O YouTube censurou o trailer do filme “Audacity” (“audácia”, em tradução do inglês), que fala sobre a fragilidade dos argumentos de que a prática homossexual é imutável.
O vídeo mostrava pessoas sendo entrevistadas sobre a homossexualidade, com opiniões favoráveis, e depois, dizendo que havia sentido nos argumentos apresentados pelo entrevistador de que a atração por alguém do mesmo sexo não é algo definitivo.
De acordo com o aviso publicado pelo YouTube no link onde o vídeo estava publicado, o material teria sido removido “por violar a política do YouTube contra spam, golpes e conteúdo comercialmente enganoso”.
O cineasta responsável pela produção, Ray Comfort, afirmou que a censura da plataforma de vídeos do Google aconteceu “por causa da religião”, já que há clara e manifesta inspiração no cristianismo nos argumentos usados para contrapor a defesa da homossexualidade.
Como contramedida, o trailer do filme foi publicado na plataforma Vimeo, e o cineasta convocou as pessoas a assistirem e observarem se o filme, de alguma forma, é “spam, um golpe ou tem conteúdo comercialmente enganoso”.
De acordo com o WND, o trailer teve mais de 130 mil visualizações em menos de 20 dias, o que segundo Comfort, representa uma “ironia”: “Ano passado, o YouTube nos enviou um troféu e disse: ‘Parabéns por superar 100 mil assinantes. Então, eu suspeito que alguém dentro da empresa, com uma visão de mundo diferente, o assistiu e não gostou do que viu”, pontuou.
Para Comfort, a base de argumento dos ativistas gays é que os homossexuais, assim como os negros, nascem dessa forma, e por esse motivo devem existir leis que os protejam de preconceito e discriminação. Esse ponto de vista estabelece a homossexualidade como algo no mesmo patamar de uma etnia, só que com a versatilidade de estar presente em pessoas de todas as etnias.
No entanto, o argumento usado por Comfort no filme mostra que muitas pessoas mudaram de opinião sobre o “nascimento homossexual” ao ouvirem seus pontos de vista. “Para eles é muito irritante eu não poder ajudar no ‘argumento gay’, então eles decidiram nos censurar. Ou, dizendo de outra forma, eles nos discriminaram por causa de nossa religião”, disse o cineasta.
O Google, no entanto, negou que tenha havido censura por causa da religião, e afirmou que “não comenta sobre vídeos individuais”, e destacou que “se um vídeo que viole essas políticas é sinalizado pela nossa comunidade, ele é removido”.
Para o cineasta, o trailer do filme é como a “voz de João Batista no deserto, preparando o caminho para o filme”.
A “audácia” argumentativa e artística do filme está em seu formato, que mescla depoimentos reais com a apresentação de uma trama de ficção. “O filme vai ainda mais fundo, mostrando aqueles que falam a verdade em amor”, disse o cineasta, que acredita que o longa-metragem “tem o poder de mudar essa cultura através do Evangelho, e até mesmo trazer a cura entre a igreja e a comunidade LGBT”.
Fonte: Instituto Gamaliel
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