que o número de mortes é inferior às que acontecem proporcionalmente entre o restante da população. Isso não significa que não possam existir casos (muito raros, é verdade) de ataques contra pessoas, por elas serem homossexuais. Em um país tão grande como o Brasil seria estranho se não houvesse nenhum caso desse tipo. 

Ainda assim, mesmo com a mídia sedenta por encontrar notícias que demonstrem isso e os promotores LGBT caçando agressores de gays em todos os rincões do país, quase todos (e foram poucos, diga-se de passagem) casos apresentados por eles mostraram-se sendo de violência cometida por homossexuais contra homossexuais ou descobriu-se que não tratava-se de agressões ou mortes motivadas pela opção sexual da vítima. 

Isso demonstra, sem um mínimo de dúvida, que essa perseguição tão alardeada, decididamente, não existe por aqui. É uma construção mentirosa montada para vitimizar um lado do debate, protegendo-o, assim, de ataques mais efusivos.

Por isso, entrar no debate aceitando a expressão “homofobia” como válida é permitir que uma mentira seja a norteadora das discussões. Ser homofóbico significa odiar gays, querer expulsá-los dos espaços comuns, segregá-los, impedir que tenham os mesmos direitos dos outros cidadãos. 

E, honestamente, quem pode dizer que homossexuais são segregados na sociedade brasileira? Eles ocupam altos postos no meio empresarial, são grande parte dos participantes do show business, não têm nenhum problema em exercer profissões tradicionais e estão em todos os meios sociais disponíveis a qualquer cidadão, inclusive, muitos deles, servindo como “formadores de opinião”, sendo procurados para darem seus palpites, sem nenhuma ressalva.

Apesar de tudo isso, tenho visto muitos cristãos e conservadores se manifestarem quanto a tudo o que tem envolvido essas discussões entre os dois grupos partindo, ao lançar seus argumentos, desse falso pressuposto: de que existe uma realidade, no Brasil, chamada homofobia. Com isso, esses cristãos iniciam seus argumentos já como que pedindo desculpas, como se justificando, afirmando que apesar de tudo não podemos ser homofóbicos, que não podemos ter preconceito. 

E, ao fazerem isso, acabam por, praticamente, neutralizar qualquer palavra mais incisiva que pudessem usar, já que, do outro lado, estão vítimas, pessoas perseguidas, e contra gente assim, tão sensibilizada com tamanha injustiça, não fica bem parecer grosseiro, não é?

O resultado disso são cristãos tíbios no discurso, dúbios nos argumentos e fracos na oratória. Passam tanto tempo justificando que não são homofóbicos, que não querem o mal dos homossexuais, que não concordam com qualquer tipo de preconceito que, quando precisam atacar o mal que o movimento homossexualista tem promovido na sociedade, já não possuem energia suficiente para isso.

Nesse tipo de batalha, a pior coisa é querer manter uma boa imagem, querer parecer educado e temer ferir suscetibilidades. Quando a verdade deixa de ser a base dos argumentos, quando, antes das razões, estão as impressões, não se pode mais dizer que há uma verdadeira discussão. Há apenas um artificialismo reinante, e, nesse caso, quem sai ganhando é quem não está preocupado com a realidade, mas apenas com a propaganda.


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