No quarto dia de greve, a sensação de insegurança ainda domina a população: ônibus circularam parcialmente, empresas liberaram funcionários, poucos se arriscaram a sair de casa, e apenas parte do comércio abriu.
A Federação do Comércio avalia o prejuízo em pelo menos R$ 110 milhões (R$ 20 milhões de saques e R$ 90 milhões em vendas perdidas). Ao todo 270 lojas foram roubadas.
Moradores continuaram a compartilhar nas redes sociais imagens de assaltos à luz do dia. À noite, os terminais de ônibus fecharam. Só na segunda-feira (6), 200 carros foram roubados
no Estado, ante a média diária de 20.
Moradores continuaram a compartilhar nas redes sociais imagens de assaltos à luz do dia. À noite, os terminais de ônibus fecharam. Só na segunda-feira (6), 200 carros foram roubados
no Estado, ante a média diária de 20.
E a situação pode piorar: a Polícia Civil decide na quinta-feira se adere à greve. E o Sindicato dos Rodoviários anunciou que os ônibus não circularão hoje. Segundo Edson Barros, presidente do sindicato, um motorista foi obrigado, na mira de revólver, a usar o ônibus para invadir uma loja.
O reforço da Força Nacional e dos militares do Exército e da Marinha só foi sentido no fim do dia. Pela manhã, com as tropas ainda em deslocamento, a reportagem do Estado circulou pelo Centro e não viu policiamento. Nesta terça-feira, apenas 500 policiais militares foram às ruas em todo o Estado. Em circunstâncias normais, o efetivo seria pelo menos quatro vezes maior apenas na Grande Vitória.
Ainda nesta terça-feira, um grupo de pessoas reclamou da paralisação na frente do Quartel Central. A maioria se disse sensível à causa dos PMs, mas todos relataram que o caos na segurança pública, que se instalou desde sábado, afetou o trabalho e, consequentemente, as finanças da casa.
“Desde sábado não vejo uma única moeda”, contou o serralheiro autônomo Ronaldo Baldan Ferreira, de 46 anos. “Faz três dias que não trabalho. Tenho medo de sair para a rua e não voltar. Como vou ter certeza de que não vai aparecer um bandido?”
O reforço da Força Nacional e dos militares do Exército e da Marinha só foi sentido no fim do dia. Pela manhã, com as tropas ainda em deslocamento, a reportagem do Estado circulou pelo Centro e não viu policiamento. Nesta terça-feira, apenas 500 policiais militares foram às ruas em todo o Estado. Em circunstâncias normais, o efetivo seria pelo menos quatro vezes maior apenas na Grande Vitória.
Ainda nesta terça-feira, um grupo de pessoas reclamou da paralisação na frente do Quartel Central. A maioria se disse sensível à causa dos PMs, mas todos relataram que o caos na segurança pública, que se instalou desde sábado, afetou o trabalho e, consequentemente, as finanças da casa.
“Desde sábado não vejo uma única moeda”, contou o serralheiro autônomo Ronaldo Baldan Ferreira, de 46 anos. “Faz três dias que não trabalho. Tenho medo de sair para a rua e não voltar. Como vou ter certeza de que não vai aparecer um bandido?”
Ele proibiu a família de ir para a rua. “Eles (PMs) estão no direito de protestar. Só não pode acontecer isso que está acontecendo aqui “.
População continua acuada dentro de casa por falta de policiamento, mesmo com a presença do Exército e da Força Nacional. Confira as informações do repórter Eduardo Santos, direto de Vitória, no Espírito Santo.
População continua acuada dentro de casa por falta de policiamento, mesmo com a presença do Exército e da Força Nacional. Confira as informações do repórter Eduardo Santos, direto de Vitória, no Espírito Santo.
Phonte: Jornal Livre
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