Por Luis A R Branco
Ao ler a Revista Superinteressante, Edição 351, de Setembro de 2015, deparo-me na página 39 com uma pequena nota exegética atribuída à Marcos Gladstone, onde o mesmo de forma equivocada e perniciosa traduz a palavra μαλακός do texto original grego de I Co 6:9-10, como um termo meramente genérico tais como "depravador e de costumes infames", ignorando a tradução literal do texto que significa "afeminados".
Gladstone na verdade faz pouco ou nenhum esforço para compreender e explicar aquilo que já é óbvio no texto em língua portuguesa. No original o texto tem o sentido claro, não apenas numa palavra isolada, mas em todo o seu contexto de alguém que assume o papel numa atividade sexual com pessoas do mesmo sexo.
Mesmo que isolássemos a palavra μαλακός ela continuaria com o mesmo significado literal: "afeminado". O consenso comum entre os estudiosos da língua grega, tal como Gagnon, ao tratar da prática homossexual (Gagnon, Homosexual Practice, 306; Scroggs, The New Testament, 106–8), refere-se a palavra μαλακός como um praticante passivo da homossexualidade.
Além de simplista e tendencioso em sua explicação, Gladstone revela-se não apenas como um péssimo exegeta como também um péssimo hermeneuta ao excluir da sua análise todo o contexto.
Como indivíduo acredito que precisamos respeitar os direitos dos homossexuais ou gays, como preferirem ser chamados, no entanto, tentar construir uma tolerância e aceitação sobre pressupostos equivocados não é apenas um erro, mas uma estupidez.
Phonte: Verdade na Prática
Gladstone na verdade faz pouco ou nenhum esforço para compreender e explicar aquilo que já é óbvio no texto em língua portuguesa. No original o texto tem o sentido claro, não apenas numa palavra isolada, mas em todo o seu contexto de alguém que assume o papel numa atividade sexual com pessoas do mesmo sexo.
Mesmo que isolássemos a palavra μαλακός ela continuaria com o mesmo significado literal: "afeminado". O consenso comum entre os estudiosos da língua grega, tal como Gagnon, ao tratar da prática homossexual (Gagnon, Homosexual Practice, 306; Scroggs, The New Testament, 106–8), refere-se a palavra μαλακός como um praticante passivo da homossexualidade.
Além de simplista e tendencioso em sua explicação, Gladstone revela-se não apenas como um péssimo exegeta como também um péssimo hermeneuta ao excluir da sua análise todo o contexto.
Como indivíduo acredito que precisamos respeitar os direitos dos homossexuais ou gays, como preferirem ser chamados, no entanto, tentar construir uma tolerância e aceitação sobre pressupostos equivocados não é apenas um erro, mas uma estupidez.
Phonte: Verdade na Prática
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