COP22 01, feita para impor medidas ditatorialistas caiu na confusão com a eleição de Trump
A Cúpula do Clima COP22 (Conferência das Nações Unidas sobre a Mudança Climática 2016) iniciou em Marrakesh suas sessões pouco antes da eleição presidencial nos EUA.
O objetivo era específico: transformar em normas concretas os utópicos objetivos fixados na COP21, em dezembro de 2015, em Paris.
O obstáculo máximo era – e continua sendo – a ratificação do acordo parisiense pelos EUA. Embora o presidente Obama e o Secretário de Estado John Kerry tenham assinado esse cerebrino acordo, a lei americana exige a ratificação dos acordos internacionais pelo Senado em Washington.
Porém, antes da eleição do novo presidente, já esse Senado tinha maioria republicana que tudo levava a crer que recusaria dita ratificação.
Nesse caso, o acordo de Paris, ficaria tão oco e ineficiente para os utopistas verdes como o protocolo de Kyoto.
Mas os representantes da confraria universal ambientalista reunidos e bem pagos pela ONU e pelos respectivos ministérios e secretarias do Meio Ambiente do mundo todo pareciam ter acreditado na imensa mentira de uma vitória da democrata Hillary Clinton.
Então seria a grande festa: os EUA capitularam!
A maior potência industrial e maior impulsionador da prosperidade como meta da civilização, da propriedade privada e do agronegócio, aceitaria as drásticas imposições miserabilizantes que se cozinhariam no COP22.
Da China, maior poluidor universal ninguém protestaria. Assinou tudo, prometeu tudo, mas deixou claro que acataria os compromissos segundo lhe desse na telha. Em poucas palavras, desrespeitaria tudo. E a confraria verde-vermelha não teria nada a dizer.
A COP21 fixou objetivos assustadores, a COP22 devia consumar opções escorchantes
Mas eis que a realidade bateu na porta da magna assembleia dos utopistas e Marrakesh.
Como escreveu o correspondente do jornal “El Mundo” de Madri, “todos os esforços coroados de sucesso nos últimos anos para criar um mínimo de consenso podem voar pelos ares da noite para a manhã após a eleição para presidente dos EUA de um cético recalcitrante que chegou a qualificar a mudança climática de ‘conto da carochinha’. Literalmente”.
Nós também achamos que é um ‘conto da carochinha’ e discernimos que por trás dele há uma manobra de metamorfose do comunismo, falido com a URSS, e que tenta voltar travestido de verde.
O jornal espanhol lembrou outras afirmações muito verdadeiras de Donald Trump como “as turbinas eólicas, ou aerogeradores, são a pior ameaça contras as águias... Isso que fala a mídia sobre o aquecimento global é uma ficção”.
O recém-eleito anunciou que poria na direção de sua equipe de transição na poderosa Agência de Proteção do Meio Ambiente (EPA) ao “cético mor” Myron Ebell, que condenou a ratificação do acordo de Paris por parte de Obama de “clara usurpação inconstitucional da autoridade do Senado”.
Essa “usurpação” visa impedir que o Senado pudesse recusar o acordo de Paris.
O jornal reconhece que se os EUA dão marcha ré, será impossível evitar que tirem o corpo os países emergentes responsabilizados pelas maiores emissões de CO2.
Até a própria União Europeia, uma das maiores fanáticas das miragens aceitas no acordo, hoje debilitada pelo Brexit, poderia reformular seus objetivos.
Nesse caso, o acordo de Paris – pomposamente apresentado como “legalmente vinculante”—viraria “papel molhado”.
Um pânico discreto correu por Marrakesh que se assemelhou a um formigueiro que recebeu um pisão, para usar uma imagem da natureza.
Os militantes das ONGs verdes ali presentes fizeram censuras radicais à decisão do povo americano, que revelaram antes de tudo seu ditatorialismo e impotência.
Em outubro, Trump externou a intenção de “eliminar entre 70% e 80% das regulações do EPA”, equivalente a nosso Ministério de Meio Ambiente.
“Faz frio em Nova Iorque e estamos em julho, onde diabos está a mudança climática?”, escreveu Trump em sua conta de Twitter.
O ministro de relações exteriores do Marrocos Salaheddine Mezouar, tentou tranquilizar a torcida internacional verde, anunciando que tentará um diálogo com a nova administração americana.
Mas a verdadeira tranquilidade virá com a aplicação séria das promessas do novo eleito que afastem o pesadelo das legislações e controles que afogam o progresso dos países livres.
O blog “Código Florestal” sublinhou muito a propósito que a “vitória de Donald Trump mostra a força oculta do mundo rural”.
“O povo da roça surpreendeu indo em massa às urnas e consagrando a vitória de Trump.
“A professora de Ciências Políticas da Universidade de Wisconsin-Madison, Kathy Cramer, passou a última década no interior do estado de Wisconsin conversando com a população rural sobre política e oferece uma boa explicação para a eleição do Republicano:
“As pessoas do campo se sentiam maltratadas, como se não estivessem recebendo sua parte.
“’Esse sentimento é composto principalmente de três coisas’, explica Cramer.
‘Primeiro, as pessoas sentiam que não estavam recebendo uma parte justa das decisões políticas. Por exemplo, as pessoas diziam: Todas as decisões são tomadas em Madison e Milwaukee (grandes cidades) e ninguém está nos ouvindo.
‘Ninguém está prestando atenção, ninguém está vindo aqui e nos perguntando o que pensamos. As decisões são tomadas nas cidades, e temos de cumpri-las.
Acordos prévios garantiram que a COP22
incluiria as teorias da 'Laudato Si' impregnadas de Teologia da Libertação
‘Segundo, as pessoas reclamavam que não estavam recebendo uma parte justa de serviços públicos. Havia no campo uma sensação de que toda a atenção pública e o dinheiro era sugado por Madison (capital), mas nunca gasto em lugares como o deles’, diz ela.
“E em terceiro lugar, as pessoas sentiam que não estavam sendo respeitadas. ‘Elas diziam: A verdade é que as pessoas na cidade não nos entendem. Eles não entendem o que é a vida rural, o que é importante para nós e quais os desafios que enfrentamos. Eles pensam que somos um monte de roceiros racistas’, disse Cramer ao The Washington Post.
“Quando falamos de população rural – acrescenta Código Florestal – aqui não estamos falando apenas de quem vive na roça. Mas de quem vive em comunidades, mesmo em cidades, ligadas ao campo e longe dos centros de poder que sugam os recursos e atenção pública e desdenham do mundo rural.
“Esse ressentimento acumulado no campo por décadas deu a vitória a Donald Trump e está também presente aqui no Brasil. Que fique a lição para nossos políticos.
“Este blog não enxerga ninguém, nenhum líder, no Brasil capaz de dar vazão a esse sentimento do mundo rural”, concluiu “Código Florestal” .
Nosso blog “Verde: a cor nova do comunismo” tampouco enxerga esse líder de que Brasil tem tanta necessidade e que até clama em altas vozes por ele quando censura a corrupção e má conduta da classe política.
Aguardamos com esperança que a administração de Donald Trump ponha em prática suas promessas, sem renunciar entretanto a uma atitude saudável de crítica construtiva e desconfiança positiva .
Agindo segundo prometeu, o novo presidente transmitirá uma mensagem altamente benéfica para o mundo todo, com destaque para o nosso Brasil, tão maltratado pela seita verde-anarquista.
Aguardamos com esperança que a administração de Donald Trump ponha em prática suas promessas, sem renunciar entretanto a uma atitude saudável de crítica construtiva e desconfiança positiva .
Agindo segundo prometeu, o novo presidente transmitirá uma mensagem altamente benéfica para o mundo todo, com destaque para o nosso Brasil, tão maltratado pela seita verde-anarquista.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs
Phonte: Verde, a nova cor do comunismo
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