Casos como João Hélio, ou como o que aconteceu com Liana Friedenbach e Felipe Caffé, ou mesmo como o do médico que foi esfaqueado para que roubassem sua bicicleta, mostram que a violência urbana no Brasil atingiu patamares de horror. Há mais homicídios aqui do que na Síria, que está em guerra declarada há mais de 5 anos.
Aqueles sujeitos mortos na chacina em Manaus, diferentemente da maioria dos mais de 60 mil homicídios anuais no Brasil, não eram pessoas inocentes, idôneas ou boazinhas. Pelo contrário, eram bandidos de alta periculosidade, membros de gangues que vêm há décadas detonando as grandes capitais brasileiras.
Grande parte dos assassinados era de integrantes do PCC, um dos piores grupos de crime organizado da América Latina e talvez o pior do Brasil. Estes sujeitos que morreram eram as mesmas pessoas que, em vida, queimariam outras pessoas vivas no “microondas” em alguma favela, eram os mesmos que em 2006 estavam incendiando dezenas de ônibus em SP, matando policiais e aterrorizando a cidade inteira.
O sentimentalismo da mídia com o caso, especialmente quando a mesma mídia praticamente ignora os homicídios de policiais e de cidadãos comuns, é no mínimo para se suspeitar. Isso mostra falta de humanidade, mostra um senso de imoralidade perverso e extremamente sujo.
Phonte: Ceticismo Político
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Faça um blogueiro feliz, comente!!
Porém...
Todo comentário que possuir qualquer tipo de ofensa, ataque pessoal e palavrão, será excluído sem aviso prévio!