O grupo rebelde muçulmano Seleka atacou uma aldeia cristã em meados setembro na República Centro-Africana (RAC), matando 26 civis, no pior atentado registrado no ano. Segundo testemunhas, os jihadistas iam de porta em porta, visando matar apenas os cristãos que residem em Ndomete.
Segundo o porta-voz presidencial Albert Mokpeme: “Foi um massacre. Eles iam de casa em casa, o chefe da aldeia estava entre as vítimas.”.
Os Seleka são responsáveis por um golpe de Estado que removeu o presidente Francoise Bozizé do poder, em março de 2013. Cristão, Bozizé foi substituído pelo comandante rebelde Michel Djotodia. Desde então soldados muçulmanos passaram a perseguir e matar cristãos.
Grupos minoritários das milícias denominadas antiBalaka, de maioria cristã, reagiram e a guerra civil tomou conta de parte do país.
Embora os funcionários do governo neguem que os ataques sejam por motivação religiosa, os Seleka são reconhecidamente muçulmanos e os antiBalaka são cristãos que não querem a islamização da RCA.
Nem a ONU nem o papa obtiveram êxito
O governo mostra-se incapaz de controlar o grupo rebelde. Existem vários relatos de Selekas saqueando lojas e matando famílias inteiras.
Combates entre os dois grupos eclodiram este mês na cidade de Kaga-Bandoro, perto da aldeia Ndomete. Os muçulmanos saquearam uma igreja e parte do comércio. Acredita-se que a morte dos 26 cristãos tenha sido um desdobramento disso.
Peter Bouckaert, diretor de emergências da ONG Human Rights Watch, afirma que a situação no país é tensa. “Imagine os quatro cavaleiros do apocalipse e você terá a imagem do que acontece”, asseverou.
A Missão Multidimensional Integrada de Estabilização das Nações Unidas na República Central Africana (MINUSCA) tem várias tropas no país, mas não é capaz de impedir a perseguição religiosa.
No final de 2015, o papa Francisco visitou a mesquita central de Bangui, capital da República Centro-Africana. Diante de uma multidão, afirmou que cristãos e mulçumanos são “irmãos” e pediu o fim da violência no país. Seu apelo não teve resultados práticos.
Embora os funcionários do governo neguem que os ataques sejam por motivação religiosa, os Seleka são reconhecidamente muçulmanos e os antiBalaka são cristãos que não querem a islamização da RCA.
Nem a ONU nem o papa obtiveram êxito
O governo mostra-se incapaz de controlar o grupo rebelde. Existem vários relatos de Selekas saqueando lojas e matando famílias inteiras.
Combates entre os dois grupos eclodiram este mês na cidade de Kaga-Bandoro, perto da aldeia Ndomete. Os muçulmanos saquearam uma igreja e parte do comércio. Acredita-se que a morte dos 26 cristãos tenha sido um desdobramento disso.
Peter Bouckaert, diretor de emergências da ONG Human Rights Watch, afirma que a situação no país é tensa. “Imagine os quatro cavaleiros do apocalipse e você terá a imagem do que acontece”, asseverou.
A Missão Multidimensional Integrada de Estabilização das Nações Unidas na República Central Africana (MINUSCA) tem várias tropas no país, mas não é capaz de impedir a perseguição religiosa.
No final de 2015, o papa Francisco visitou a mesquita central de Bangui, capital da República Centro-Africana. Diante de uma multidão, afirmou que cristãos e mulçumanos são “irmãos” e pediu o fim da violência no país. Seu apelo não teve resultados práticos.
Com informações Christian Times
Phonte: Gospel Prime
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