por Luciano Ayan
Conforme a Agência Brasil, o escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) em Genebra, na Suíça, divulgou comunicado lançando uma narrativa na qual exibe uma "cobrança" das autoridades brasileiras por uma investigação "imediata, imparcial e efetiva" dos fatos e responsabilidades que levaram a morte de 60 detentos durante as rebeliões ocorridas em unidades prisionais de Manaus nos dois primeiros dias do ano. A nota contendo a narrativa foi divulgada nesta terça-feira (3).
"O que aconteceu em Manaus não é um incidente isolado no Brasil e reflete a situação crônica dos centros de detenção no país. Portanto, nós instamos as autoridades brasileiras a
tomarem medidas para prevenir essa violência e para proteger aqueles sob custódia", diz a nota, que também afirma que "pessoas que estão detidas sob a custódia do Estado e, portanto, as autoridades do Estado têm responsabilidade sobre o que ocorre com elas".
Na verdade, não existe "garantia de vida" para presidiários que resolvam brigar. A narrativa de que presos possuem "garantia de vida" é uma invenção de órgãos e jornalistas desonestos.
Assim como o Estado possuem "responsabilidade" sobre o que ocorre com bandidos presos, possui "responsabilidade" sobre o que ocorre com inocentes soltos.
Atualmente, cerca de 60.000 inocentes soltos são assassinados por máquinas de predar pessoas indefesas. O recente surto de indignação com as mortes de 60 bandidos perigosos em Manaus está revelando uma gravíssima diferença de tratamento.
As milhares de vítimas inocentes estão sendo tratadas com muito mais desprezo que as dezenas de bandidos mortos em uma guerra de facções. A continuar por esse caminho, a moral da ONU vai ficar ainda mais desconstruída.
A onu é uma instituição falida!
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