Na época, a cantora tinha 18 anos e ele teria a obrigado a beber álcool e usar drogas para se tornar menos inibida.
Na semana passada, o caso ganhou mais um capítulo. A cantora incluiu a Sony Music Entertainment na ação. Segundo o The Hollywood Reporter, a gravadora fez vista grossa em relação ao tratamento que Dr. Luke teria dado a ela e que isso a teria colocado em "perigo físico". Ela ainda alega que a empresa é em parte responsável por ter dado ao produtor "uma plataforma para continuar seu abuso".
Na ação, é dito que Dr. Luke também abusou de outras e que a Sony deveria ser responsabilizada também.
A pop star Kesha Sebert continuou sua ação bombástica contra o produtor Lukasz "Dr. Luke" Gottwald com uma queixa alterada que adiciona a Sony Music como réu por supostamente apoiar e ratificar o seu comportamento.
Na corte de Los Angeles, Kesha afirmou previamente que Luke, de 41 anos, deu drogas a ela, abusou dela, ameaçou tirar seus direitos de publicação e constantemente menosprezou sua aparência, conduzindo-a bulimia.
Ela agora voltou sua atenção para a Sony e alega em novos documentos obtidos pelo The Hollywood Reporter que as gravadoras estão desesperadas por "sensações pop" em meio a queda nas vendas e, assim, fizeram um "investimento substancial" - 60 milhões de dólares - no Dr. Luke por sua capacidade para desenvolver "talento cativante e criativo."
Mas Kesha, representada por Mark Geragos, afirma que há um custo para fazer negócios com o famoso produtor.
De acordo com a queixa alterada, a tendência de Dr. Luke de conduta abusiva era aberta e óbvia para os executivos [da Sony Music Entertainment], que ou conheciam a conduta e fecharam os olhos, não conseguiram investigar a conduta de Dr. Luke, não tomaram qualquer ação corretiva, ou ativamente esconderam o abuso de Dr. Luke."
Os representantes de Kesha alegaram que Dr. Luke abusou de outros e que a Sony deveria ser, em parte, responsável também.
"A conduta da SME colocou as artistas do sexo feminino de Jane Doe, incluindo a Sra. Sebert, em perigo físico, dando a Dr. Luke total controle criativo e empresarial, com recursos financeiros quase ilimitados, sobre jovens artistas do sexo feminino que, necessariamente, foram obrigadas a se tornarem dependentes de sua boa vontade."
A denúncia alega ainda que Kesha reclamou sobre os termos de seus acordos com Dr. Luke - que ele não vai "renegociar, como ele prometeu e de acordo com o costume da indústria" - e que a Sony tem "ratificado" isso dando a Dr. Luke um contrato e uma "plataforma para continuar seu abuso."
"Com base no comportamento da SME, a SME forçou um relacionamento abusivo entre Dr. Luke e a Sra. Sebert até hoje ", diz a denúncia alterada.
Os novos documentos legais são os últimos de uma ampliação legal que iniciou em outubro passado.
Um juiz da Califórnia está preparado para fazer sua própria decisão sobre a possibilidade de pausar a ação da Kesha em favor de Dr. Luke, em Nova York, nos termos de uma cláusula no contrato de Kesha com Dr. Luke.
A queixa alterada de Kesha tem por objetivo ser disputada na Califórnia, porque, trazendo a Sony na história, os advogados de Kesha argumentam que esses acordos estão sem uma cláusula do fórum de Nova York. Os advogados de Dr. Luke disputam essa leitura do contrato.
Mas se ou não essa disputa for realmente sobre o dinheiro, a Sony vai agora ter de enfrentar alegações de que ela deve ser responsabilizada por abuso sexual, assédio sexual, violência de gênero e muito mais. A ação alterada também afirma que a Sony continua a apoiar Dr. Luke sobre a "conduta concebida para destruir a carreira de Sra. Sebert em retaliação por Sra. Sebert bravamente antecipar suas alegações de abuso."
Sony se recusou a comentar. "Este parece ser um esforço desesperado", responde Christine Lepera, advogado de Dr. Luke. "São conclusões sem fatos, e não há nada de novo. Eles estão tentando enredar a Sony e isso não vai funcionar."
- The Hollywood Reporter
Na ação, é dito que Dr. Luke também abusou de outras e que a Sony deveria ser responsabilizada também.
A pop star Kesha Sebert continuou sua ação bombástica contra o produtor Lukasz "Dr. Luke" Gottwald com uma queixa alterada que adiciona a Sony Music como réu por supostamente apoiar e ratificar o seu comportamento.
Na corte de Los Angeles, Kesha afirmou previamente que Luke, de 41 anos, deu drogas a ela, abusou dela, ameaçou tirar seus direitos de publicação e constantemente menosprezou sua aparência, conduzindo-a bulimia.
Ela agora voltou sua atenção para a Sony e alega em novos documentos obtidos pelo The Hollywood Reporter que as gravadoras estão desesperadas por "sensações pop" em meio a queda nas vendas e, assim, fizeram um "investimento substancial" - 60 milhões de dólares - no Dr. Luke por sua capacidade para desenvolver "talento cativante e criativo."
Mas Kesha, representada por Mark Geragos, afirma que há um custo para fazer negócios com o famoso produtor.
De acordo com a queixa alterada, a tendência de Dr. Luke de conduta abusiva era aberta e óbvia para os executivos [da Sony Music Entertainment], que ou conheciam a conduta e fecharam os olhos, não conseguiram investigar a conduta de Dr. Luke, não tomaram qualquer ação corretiva, ou ativamente esconderam o abuso de Dr. Luke."
Os representantes de Kesha alegaram que Dr. Luke abusou de outros e que a Sony deveria ser, em parte, responsável também.
"A conduta da SME colocou as artistas do sexo feminino de Jane Doe, incluindo a Sra. Sebert, em perigo físico, dando a Dr. Luke total controle criativo e empresarial, com recursos financeiros quase ilimitados, sobre jovens artistas do sexo feminino que, necessariamente, foram obrigadas a se tornarem dependentes de sua boa vontade."
A denúncia alega ainda que Kesha reclamou sobre os termos de seus acordos com Dr. Luke - que ele não vai "renegociar, como ele prometeu e de acordo com o costume da indústria" - e que a Sony tem "ratificado" isso dando a Dr. Luke um contrato e uma "plataforma para continuar seu abuso."
"Com base no comportamento da SME, a SME forçou um relacionamento abusivo entre Dr. Luke e a Sra. Sebert até hoje ", diz a denúncia alterada.
Os novos documentos legais são os últimos de uma ampliação legal que iniciou em outubro passado.
Um juiz da Califórnia está preparado para fazer sua própria decisão sobre a possibilidade de pausar a ação da Kesha em favor de Dr. Luke, em Nova York, nos termos de uma cláusula no contrato de Kesha com Dr. Luke.
A queixa alterada de Kesha tem por objetivo ser disputada na Califórnia, porque, trazendo a Sony na história, os advogados de Kesha argumentam que esses acordos estão sem uma cláusula do fórum de Nova York. Os advogados de Dr. Luke disputam essa leitura do contrato.
Mas se ou não essa disputa for realmente sobre o dinheiro, a Sony vai agora ter de enfrentar alegações de que ela deve ser responsabilizada por abuso sexual, assédio sexual, violência de gênero e muito mais. A ação alterada também afirma que a Sony continua a apoiar Dr. Luke sobre a "conduta concebida para destruir a carreira de Sra. Sebert em retaliação por Sra. Sebert bravamente antecipar suas alegações de abuso."
Sony se recusou a comentar. "Este parece ser um esforço desesperado", responde Christine Lepera, advogado de Dr. Luke. "São conclusões sem fatos, e não há nada de novo. Eles estão tentando enredar a Sony e isso não vai funcionar."
- The Hollywood Reporter
Embora Kesha estivesse sob o forte controle de Dr. Luke e da Sony Music, já faz bastante tempo que ela mostrou sinais de que estaria querendo "acordar". Desde o lançamento do single "Die Young", em 2012, Kesha tem deixado escapar que não estava contente com o seu trabalho e que teria sido forçada a cantar essa música. Alguns meses depois, Kesha gravou uma música chamada "Dancing With the Devil" (Dançando com o diabo), que descreve bem sua relação com o manipulador Dr. Luke e com a indústria da música em geral.
Esse tipo de abuso que Kesha alega ter sofrido parece ser norma na indústria da música. Para conseguir apoio dos executivos e obter sucesso desejado, o artista precisa realmente "dançar com o diabo", submetendo a tudo que eles querem. Já dissemos inúmeras vezes neste site que o artista tem pouco, ou quase nenhum, controle sobre sua carreira - isso vai da imagem ao estilo de música que eles apresentam -tudo é cuidadosamente fabricado. Mas não é apenas isso, o artista tem que, muitas vezes, submeter-se a "relacionamentos amorosos arranjados" a fim de conseguir o apoio necessário na indústria. Isso pode explicar o porquê de alguns casais tão discrepantes no meio artístico (Beyonce e Jay-Z, Mariah Carey e Tommy Mottola, nos anos 90).
Os representantes de Kesha alegaram ainda que Dr. Luke abusou de outras artistas sob o conhecimento da Sony. Embora essa alegação não seja referente a ela, o caso de Dr. Luke/Kesha nos lembra de Mariah Carey nos anos 90, que alegou ter sofrido abusos de seu ex-marido, na época presidente da Sony Music. Tommy era 20 anos mais velho que a cantora e agia como um manipulador. Os dois formavam um casal estranho, como se ela tivesse se sucumbido a se casar em troca do sucesso que fez. Quando decidiu se divorciar, Mariah percebeu que a Sony Music estava tentando sabotar sua carreira (assista ao vídeo sobre Mariah Carey aqui).
Até o momento, parece que Dr. Luke está saindo na frente na disputa judicial. O juiz pausou a ação de Kesha contra ele nesta semana. Dificilmente, Kesha conseguirá fazer alguma coisa contra uma gigante como a Sony e seus protegidos e, provavelmente, será retaliada mais à frente. Este foi mais um capítulo da série "Quando você se junta à indústria da música, você literalmente vende sua alma para eles".
Fonte: Danizudo
...pois não há nada secreto que não há de ser revelado.
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