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terça-feira, 5 de setembro de 2017

Sinais do fim: Casal preso por estupro de bebê de 7 meses

Homem e mulher presos por suspeita de estupro da criança de 7 meses (Foto: Polícia Civil/Divulgação)
Homem e mulher presos por suspeita de estupro da criança de 7 meses

Caso ocorreu em um motel no bairro Aleixo.


Um casal foi preso, na tarde desta quinta-feira (31), suspeito de estupro a uma bebê de sete meses, em um motel na Zona Leste de Manaus. Segundo a polícia, uma funcionária acionou a polícia após ouvir a criança chorando dentro de um dos quartos.

O caso ocorreu por volta das 14h, em um motel no bairro Aleixo. O proprietário do estabelecimento, que não quis se identificar, afirmou que uma camareira ouviu o choro da criança e ligou para o quarto.

"Na hora, ela ligou e pediu para que eles saíssem porque era proibido entrar criança. Logo depois chamaram a polícia", contou.

A 16ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom) informou que após ser acionada se deslocou até o local e esperou o casal sair do motel.

O homem, de 45 anos, afirmou que era o pai do bebê e disse que não sabia que era proibido levar crianças para o local. A polícia informou que ele aparentava estar nervoso. A criança estava dentro do carro sem fralda e apenas com um vestido.

O casal foi preso, em flagrante, e encaminhado ao 16º Distrito Integrado de Polícia (DIP), e logo depois para a Delegacia Especializada em Proteção a Criança e ao Adolescente (Depca), onde prestaram depoimento na noite desta quinta.

Ainda de acordo com a polícia, a criança foi encaminhada ao Instituto Médico Legal (IML). Os exames comprovaram o estupro.

Casal preso por estupro de bebê de 7 meses tem prisão preventiva decretada pela justiça do AM



Caso ocorreu em Manaus; suspeitos estavam com a criança dentro de um motel.

Justiça do Amazonas decretou a prisão preventiva do casal suspeito de estupro de uma bebê de 7 meses dentro de um motel na Zona Leste de Manaus, durante audiência de custódia. A decisão foi confirmada ao G1 nesta segunda-feira (4).

Uma mulher de 24 anos e um médico peruano de 45 anos, que atua em hospitais de municípios do Estado, foram presos, em flagrante, na quinta-feira (31), por suspeita do crime. Segundo a polícia, uma funcionária do motel acionou a polícia após ouvir a criança chorando dentro de um dos quartos.

A prisão preventiva teve o parecer favorável do promotor de justiça Davi Santana da Câmara. A partir da audiência de custódia, o processo passa a tramitar, sob segredo de Justiça, na Vara Especializada em Crimes Contra a Dignidade Sexual de Crianças e Adolescentes.

De acordo com a delegada Juliana Tuma, titular da Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), nesta sexta-feira (1º) , em depoimento à polícia, os funcionários do motel informaram que o infrator chegou ao local conduzindo um carro e solicitou uma suíte. 

Eles argumentaram que não viram a jovem e a criança no interior do veículo, pois elas possivelmente estariam no banco de trás do automóvel. Segundo a autoridade policial, uma funcionária do lugar ouviu um choro perturbador de um bebê, vindo de um dos quartos. Diante disso, acionou os policiais militares, por meio do número 190.

"No local indicado os policiais militares encontraram o médico, a jovem e a filha dela. Na ocasião, constataram que a bebê estava nua. Os policiais então pediram para uma camareira verificar a genitália da bebê, quando foi constatada certa vermelhidão na região, com indícios de estupro. Em seguida o médico e a mãe da vítima, que se relacionavam há cerca de dez anos, foram levados até a Depca e a bebê encaminhada ao Instituto Médico Legal (IML), para exame de corpo de delito", explicou Juliana Tuma.

Os suspeitos dizem ser os pais da criança, mas a polícia informou que ainda investiga a informação, já que não há registro de nascimento da criança.

A delegada disse que um laudo do Instituto Médico Legal (IML) confirmou o estupro e contatou, ainda, que a bebê de sete meses já sofria abuso há muito mais tempo. O último ocorreu na quinta-feira (31).

Na unidade policial, durante depoimento e, diante da confirmação do estupro pelo IML, a mulher afirmou que o médico seria pai da bebê, mas que nunca havia mostrado amor paternal pela filha. A jovem disse, ainda, que presenciou diversas vezes atitudes suspeitas do infrator com a vítima.

A criança foi encaminhada para um abrigo, e o casal foi indiciado por estupro de vulnerável. A mulher vai responder por conduta omissiva e o homem pelo fato consumado, segundo a delegada Juliana Tuma.

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