Um alerta foi emitido na segunda-feira, dia 16 informa que o El-niño piorará demais em 3 meses, a Organização Mundial da Meteorologia, pediu que as medidas de prevenção implantadas em países aumentem.
Habitualmente, os episódios do El Niño se intensificam no final do ano e alcançam a fase máxima entre outubro e janeiro, as vezes eles persistem até o primeiro trimestre antes de começar a perderem força. Em agosto de 2015, as temperaturas da superfície do mar já chegaram a atingir 1,3 e 2 graus acima da média, superando em 1 grau o nível habitual do El Niño.
Estimativas apontam que, no restante do ano, a temperatura da superfície da água do mar irá superar a temperatura normal em 2 graus centígrados, por isso a atual passagem do El Niño estará entre as três mais fortes registradas desde 1950.
Estimativas apontam que, no restante do ano, a temperatura da superfície da água do mar irá superar a temperatura normal em 2 graus centígrados, por isso a atual passagem do El Niño estará entre as três mais fortes registradas desde 1950.
O maior problema recai no fato de as condições meteorológicas do planeta terem se alterado por causa da mudança climática e as condições não são as mesmas de uma década e meia atrás: tendência geral para um aumento da temperatura do oceano, derretimento das geleiras do Ártico e diminuição de mais de 1 milhão de quilômetros quadrados da camada de neve no hemisfério norte.
A OMM teme que a interação entre o aquecimento global e o fenômeno possam ter efeitos desconhecidos e muito prejudiciais. Neste ano, o El Niño contribuiu para uma grande seca na América Central e acredita-se que em partes da América do Sul, especialmente no Equador e no Peru, possa provocar os mesmos desastres que no último grande episódio entre 1997-1998.
E é provável a relação com o aquecimento global. Segundo informações retiradas do site de monitoramento APOLO 11, Algumas imagens comparativas mostram as diferenças entre o El-niño de 97 (até então mais forte já registrado), 2015 já entra pra história como o ano mais quente, agora a situação pode ficar pior no Nordeste/Norte Oriental do Brasil com as grandes estiagens e mais calamitosa na chuvosa região Sul.
As medições mostram que o aquecimento da superfície das águas do Oceano Pacífico Central e Oriental eleva o nível médio da superfície local, já que o calor, em física, faz objetos expandirem e o frio contrai. A imagem abaixo mostra os padrões registrados e suas anomalias.
As consequências de mudanças abruptas climáticas refletem em todo o Planeta, grandes inundações, secas severas, tempestades mais intensas são só a gota do que estamos passando.
Climatologia Geografica via Últimos Acontecimentos
DeOlhOnafigueira
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