Seul, Coreia Do Sul. A Coreia do Sul alertou nessa segunda-feira (4) que a Coreia do Norte prepara um novo lançamento de míssil, que poderia ser um artefato balístico intercontinental. O Ministério da Defesa de Seul vem detectando sinais sobre a provável nova ofensiva desde domingo, quando o regime de Kim Jong-un realizou seu sexto e mais potente teste nuclear.
O ministro sul-coreano da Defesa, Song Young-Moo, disse também que seu país acredita que o vizinho miniaturizou com sucesso uma arma nuclear para que seja instalada em uma ogiva.
Diante da possibilidade de novos lançamentos norte-coreanos, a Coreia do Sul afirmou que conversa com os Estados Unidos sobre mobilizar novos porta-aviões e bombardeiros estratégicos na península coreana.
O anúncio foi feito horas depois de a Coreia do Sul realizar novo exercício com mísseis balísticos, em resposta ao teste nuclear norte-coreano. “Muito em breve serão deslocados temporariamente outros quatro lançadores restantes, após consultas entre Coreia do Sul e Estados Unidos, para contra-atacar as crescentes ameaças nucleares e de mísseis procedentes do Norte”, disse o governo sul-coreano.
Pyongyang provocou uma grande consternação na comunidade internacional no domingo, ao executar o seu teste nuclear mais potente até hoje. Especialistas estimaram que a explosão da bomba de hidrogênio tenha chegado aos 100 kiloton – ou seja, cinco vezes mais potente do que a bomba nuclear lançada na cidade japonesa de Nagasaki durante a Segunda Guerra Mundial, que instant
aneamente matou 70 mil pessoas –, além de ter provocado um terremoto de magnitude 6,3.
O regime confirmou ter testado com sucesso uma bomba de hidrogênio, cuja capacidade de destruição é muito elevada em comparação às bombas de fissão (quebra).
O ministro sul-coreano da Defesa, Song Young-Moo, disse também que seu país acredita que o vizinho miniaturizou com sucesso uma arma nuclear para que seja instalada em uma ogiva.
Diante da possibilidade de novos lançamentos norte-coreanos, a Coreia do Sul afirmou que conversa com os Estados Unidos sobre mobilizar novos porta-aviões e bombardeiros estratégicos na península coreana.
O anúncio foi feito horas depois de a Coreia do Sul realizar novo exercício com mísseis balísticos, em resposta ao teste nuclear norte-coreano. “Muito em breve serão deslocados temporariamente outros quatro lançadores restantes, após consultas entre Coreia do Sul e Estados Unidos, para contra-atacar as crescentes ameaças nucleares e de mísseis procedentes do Norte”, disse o governo sul-coreano.
Pyongyang provocou uma grande consternação na comunidade internacional no domingo, ao executar o seu teste nuclear mais potente até hoje. Especialistas estimaram que a explosão da bomba de hidrogênio tenha chegado aos 100 kiloton – ou seja, cinco vezes mais potente do que a bomba nuclear lançada na cidade japonesa de Nagasaki durante a Segunda Guerra Mundial, que instant
aneamente matou 70 mil pessoas –, além de ter provocado um terremoto de magnitude 6,3.
O regime confirmou ter testado com sucesso uma bomba de hidrogênio, cuja capacidade de destruição é muito elevada em comparação às bombas de fissão (quebra).
Segundo especialistas, o teste demonstra que a Coreia do Norte teria alcançado um nível de tecnologia até então exclusiva de apenas cinco potências militares: EUA, Reino Unido, China, França e Rússia (à época, União Soviética) – que, atualmente, são os membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU.
A Coreia do Norte evoluiu de ameaça regional para ameaça global, afirmou o diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Yukiya Amano, organização autônoma das Nações Unidas.
Numa declaração mais dura, a embaixadora dos EUA na ONU, Nikki Hailey, disse que Kim Jong-un estava “pedindo guerra”,mostrando como as tensões aumentaram após o teste de domingo.
Trump faz o jogo de Pyongyang
Aliança. O presidente americano, Donald Trump, faz o jogo de Pyongyang e corre o risco de enfraquecer uma aliança de décadas com a Coreia do Sul, a qual criticou após o teste nuclear norte-coreano.
Silêncio. Mais de 24 horas depois do anúncio de Pyongyang, Trump não teria conversado com o presidente sul-coreano, Moon Jae-In.
Críticas. Em uma série de tuítes após o teste nuclear de domingo, Trump denunciou a atitude da Coreia do Norte, mas também criticou Seul.
Ataques. No sábado, ele disse que avalia retirar seu país do acordo de livre-comércio com a Coreia do Sul. Os ataques contra Seul surpreenderam. Para especialistas, eles agravam a situação em plena crise.
Ação seria um recado para a China
Pequim, China. O último teste nuclear norte-coreano pode ser percebido como uma maneira de pressionar a China a convencer Washington a abrir um diálogo com Pyongyang. O sexto teste atômico coincidiu com a abertura em Pequim da cúpula do Brics (acrônimo para se referir a Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
O líder norte-coreano, Kim Jong-un, roubou o protagonismo do presidente chinês, Xi Jinping, enquanto Pequim continua a ser, teoricamente, o principal aliado de Pyongyang.
“Sua mensagem é: ninguém brinca com a minha cara”, diz David Kelly, do centro de pesquisa China Policy. Segundo ele, Kim Jong-un tem a impressão de que é “a vítima do jogo entre Washington e Pequim”.
No início de 2017, a China suspendeu a compra de carvão da Coreia do Norte, uma fonte de receita crucial para a dinastia dos Kim, e aprovou as sete séries de sanções adotadas neste ano pela comunidade internacional.
A Coreia do Norte evoluiu de ameaça regional para ameaça global, afirmou o diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Yukiya Amano, organização autônoma das Nações Unidas.
Numa declaração mais dura, a embaixadora dos EUA na ONU, Nikki Hailey, disse que Kim Jong-un estava “pedindo guerra”,mostrando como as tensões aumentaram após o teste de domingo.
Coreia do Sul testa mísseis em resposta ao vizinho do Norte
Trump faz o jogo de Pyongyang
Aliança. O presidente americano, Donald Trump, faz o jogo de Pyongyang e corre o risco de enfraquecer uma aliança de décadas com a Coreia do Sul, a qual criticou após o teste nuclear norte-coreano.
Silêncio. Mais de 24 horas depois do anúncio de Pyongyang, Trump não teria conversado com o presidente sul-coreano, Moon Jae-In.
Críticas. Em uma série de tuítes após o teste nuclear de domingo, Trump denunciou a atitude da Coreia do Norte, mas também criticou Seul.
Ataques. No sábado, ele disse que avalia retirar seu país do acordo de livre-comércio com a Coreia do Sul. Os ataques contra Seul surpreenderam. Para especialistas, eles agravam a situação em plena crise.
Ação seria um recado para a China
Pequim, China. O último teste nuclear norte-coreano pode ser percebido como uma maneira de pressionar a China a convencer Washington a abrir um diálogo com Pyongyang. O sexto teste atômico coincidiu com a abertura em Pequim da cúpula do Brics (acrônimo para se referir a Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
O líder norte-coreano, Kim Jong-un, roubou o protagonismo do presidente chinês, Xi Jinping, enquanto Pequim continua a ser, teoricamente, o principal aliado de Pyongyang.
“Sua mensagem é: ninguém brinca com a minha cara”, diz David Kelly, do centro de pesquisa China Policy. Segundo ele, Kim Jong-un tem a impressão de que é “a vítima do jogo entre Washington e Pequim”.
No início de 2017, a China suspendeu a compra de carvão da Coreia do Norte, uma fonte de receita crucial para a dinastia dos Kim, e aprovou as sete séries de sanções adotadas neste ano pela comunidade internacional.
Phonte: O Tempo
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