"Denuncie um desertor e seja recompensado com escravas sexuais". Esse tipo de 'promoção' macabra e chocante já é uma realidade dentro dos domínios do Estado Islâmico na Síria.
Além de incutir medo entre os seus membros que estão planejando desertar, por meio de tortura e execução pública de desertores, o Estado Islâmico (ISIS) encontrou outra maneira de parar com a evasão de seus 'soldados'.
Como revelado em uma confissão feita por um lutador do Estado Islâmico capturado, o grupo jihadista está agora oferecendo recompensas para seus membros que dão informações sobre seus 'colegas' jihadistas que podem estar planejando desertar ou deixar o grupo. As informações são do jornal britânico 'The Sun'.
O terrorista do Estado Islâmico, identificado como Abu Al-Mughaira Al-Muhajer, que foi capturado durante a batalha na cidade síria de Aleppo, revelou que os líderes do grupo extremista estão dando escravas sexuais como recompensas aos membros leais ao EI, que fornecem informações sobre quem estaria planejando 'desertar'.
Em uma entrevista recente a uma emissora dos Emirados Árabes Unidos, que também foi divulgada em parte pelo Instituto de Pesquisa de Mídia do Oriente Médio, Muhajer disse que recebeu três mulheres (duas cristãs e uma Yazidi) para usá-las como suas escravas sexuais, depois de dar informações sobre o próprio irmão, que seria supostamente um desertor.
"Depois que eu informei sobre o meu irmão, que queria deixar o Estado Islâmico, eu fui recompensado com as escravas - uma [Yazidi] de Damasco e duas [cristãs], vindas de Homs", disse ele.
Ele mesmo confirmou que as mulheres tinham sido maltratadas, dizendo que elas levaram pancadas em suas costas.
O terrorista também informou que os líderes do Estado Islâmico estão separando uma quantidade de escravas sexuais, exclusivamente para entregá-las aos seus "soldados".
Em um relatório anterior, do dia 20 de setembro, o jornal 'The Sun' revelou mulheres cristãs e Yazidis capturadas por militantes do Estado Islâmico estão sendo vendidas em leilões na Arábia Saudita.
Isto foi descoberto quando um jihadista foi morto em combate na cidade iraquiana de Al-Shirqat, que foi havia sido tomada pelo grupo terrorista em 2014.
Forças do governo iraquiano recuperaram o telefone celular do combatente, no qual foram encontradas imagens de uma das meninas sequestradas e outras informações sobre a tráfico de escravas sexuais.
"Nossos investigadores ficaram consternados ao se depararem com o conjunto de imagens, envolvendo o que acreditamos ser uma Yazidi iraquiana, sendo vendida como escravo sexual", disse uma porta-voz militar iraquiano ao 'The Sun'.
"As imagens eram de um leilão na Arábia Saudita, onde a mulher estava sendo explicitamente vendida", acrescentou a fonte oficial.
A Arábia Saudita é parte da coalizão internacional que está combatendo o Estado Islâmico. Apesar disso, muitos dos sauditas ricos foram acusados ??de patrocinar o grupo terrorista durante anos.
Phonte: CPAD News
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