Ação seria “resposta” a ataques russos na Síria. EI afirma ter abatido avião russo no Egito
No mundo inteiro se noticia a queda do avião da companhia aérea russa Kogalymavia (também chamada de Metrojet). Foram 224 mortes no choque da aeronave com o solo na região do Sinai, Egito. Segundo as primeiras informações o motivo do acidente foi uma falha técnica.
Contudo, o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) usou sua conta oficial no Twitter para reivindicar a responsabilidade pela derrubada um avião Airbus A-321.
“Os soldados do Califado foram capazes de derrubar um avião russo na província do Sinai que transportava mais de 220 cruzados que foram todos mortos”, diz o comunicado publicado pelos jihadistas, indicando que seria uma retaliação aos ataques russos na Síria.
Os primeiros informes das agências internacionais de notícias, o avião se dividiu em duas partes e os corpos foram espalhados num raio de 5 km.
O primeiro-ministro egípcio, Ismail Sharif, confirmou o acidente. A queda ocorreu quando a aeronave estava a 30.000 pés de altitude (9.144 m). Como caiu em uma área montanhosa no centro do deserto do Sinai, é difícil o acesso das equipes de resgate ao local.
O presidente russo, Vladimir Putin, após dar as condolências aos familiares das vítimas, afirmou que enviou equipes de emergência russas para o Egito. Foi decretado luto nacional neste domingo (1º).
A afirmação que o EI seria o responsável gerou diferentes reações. Especialistas apontam que o grupo pode estar tentando se aproveitar da situação para “compensar” as constantes derrotas que tem sofrido contra forças russas. Segundo o Centro de Estudos do Radicalismo, mais de 20 mil estrangeiros de 50 países se juntaram a grupos sunitas radicais em 2014. A maioria luta ao lado do Estado Islâmico.
Nas últimas semanas, milhares teriam saído da região por causa dos bombardeiros precisos liderados pelos russos. Seus líderes haviam declarado “guerra” contra Rússia e temia-se que o país fosse vítima de atentados terroristas. Existem ramificações do EI fora da Síria e do Iraque. Em julho, o braço egípcio do grupo havia feito ataques contra navios na fronteira do Egito com Israel.
O fato de a mensagem no Twitter chamá-los de “cruzados”, termo medieval usado pelos muçulmanos para se referir aos cristãos, indica o grau de animosidade. O ministro da Defesa da Rússia convocou uma reunião de emergência para debaterem sobre as circunstâncias da queda do avião. Com informação das agências de notícia
Assista a suposta prova
Via Amigos da Direita
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