Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus a Paz do Senhor!
Nós estaremos desenvolvendo um tema superimportante que é a recompensa dos fiéis, pois há diferentes graus de recompensa no céu, dependendo de nossa fidelidade a Cristo na terra. Jesus disse:
"E eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras" (Ap 22:12).
Paulo disse que a obra de cada crente vai ser provada pelo fogo e, "se permanecer a obra de alguém que sobre o fundamento edificou, esse receberá galardão" (1 Co 3:14).
Em 2 Coríntios 5 está escrito que todos nós haveremos de aparecer perante o tribunal de
Cristo, "para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito" (v. 10)
A distinção entre dádiva e recompensa (galardão) nas Escrituras é bem clara.
A Graça é imerecida; é Dom Gratuito de Deus, recebida pela fé, sem dinheiro e sem preço.
Na Graça o melhor serviço é sem valor, a obrigação não é reconhecida e o valor não é considerado.
Porém, o Galardão é merecido; é o salário pelo serviço prestado, recebido pelas obras através do labor e sacrifício. No Galardão o menor serviço é lembrado, a obrigação é reconhecida e o valor é considerado.
O Galardão depende totalmente do crente; a Graça depende totalmente de Cristo. O Galardão olha para a fidelidade de crente; a Graça olha para a fidelidade de Deus. O galardão reconhece o mais simples serviço; a Graça ignora o melhor serviço.
A linguagem do Galardão é: “Vosso trabalho de amor.” A linguagem da Graça é: “não vem de vós.” A mensagem do Galardão é: “Servi ao Senhor.”
A mensagem da Graça é: “Àquele que não trabalha.” A voz do Galardão é: “Fostes fiel no pouco.” A voz da Graça é: “Nisto está o amor.”
Jesus disse que Ele está vindo de repente, e quando vier, Ele trará consigo recompensas para dar aos homens de acordo com o que fizeram. Isso nos ensina que haverá um tempo de galardão para os Cristãos.
Em 2 Timóteo 4, lemos as palavras de Paulo ao terminar seu ministério: “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda”.
A distribuição das recompensas será logo depois da vinda de Cristo para arrebatar Sua igreja. Deixaremos esse mundo, encontraremo-nos com Jesus Cristo nos ares, iremos à casa do Pai e então haverá um momento para os galardões.
Apenas as obras que sobreviverem o fogo de purificação de Deus vão ter valor eterno e serão dignas de galardão. Aquelas obras preciosas são conhecidas como “ouro, prata, pedras preciosas” (1 Co 3:12) e são essas obras que foram construídas sobre o alicerce de fé em Cristo.
As obras que não serão recompensadas são chamadas de “madeira, feno, palha” na mesma passagem em Coríntios e representam não obras ruins, mas sim atividades superficiais, sem nenhum valor eterno.
Os galardões serão distribuídos no “Tribunal de Cristo”, um lugar onde as vidas dos crentes serão avaliadas apenas com o propósito de distribuir as recompensas. O julgamento dos crentes nunca se refere à punição do pecado.
Jesus Cristo foi punido pelo nosso pecado quando Ele morreu na cruz, e Deus disse: “Pois, para com as suas iniqüidades, usarei de misericórdia e dos seus pecados jamais me lembrarei” (Hb 8:12). Que pensamento glorioso!
O Cristão nunca precisa temer punição, mas pode antecipar coroas de galardão que poderemos colocar aos pés de nosso Salvador.
A palavra grega que encontramos no Novo Testamento em grego, transliterada (escrita em caracteres da nossa própria língua) para galardão é misthós, que significa salário (Rm4.4) ou recompensa (Mt 5.46).
Galardão, portanto, pode ser entendido como recompensas que os salvos receberão na glória porvir, de acordo com suas obras (2 Co 5.10).
Devemos lembrar que a recompensa é como espada de dois gumes: “Vós, servos, obedecei... sabendo que do Senhor recebereis a recompensa da herança; servi a Cristo, o Senhor” porque “quem faz injustiça receberá a paga da injustiça que fez; e não há acepção de pessoas” (Cl 3:22-25).
Vejamos algumas das coisas que o Senhor há de retribuir naquele dia:
a) Piedade e Conduta Semelhantes de Deus: “Amais os vossos inimigos, fazei o bem, emprestai, nunca desanimado; e grande será a vossa recompensa e serei filhos do Altíssimo; porque ele é benigno até para com os ingratos e maus” (Lc 6:35).
Aqui a recompensa gira em torno da conduta e caráter à semelhança do nosso Pai celestial. Devemos amar a todos indistintamente assim como faz nosso Pai. Agindo assim é que seremos “filhos” (Ruiós = filhos maduros, grego) do Altíssimo.
b) Devoção Secreta: “Mas tu, quando orares, entra no teu quarto e, fechando a porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará”(Mt 6:6). Tal oração será respondida e recompensada.
c) Nossa Atitude de Coração: “Não julgueis e não sereis julgados... perdoai e sereis perdoados” (Lc 6:37).
Um servo do Senhor disse que “nossa vida está colocando, palavra por palavra, à sentença sobre nós nos lábios de Cristo.
A bondade e a glória são apenas parte de um todo: a bondade é o lado do sofrimento da glória e a glória é o lado resplandecente da bondade” .
d) Nosso Serviço: “E aquele que der até mesmo um copo de água fresca a um destes pequeninos, na qualidade de discípulo, em verdade em verdade vos digo que de modo algum perderá a sua recompensa”(Mt 10:42). Todo serviço que prestarmos ao Senhor será recompensado.
As medidas da recompensa serão devidamente pesadas pelo Senhor: “Quem recebe um profeta na qualidade de profeta, receberá a recompensa de profeta; e quem recebe um justo na qualidade de justo, receberá a recompensa de justo” (Mt 10:41)
Estas declarações manifestam de forma clara a tremenda e bendita verdade conhecida como a “lei da semeadura”: “Tudo o que o homem semear, isso também ceifará. Porque quem semeia na sua carne, na carne ceifará corrupção; mas quem semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna” (Gl 6:7, 8).
Lamentavelmente, quando lemos estas palavras nossas mentes se voltam para o problema do pecado. Entretanto, o sentido aqui é mais amplo, pois Paulo continua dizendo... “façamos o bem a todos, principalmente aos domésticos da fé” (v. 10), e no versículo 6 ele disse: “E o que está sendo instruído na palavra, faça participante em todas as boas coisas aquele que o instrui.”
Está claro que o contexto aqui é semear o bem através das boas obras. A expressão “levai as cargas uns dos outros” (v.2) está intimamente ligada com a questão das nossas posses.
Podemos entender que existem várias categorias de galardões. A Bíblia os menciona em Mateus 10.41 através das expressões "galardão de profeta" e "galardão de justo" essa divisão em categorias. Entretanto ela não especifica quais são os galardões que pertencem a que categoria.
Encontramos também a explicação de COROAS que indicam “prêmios” recebidos (galardão) por desempenhar determinadas tarefas.
No mundo antigo, a coroa tinha mais significado que hoje, claro porque havia mais reis! Mas em competições, por exemplo, o vencedor recebia uma coroa de louros ou depois de uma vitória em uma guerra havia vários tipos de coroas para identificar o grau de envolvimento e a intensidade da vitória alcançada.
Assim, fica mais fácil de entender porque é usada essa forma de explicação para “recompensas” que os seres humanos receberão por ter desempenhado uma tarefa ou não, já que o texto Bíblico mostra que as pessoas receberão galardões de acordo com sua atitude, positivas ou não, galardões considerados bons ou não.
Existe até uma forma de classificar os “galardões positivos” e como são alcançados, de acordo com o que segue:
Coroa Como Ganhar Fonte Bíblica
Alegria Ganhando almas (1Ts 2.19 ;Fp 4.1)
Vida Suportando provas, aflições e tentações, e mesmo assim permanecer fiel (Tg 1.12;Ap 2.10)
Incorruptibilidade Negando-se a si mesmo (1Co 9.25)
Glória Cuidando do rebanho (1Pe 5.4)
Justiça Ansiando pela volta de Cristo (2Tm 4.8)
A palavra grega para galardão é misthós , que significa salário (Rm.4:4) ou recompensa (Mt.5:46).
Paulo disse que a obra de cada crente vai ser provada pelo fogo e, "se permanecer a obra de alguém que sobre o fundamento edificou, esse receberá galardão" (1 Co 3:14).
Em 2 Coríntios 5 está escrito que todos nós haveremos de aparecer perante o tribunal de
Cristo, "para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito" (v. 10)
A distinção entre dádiva e recompensa (galardão) nas Escrituras é bem clara.
A Graça é imerecida; é Dom Gratuito de Deus, recebida pela fé, sem dinheiro e sem preço.
Na Graça o melhor serviço é sem valor, a obrigação não é reconhecida e o valor não é considerado.
Porém, o Galardão é merecido; é o salário pelo serviço prestado, recebido pelas obras através do labor e sacrifício. No Galardão o menor serviço é lembrado, a obrigação é reconhecida e o valor é considerado.
O Galardão depende totalmente do crente; a Graça depende totalmente de Cristo. O Galardão olha para a fidelidade de crente; a Graça olha para a fidelidade de Deus. O galardão reconhece o mais simples serviço; a Graça ignora o melhor serviço.
A linguagem do Galardão é: “Vosso trabalho de amor.” A linguagem da Graça é: “não vem de vós.” A mensagem do Galardão é: “Servi ao Senhor.”
A mensagem da Graça é: “Àquele que não trabalha.” A voz do Galardão é: “Fostes fiel no pouco.” A voz da Graça é: “Nisto está o amor.”
Jesus disse que Ele está vindo de repente, e quando vier, Ele trará consigo recompensas para dar aos homens de acordo com o que fizeram. Isso nos ensina que haverá um tempo de galardão para os Cristãos.
Em 2 Timóteo 4, lemos as palavras de Paulo ao terminar seu ministério: “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda”.
A distribuição das recompensas será logo depois da vinda de Cristo para arrebatar Sua igreja. Deixaremos esse mundo, encontraremo-nos com Jesus Cristo nos ares, iremos à casa do Pai e então haverá um momento para os galardões.
Apenas as obras que sobreviverem o fogo de purificação de Deus vão ter valor eterno e serão dignas de galardão. Aquelas obras preciosas são conhecidas como “ouro, prata, pedras preciosas” (1 Co 3:12) e são essas obras que foram construídas sobre o alicerce de fé em Cristo.
As obras que não serão recompensadas são chamadas de “madeira, feno, palha” na mesma passagem em Coríntios e representam não obras ruins, mas sim atividades superficiais, sem nenhum valor eterno.
Os galardões serão distribuídos no “Tribunal de Cristo”, um lugar onde as vidas dos crentes serão avaliadas apenas com o propósito de distribuir as recompensas. O julgamento dos crentes nunca se refere à punição do pecado.
Jesus Cristo foi punido pelo nosso pecado quando Ele morreu na cruz, e Deus disse: “Pois, para com as suas iniqüidades, usarei de misericórdia e dos seus pecados jamais me lembrarei” (Hb 8:12). Que pensamento glorioso!
O Cristão nunca precisa temer punição, mas pode antecipar coroas de galardão que poderemos colocar aos pés de nosso Salvador.
A palavra grega que encontramos no Novo Testamento em grego, transliterada (escrita em caracteres da nossa própria língua) para galardão é misthós, que significa salário (Rm4.4) ou recompensa (Mt 5.46).
Galardão, portanto, pode ser entendido como recompensas que os salvos receberão na glória porvir, de acordo com suas obras (2 Co 5.10).
Devemos lembrar que a recompensa é como espada de dois gumes: “Vós, servos, obedecei... sabendo que do Senhor recebereis a recompensa da herança; servi a Cristo, o Senhor” porque “quem faz injustiça receberá a paga da injustiça que fez; e não há acepção de pessoas” (Cl 3:22-25).
Vejamos algumas das coisas que o Senhor há de retribuir naquele dia:
a) Piedade e Conduta Semelhantes de Deus: “Amais os vossos inimigos, fazei o bem, emprestai, nunca desanimado; e grande será a vossa recompensa e serei filhos do Altíssimo; porque ele é benigno até para com os ingratos e maus” (Lc 6:35).
Aqui a recompensa gira em torno da conduta e caráter à semelhança do nosso Pai celestial. Devemos amar a todos indistintamente assim como faz nosso Pai. Agindo assim é que seremos “filhos” (Ruiós = filhos maduros, grego) do Altíssimo.
b) Devoção Secreta: “Mas tu, quando orares, entra no teu quarto e, fechando a porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará”(Mt 6:6). Tal oração será respondida e recompensada.
c) Nossa Atitude de Coração: “Não julgueis e não sereis julgados... perdoai e sereis perdoados” (Lc 6:37).
Um servo do Senhor disse que “nossa vida está colocando, palavra por palavra, à sentença sobre nós nos lábios de Cristo.
A bondade e a glória são apenas parte de um todo: a bondade é o lado do sofrimento da glória e a glória é o lado resplandecente da bondade” .
d) Nosso Serviço: “E aquele que der até mesmo um copo de água fresca a um destes pequeninos, na qualidade de discípulo, em verdade em verdade vos digo que de modo algum perderá a sua recompensa”(Mt 10:42). Todo serviço que prestarmos ao Senhor será recompensado.
As medidas da recompensa serão devidamente pesadas pelo Senhor: “Quem recebe um profeta na qualidade de profeta, receberá a recompensa de profeta; e quem recebe um justo na qualidade de justo, receberá a recompensa de justo” (Mt 10:41)
Estas declarações manifestam de forma clara a tremenda e bendita verdade conhecida como a “lei da semeadura”: “Tudo o que o homem semear, isso também ceifará. Porque quem semeia na sua carne, na carne ceifará corrupção; mas quem semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna” (Gl 6:7, 8).
Lamentavelmente, quando lemos estas palavras nossas mentes se voltam para o problema do pecado. Entretanto, o sentido aqui é mais amplo, pois Paulo continua dizendo... “façamos o bem a todos, principalmente aos domésticos da fé” (v. 10), e no versículo 6 ele disse: “E o que está sendo instruído na palavra, faça participante em todas as boas coisas aquele que o instrui.”
Está claro que o contexto aqui é semear o bem através das boas obras. A expressão “levai as cargas uns dos outros” (v.2) está intimamente ligada com a questão das nossas posses.
Podemos entender que existem várias categorias de galardões. A Bíblia os menciona em Mateus 10.41 através das expressões "galardão de profeta" e "galardão de justo" essa divisão em categorias. Entretanto ela não especifica quais são os galardões que pertencem a que categoria.
Encontramos também a explicação de COROAS que indicam “prêmios” recebidos (galardão) por desempenhar determinadas tarefas.
No mundo antigo, a coroa tinha mais significado que hoje, claro porque havia mais reis! Mas em competições, por exemplo, o vencedor recebia uma coroa de louros ou depois de uma vitória em uma guerra havia vários tipos de coroas para identificar o grau de envolvimento e a intensidade da vitória alcançada.
Assim, fica mais fácil de entender porque é usada essa forma de explicação para “recompensas” que os seres humanos receberão por ter desempenhado uma tarefa ou não, já que o texto Bíblico mostra que as pessoas receberão galardões de acordo com sua atitude, positivas ou não, galardões considerados bons ou não.
Existe até uma forma de classificar os “galardões positivos” e como são alcançados, de acordo com o que segue:
Coroa Como Ganhar Fonte Bíblica
Alegria Ganhando almas (1Ts 2.19 ;Fp 4.1)
Vida Suportando provas, aflições e tentações, e mesmo assim permanecer fiel (Tg 1.12;Ap 2.10)
Incorruptibilidade Negando-se a si mesmo (1Co 9.25)
Glória Cuidando do rebanho (1Pe 5.4)
Justiça Ansiando pela volta de Cristo (2Tm 4.8)
A palavra grega para galardão é misthós , que significa salário (Rm.4:4) ou recompensa (Mt.5:46).
Galardão, portanto, são as recompensas que os salvos receberão na glória porvir, de acordo com suas obras (2 Co 5:10).
A doutrina do galardão não é nenhum absurdo; ela encontra apoio escriturístico suficiente, tanto no Antigo Testamento (2 Cr 15:7; Is 40:10; Is 62:11), quanto no Novo Testamento (Mt 16:27; 1 Co 3:8,14; Ef 6:8; Ap 2:23; 11:18; 22:12).
Ocorre outra palavra grega no Novo Testamento que dá apoio a esta doutrina. Trata-se da palavra grega antapódosis cujo sentido é o de retribuição. Esta palavra é usada tanto no sentido positivo de recompensa (Cl 3:24; Lc 14:12) como no sentido negativo de punição (Rm11:9).
Existem várias categorias de galardões. A Bíblia os menciona em Mateus 10:41, através das expressões "galardão de profeta" e "galardão de justo". Entretanto ela não especifica quais são os galardões que pertencem a categoria de profeta ou de justo.
As Coroas
Outras passagens do Novo Testamento mencionam os galardões, fazendo referência apenas aos seus nomes e à forma como se consegue obtê-los. São as coroas que se constituem em número de cinco: Coroa da Alegria, Coroa da Vida, Coroa da Incorruptibilidade, Coroa da Glória e Coroa da Justiça.
Coroa da Alegria (1Ts 2:19; Fp.4:1): Esta Coroa será concedida aos ganhadores de alma. Paulo se refere aos irmãos que ele levou à Cristo como sendo a sua alegria e coroa. Portanto aqueles que ganham muitas almas receberão a Coroa da Alegria. Às vezes a coroa é símbolo de alegria (Is 28:1; Ct 3:11; Ez.23:42), e a Bíblia declara que há alegria no céu quando uma alma é ganha para Cristo (Lc 15:7).
Coroa da Vida (Tg 1:12; Ap 2:10): Esta Coroa não é a vida eterna como pensam muitos cristãos. O galardão é dado com base nas obras; a salvação é dada exclusivamente com base na graça de Deus.
A doutrina do galardão não é nenhum absurdo; ela encontra apoio escriturístico suficiente, tanto no Antigo Testamento (2 Cr 15:7; Is 40:10; Is 62:11), quanto no Novo Testamento (Mt 16:27; 1 Co 3:8,14; Ef 6:8; Ap 2:23; 11:18; 22:12).
Ocorre outra palavra grega no Novo Testamento que dá apoio a esta doutrina. Trata-se da palavra grega antapódosis cujo sentido é o de retribuição. Esta palavra é usada tanto no sentido positivo de recompensa (Cl 3:24; Lc 14:12) como no sentido negativo de punição (Rm11:9).
Existem várias categorias de galardões. A Bíblia os menciona em Mateus 10:41, através das expressões "galardão de profeta" e "galardão de justo". Entretanto ela não especifica quais são os galardões que pertencem a categoria de profeta ou de justo.
As Coroas
Outras passagens do Novo Testamento mencionam os galardões, fazendo referência apenas aos seus nomes e à forma como se consegue obtê-los. São as coroas que se constituem em número de cinco: Coroa da Alegria, Coroa da Vida, Coroa da Incorruptibilidade, Coroa da Glória e Coroa da Justiça.
Coroa da Alegria (1Ts 2:19; Fp.4:1): Esta Coroa será concedida aos ganhadores de alma. Paulo se refere aos irmãos que ele levou à Cristo como sendo a sua alegria e coroa. Portanto aqueles que ganham muitas almas receberão a Coroa da Alegria. Às vezes a coroa é símbolo de alegria (Is 28:1; Ct 3:11; Ez.23:42), e a Bíblia declara que há alegria no céu quando uma alma é ganha para Cristo (Lc 15:7).
Coroa da Vida (Tg 1:12; Ap 2:10): Esta Coroa não é a vida eterna como pensam muitos cristãos. O galardão é dado com base nas obras; a salvação é dada exclusivamente com base na graça de Deus.
De maneira nenhuma a vida eterna poderia ser concedida ou obtida por meio da fidelidade dos cristãos nos momentos de tribulação, embora se requeira tal fidelidade como prova de genuína salvação.
O fato é que muitos cristãos são reprovados em suas provações (Hb.12:5), mas apesar disso continuam salvos pela graça de Deus. Esta coroa, então, está vinculada à fidelidade nas tribulações. Aqueles que suportam provações e sofrimentos nesta vida, por causa do nome de Cristo, e permanecem fiéis no seu amor a Deus, receberão como prêmio a Coroa da Vida.
Coroa da Incorruptibilidade (2 Co 9:25,27): Esta Coroa será concedida àqueles que procuram viver uma vida incorruptível, de auto abnegação (Lc.9:23), renegando ao pecado, as obras da carne, e vivendo uma vida íntegra diante de Deus e dos homens.
Coroa da Glória (1ª Pe 5:2-4): Esta coroa será concedida aos pastores que desempenharem bem seus ministérios e também àqueles que liderarem com fidelidade sobre o povo de Deus, procurando sempre o bem das ovelhas de Cristo, sempre com intuito de fazê-las crescer, alimentando-as na fé e no amor de Deus.
Coroa da Justiça (2 Tm.4:8): Receberão esta Coroa aqueles cujas vidas foram entregues inteiramente em prol do reino de Deus (Mt.6:33), e àqueles que demonstram uma ardente expectativa pela volta de Cristo e a desejam ardentemente.
São estes aqueles que oram com intensidade no espírito: Maranatha (Ap 22:17,20).
Para quê Coroas?
Há quem pense que as Coroas devem ser desprezadas porque a salvação não é um evento competitivo, cujos ganhadores poderão exibir seus prêmios nos céus.
Tal raciocínio, no entanto, é errôneo, pois satisfazer-se somente com a salvação em si desvinculada de recompensas não é uma atitude cristã, embora pareça que os tais assim agem movidos apenas pelo amor a obra de Cristo, não visando prêmios nem interesse pessoal, exceto a própria salvação.
Os galardões serão oferecidos a Cristo (Ap 4:10,11; Rm 11;35,36), pois as obras que os cristãos realizam no Espírito, são também frutos da graça de Deus (Is 26:12; Fp 2:13; Hb 13:20,21).
Cada palavra, pensamento ou ato nosso é como uma semente que lançamos no solo. Um dia a colheita surgirá: será ela linda ou alarmante? Por isso devemos semear no Espírito e não na carne.
Devemos considerar seriamente estes quatro pontos: quando semeamos, os que semeamos, quanto semeamos e o porquê semearam.
“Olhai por vós mesmos, para que não percais o fruto do vosso trabalho, antes recebei a plena recompensa” (2 Jo 8).
Cada um de nó devemos fazer a obra de Deus da melhor maneira possível pois Deus não haverá de recompensar-nos pelas quantidade de obras realizadas e sim pela qualidade delas.
Ele irá considerar as obras cujas motivações foram sinceras e verdadeiras; porém aqueles que ao fazer algo para o Senhor tocam a trombeta já receberam o seu galardão aqui na terra não restando algo a receber nos céus.
A nossa oração a Deus é no sentido de que cada um de nós façamos a obra do Senhor para a Glória de Deus. Amém!
| Autor: Jânio Santos de Oliveira
| Divulgação: estudosgospel.com.br
O fato é que muitos cristãos são reprovados em suas provações (Hb.12:5), mas apesar disso continuam salvos pela graça de Deus. Esta coroa, então, está vinculada à fidelidade nas tribulações. Aqueles que suportam provações e sofrimentos nesta vida, por causa do nome de Cristo, e permanecem fiéis no seu amor a Deus, receberão como prêmio a Coroa da Vida.
Coroa da Incorruptibilidade (2 Co 9:25,27): Esta Coroa será concedida àqueles que procuram viver uma vida incorruptível, de auto abnegação (Lc.9:23), renegando ao pecado, as obras da carne, e vivendo uma vida íntegra diante de Deus e dos homens.
Coroa da Glória (1ª Pe 5:2-4): Esta coroa será concedida aos pastores que desempenharem bem seus ministérios e também àqueles que liderarem com fidelidade sobre o povo de Deus, procurando sempre o bem das ovelhas de Cristo, sempre com intuito de fazê-las crescer, alimentando-as na fé e no amor de Deus.
Coroa da Justiça (2 Tm.4:8): Receberão esta Coroa aqueles cujas vidas foram entregues inteiramente em prol do reino de Deus (Mt.6:33), e àqueles que demonstram uma ardente expectativa pela volta de Cristo e a desejam ardentemente.
São estes aqueles que oram com intensidade no espírito: Maranatha (Ap 22:17,20).
Para quê Coroas?
Há quem pense que as Coroas devem ser desprezadas porque a salvação não é um evento competitivo, cujos ganhadores poderão exibir seus prêmios nos céus.
Tal raciocínio, no entanto, é errôneo, pois satisfazer-se somente com a salvação em si desvinculada de recompensas não é uma atitude cristã, embora pareça que os tais assim agem movidos apenas pelo amor a obra de Cristo, não visando prêmios nem interesse pessoal, exceto a própria salvação.
Os galardões serão oferecidos a Cristo (Ap 4:10,11; Rm 11;35,36), pois as obras que os cristãos realizam no Espírito, são também frutos da graça de Deus (Is 26:12; Fp 2:13; Hb 13:20,21).
Cada palavra, pensamento ou ato nosso é como uma semente que lançamos no solo. Um dia a colheita surgirá: será ela linda ou alarmante? Por isso devemos semear no Espírito e não na carne.
Devemos considerar seriamente estes quatro pontos: quando semeamos, os que semeamos, quanto semeamos e o porquê semearam.
“Olhai por vós mesmos, para que não percais o fruto do vosso trabalho, antes recebei a plena recompensa” (2 Jo 8).
Ele irá considerar as obras cujas motivações foram sinceras e verdadeiras; porém aqueles que ao fazer algo para o Senhor tocam a trombeta já receberam o seu galardão aqui na terra não restando algo a receber nos céus.
A nossa oração a Deus é no sentido de que cada um de nós façamos a obra do Senhor para a Glória de Deus. Amém!
| Autor: Jânio Santos de Oliveira
| Divulgação: estudosgospel.com.br
Excelente... estou ensinando a igreja sobre "novo céu e nova terra". Obrigada
ResponderExcluirMuito bom mesmo
ResponderExcluirPara que servem as coroas? Para serem colocadas nas cabeças de quem lhe é dada autoridade. Isso significa que os galardões para aqueles que irão receber, serão posições de administração no REINO MILENAR aqui na terra onde Cristo reinará por mil anos. Nem todos irão reinar com Cristo, mesmo estando salvo para a eternidade. Os que foram "infiéis" no pouco, ficarão de fora da Administração do Reino juntamente com Cristo, porque suas obras foram reprovadas (madeira, feno e palha ). Todavia será salvo porque creu em Cristo Jesus e o confessou como Senhor e Deus.
ResponderExcluirMiriam, que linda contribuição!
ExcluirCristão não vai ser salvo por obras,mas todo cristão tem que ter obras
ResponderExcluirDeveria ter, mas muitos não terão. Ate porque haverá muito cristão se convertendo no último momento, igual ao ladrão na cruz.
ExcluirMaravilhoso estudo 😍 Ameiii
ResponderExcluirMuito bom
ResponderExcluirextraordinário, muito obrigada!
ResponderExcluir