Unico SENHOR E SALVADOR

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quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Trump, Obama, Hillary e OTAN


Julio Severo

Recentes manchetes importantes mostram o contraste entre Donald Trump e Barack Obama em suas posturas sobre a OTAN:

DailyMail:
“Trump acusado de colocar em perigo o futuro da segurança da OTAN e da Europa ao colocar condições para defender outros membros contra a Rússia.”

Washington Times:
“Donald Trump: Os EUA não necessariamente defenderiam países da OTAN atacados pela Rússia.”

CNN
:“Obama une-se a líder da OTAN enquanto Trump zomba da OTAN.”

New York Times
: “Obama Diz à OTAN que ‘Europa Pode Contar com’ EUA.”

Associated Press:
“Presidente Obama faz duras críticas a Trump dizendo que os comentários de Trump sobre a OTAN mostram ‘falta de preparo’ no que se refere à política externa.”

O candidato republicano Donald Trump disse que os EUA não necessariamente defenderiam outros países da OTAN se fossem atacados pela Rússia e que a defesa da OTAN a seus países membros não é incondicional.

A Europa ficou “aterrorizada”!

Obama e elevados comandantes militares da OTAN rapidamente acusaram Trump de minar a mais importante aliança militar dos EUA.

James Stavridis, almirante aposentado de 4 estrelas da Marinha que serviu como o 16º comandante aliado supremo da OTAN, tuitou: “Trump sobre OTAN: muito perigoso, apavorará nossos aliados mais chegados.”

Os democratas também se juntaram ao ataque, dizendo: “Ronald Reagan teria ficado envergonhado. Harry Truman teria ficado envergonhado. Republicanos, democratas e independentes que ajudaram a construir a OTAN como a aliança militar mais bem-sucedida na história todos chegariam à mesma conclusão: Donald Trump é impetuoso, inepto e fundamentalmente mal-preparado para ser comandante supremo dos EUA.”

Em contraste, Obama disse que a candidata democrata Hillary Clinton tem suprema capacidade de tornar a OTAN mais forte.

Ele tem prometido compromisso inabalável na defesa da Europa, chegando a dizer que “em bons e maus tempos, a Europa pode contar com os Estados Unidos.”
Em 2014, sob insistência de Obama a OTAN criou um exército de reação rápida de 4.000 soldados para “contra-atacar uma Rússia ressurgente.”

Esse número insignificante de soldados da OTAN constitui muito mais provocação do que defesa. Se a Rússia fosse realmente uma ameaça, o número de soldados teria de ser 100 vezes maior antes que esse exército chegasse a começar a ter a capacidade de um exército defensivo. Qual é então o propósito de tal número insignificante de soldados da OTAN estacionados na fronteira da EU contra a Rússia? Só Obama e os neocons usando a UE e a OTAN para provocações desnecessárias, enquanto o inimigo real, a imigração islâmica, tem espaço livre para invadir a Europa.

No entanto, as elites europeias estão “aterrorizadas” não com as hordas islâmicas já invadindo a Europa, mas com a Rússia.

Igualmente “aterrorizados” estão os neocons americanos, que querem um presidente americano para tornar a OTAN mais forte contra a Rússia. Mas a atual esperança republicana para presidente está despedaçando seus sonhos de expansão militar.

Hillary é a única esperança neocon para a expansão da OTAN.

De acordo com o escritor conservador Michael Savage numa reportagem do WND:

“Os neocons… fazem muito dinheiro em cima de conflitos militares. Quando o mundo está em guerra, os neocons e a indústria bélica que trabalha com eles lucram enormes quantias de dinheiro. 

Os neocons não se importam de que lado você está, enquanto puderem trabalhar com você para criar uma situação política que eles consigam fazer crescer até virar guerra, e aí eles começam a tirar lucro.”

Savage aponta que Obama e seus neocons, não conservadores, criaram uma revolução na Ucrânia para afastá-la da Rússia e colocá-la, eventualmente, na órbita da OTAN.

Obama e seus neocons querem a Ucrânia na OTAN e estão dispostos a fazer guerra para conseguir isso. Em contraste, Trump não tem mostrado, até agora, nenhuma disposição de seguir as paixões neocons para iniciar uma guerra na Ucrânia contra a Rússia.

Na semana passada, o presidente ucraniano Petro Poroshenko convidou Trump para uma reunião, mas, de acordo com o DailyMail, “o governo ucraniano diz que o candidato republicano não deu a mínima bola para eles.”

Entretanto, Hillary Clinton se encontrou com Poroshenko e lhe prometeu que ficaria do lado da Ucrânia contra a “agressão russa.”

Ela acrescentou que se eleita, ela espera aprofundar e intensificar a cooperação com a Ucrânia.

Outro grande apoiador da Ucrânia é o bilionário esquerdista George Soros, que investiu pesadamente na crise da Ucrânia. A revolução ucraniana foi mais que uma revolução do povo. Foi a revolução de Soros, e seu troféu especial. Foi sua coroa revolucionária.

Michael Savage também disse:

“O propósito original do governo dos EUA ao encenar um golpe na Ucrânia era afastar a Ucrânia da Rússia e levar a Ucrânia à União Europeia. Em outras palavras, os neocons e os “moderados” comprados do governo de Obama queriam tirar, à força, o controle da Ucrânia das mãos de Putin e ganhar controle econômico e energético sobre o país.”

O propósito original da OTAN nunca havia sido ganhar controle econômico e energético sobre nações. Mas agora, sob a força bruta dos neocons, inclusive Obama e Hillary, a OTAN é uma marionete que faz das nações marionetes dos interesses dos neocons. A OTAN se tornou uma ferramenta poderosa para a ganância dos neocons.

A OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) é uma aliança militar americana criada para proteger a Europa da União Soviética e seu comunismo. Mas a União Soviética está extinta desde 1991, e uma nova ameaça poderosa está engolindo a Europa bem debaixo do nariz da OTAN: a invasão islâmica.

Há evidência abundante de que a ameaça islâmica é real: atentados terroristas são cada vez mais comuns nas nações europeias que só viam paz em décadas recentes. O islamismo e seus adeptos estão mudando dramaticamente o panorama europeu pacífico.

Além disso, há evidência abundante de que o influxo de imigração islâmica está aumentando o antissemitismo e a violência contra os judeus. O antissemitismo na Europa está historicamente ligado à grande violência contra os judeus, inclusive a Inquisição e o nazismo. A invasão islâmica está preparando o caminho para a reconstrução de ambas máquinas assassinas antijudaicas.
Há um movimento de judeus deixando a Europa por causa da violência antissemita diretamente ligada ao aumento da população de imigrantes islâmicos.

A OTAN não tem feito nada para proteger a Europa do islamismo. A OTAN não tem feito nada para proteger os judeus europeus do antissemitismo predominante dos invasores islâmicos. Aliás, o único membro islâmico da OTAN, a Turquia, tem tido uma aliança astuta com o ISIS e tem sido a principal porta para a invasão islâmica na União Europeia. 

A Turquia está inundando a Europa com islamistas.
Um amigo na Turquia me disse no ano passado que a Turquia fornece documentos e passaportes falsos para islamistas entrarem na Europa. Com a Turquia islâmica e com uma OTAN misteriosamente indisposta a combater a ameaça islâmica, é muito suspeito que o único foco da OTAN e dos neocons seja a Rússia.

Se hoje a OTAN fosse honesta em seus propósitos e necessária e útil em seus objetivos, focaria:

· Na ameaça islâmica.
· Em atrair a Rússia para ser membro da OTAN.

Provavelmente, isso nunca acontecerá, pois Obama quer uma OTAN forte contra a Rússia, não contra a ameaça islâmica.

Discordo de Trump em questões pró-família. Ele tem um histórico muito fraco nessas questões. Mas sua decisão de zombar da OTAN está correta, pois a OTAN tem sido inútil contra a invasão islâmica. Trump parece ser muito forte e resoluto contra essa ameaça.

Enquanto Obama recebe louvor mundial por sua defesa da OTAN, Trump acolhe louvores do presidente russo Vladimir Putin.

Um ex-diretor da CIA rotulou Trump como “agente russo” e disse que tem a intenção de votar em Hillary. Até mesmo o ex-presidente George H. W. Bush disse que vai votar nela.

Garry Kasparov, presidente da Comissão de Direitos Humanos, comparou Donald Trump com Vladimir Putin, num artigo no jornal Washington Post. Ele é o autor de um novo livro intitulado “O Inverno Está Chegando: Por que Vladimir Putin e os Inimigos do Mundo Livre Precisam ser Impedidos” e desempenhou um papel central no estabelecimento do Partido Outra Rússia, que é uma das principais oposições ao Partido Rússia Unida de Putin.

Kasparov disse: “Vi muito de Putin em 16 anos e demais de Trump em 1 só ano.”

Para ele, Putin e Trump representam destruição. Obama e Hillary seriam a única esperança?

Quem está certo? Obama e Hillary, que querem uma OTAN mais forte? Ou Trump, que não quer o que Obama e Hillary querem?

Se a OTAN tivesse seguido sua intenção original, ela existiria hoje?

O primeiro supremo comandante da OTAN, o general Eisenhower, disse em fevereiro de 1951 acerca dessa aliança: “Se em 10 anos, todas as tropas americanas estacionadas na Europa para propósitos de defesa nacional não tiverem retornado aos Estados Unidos, então esse projeto inteiro terá sido um fracasso.”

Hoje a única missão da OTAN parece ser expansão militar contra a Rússia. E entre os que avisaram contra a atitude da OTAN de avançar até as fronteiras da Rússia estava o maior geoestrategista dos EUA, o autor da política de contenção, George Kennan, que disse: “Expandir a OTAN seria o erro mais fatal da política americana na era pós-Guerra Fria. Previsivelmente, tal decisão impelirá a política externa da Rússia numa direção que decididamente os EUA não vão gostar.”

O que Kennan disse ficou comprovado como certo. Ao recusarem tratar a Rússia como trataram outras nações que repudiaram o leninismo, Obama, Hillary e os neocons estão criando a Rússia que eles dizem temer, uma nação que está se armando encrespada de ressentimento.

Doug Bandow, membro graduado do Instituto Cato, disse: “A principal aliança militar da Guerra Fria liderada pelos EUA deveria ter desaparecido depois da dissolução da União Soviética… 

A União Soviética não mais existe e não existe evidência de que o governo russo planeja encenar uma travessia pelo Oceano Atlântico com uma blitzkrieg… 

O modo brutal como a Rússia tratou a Georgia e a Ucrânia é essencialmente uma medida defensiva contra a expansão da OTAN, não uma medida ofensiva para tentar recriar o império soviético.”

Trump compreende essa realidade e ele está desafiando a mentalidade de uma elite de política externa cujo pensamento está congelado num mundo que desapareceu em torno de 1991.

O que não está congelado é a ameaça islâmica, que está cada vez mais ativa no mundo inteiro, especialmente na Europa. Na perspectiva dessa ameaça cultural e civilizacional cada vez maior, a OTAN tem sido inútil, e Trump poderia ajudar os EUA a seguir uma política realista, não os planos visionários de Obama, Hillary e outros neocons.

Com informações do WorldNetDaily, DailyMail, Associated Press, FoxNews, Washington Times, CNN, New York Times, Charisma News e George Soros.

Versão em inglês deste artigo: Trump, Obama, Hillary and NATO

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