Número de islâmicos poderá triplicar até 2050
A população muçulmana no continente europeu em geral poderá triplicar até 2050, indica um estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisas Pew, especializado em questões religiosas. Ele pode ser lido na íntegra aqui (em inglês).
O material, com o nome de Crescimento da População Muçulmana da Europa, faz três projeções a partir de cenários distintos. Eles levam em conta questões como o crescimento natural da população, migração regular futura e migração em massa de refugiados. Nos três casos já há uma forte divisão entre os países do oeste e do leste europeu.
Na Alemanha, por exemplo, essa população poderia pular dos 6,1% em 2016 para 19,7% em 2050, caso continue com a mesma política de “fronteiras abertas” que pratica atualmente. Em contraste, a Polônia, que tem normas bastante rígidas, passaria de 0,1% para 0,2% no mesmo período.
Ainda que todos os atuais 28 Estados-membros da União Europeia (EU) – mais Noruega e Suíça – fechassem completamente suas fronteiras aos imigrantes, a população muçulmana continuaria crescendo por causa, principalmente, da alta taxa de fertilidade entre muçulmanos.
De acordo com os dados revelados pelo Pew, os muçulmanos eram 4,9% da população da Europa em 2016, reunindo com cerca de 25,8 milhões de pessoas em 30 países. No último levantamento do tipo, de 2010, eles eram 19,5 milhões. O número de imigrantes muçulmanos que chegaram na Europa aumentou a partir de 2014 para quase meio milhão anualmente. Em grande parte, isso se deu pela chegada de refugiados dos conflitos na Síria, no Iraque e no Afeganistão.
Foram três cenários propostos:
O material, com o nome de Crescimento da População Muçulmana da Europa, faz três projeções a partir de cenários distintos. Eles levam em conta questões como o crescimento natural da população, migração regular futura e migração em massa de refugiados. Nos três casos já há uma forte divisão entre os países do oeste e do leste europeu.
Na Alemanha, por exemplo, essa população poderia pular dos 6,1% em 2016 para 19,7% em 2050, caso continue com a mesma política de “fronteiras abertas” que pratica atualmente. Em contraste, a Polônia, que tem normas bastante rígidas, passaria de 0,1% para 0,2% no mesmo período.
Ainda que todos os atuais 28 Estados-membros da União Europeia (EU) – mais Noruega e Suíça – fechassem completamente suas fronteiras aos imigrantes, a população muçulmana continuaria crescendo por causa, principalmente, da alta taxa de fertilidade entre muçulmanos.
De acordo com os dados revelados pelo Pew, os muçulmanos eram 4,9% da população da Europa em 2016, reunindo com cerca de 25,8 milhões de pessoas em 30 países. No último levantamento do tipo, de 2010, eles eram 19,5 milhões. O número de imigrantes muçulmanos que chegaram na Europa aumentou a partir de 2014 para quase meio milhão anualmente. Em grande parte, isso se deu pela chegada de refugiados dos conflitos na Síria, no Iraque e no Afeganistão.
Foram três cenários propostos:
Migração zero
Na possibilidade altamente improvável de que toda a imigração na Europa cessasse (zero) entre hoje e 2050, a porcentagem de muçulmanos na Europa quase dobraria, indo de 4,9% em 2016 para 7,4% em 2050. Nesse cenário a Alemanha chegaria, em 2050 quase aos 9%, que é o percentual atual na França, a qual passaria a ter 12.7%.
Migração média
O cenário de migração “médio”, o mais provável, prevê o fim dos fluxos de refugiados, mas a migração regular (para estudo ou trabalho) continuando nos altos níveis atuais. A população muçulmana chegaria, então, 11,2% do total.
Neste cenário, a Suécia seria o líder do continente, com 20,5% de sua população declaradamente muçulmana. A porcentagem no Reino Unido pularia de 6,3% para 16,7%, e na Finlândia dispararia de 2,7% para 11,4%. Na Alemanha, sairia dos atuais 6,1% para 10,8%.
Migração alta
Neste caso, que prevê ondas contínuas de refugiados, os muçulmanos chegariam a ser 14% da população na Europa na metade do século, quase triplicaria dos atuais 4,9%.
Dentro dessa projeção, a população muçulmana seria 19,7% da Alemanha, 17,2% do Reino Unido, 18% da França, 18,2% da Bélgica, 19,9% da Áustria, 17% da Noruega e impressionantes 30,6% na Suécia (mais de 3 vezes os atuais 8,1%).
Considerações finais
Acredita-se que, entre 2010 e 2016, sete milhões de pessoas chegaram à Europa como imigrantes legais ou refugiados. Mais da metade deles (3,7 milhões) eram muçulmanos. Somente 1,6 milhão desses sete milhões eram, de fato, refugiados, sendo 1,3 milhão de seguidores de Alá.
Obviamente os pesquisadores sabem que é muito difícil antecipar o futuro e frisam que as projeções são hipotéticas, baseadas em estudos estatísticos. Entre as variáveis estão a instabilidade política e conflitos armados na África e no Oriente Médio, que podem diminuir ou aumentar. Em grande parte depende também da economia e das políticas públicas governos europeus, que não devem ter grandes mudanças nos próximos anos.
O Pew usou informações de 2.500 bancos de dados, incluindo estatísticas oficiais e pesquisas realizadas em países que não coletam informações sobre identidade religiosa.
Situação no Brasil
Não há estudo similar no Brasil, mas o número de imigrantes registrados pela Polícia Federal aumentou 160% em dez anos. Segundo dados do governo, 117.745 estrangeiros deram entrada no país até o final de 2015 – um aumento de 2,6 vezes em relação a 2006 (45.124). Não há dados oficiais sobre a religião deles.
No Brasil, o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) registra apenas 35 mil seguidores do islã. Um terço desses muçulmanos viveria na região metropolitana de São Paulo – e muitos deles são brasileiros convertidos, não imigrantes. Pelos números do IBGE, a população muçulmana no país cresceu 29,1% entre 2000 e 2010.
Essa situação pode mudar nos próximos anos. A nova Lei de Migração, aprovada pelo governo Temer, foi comemorada pela Federação das Associações Muçulmanas do Brasil (Fembras). A entidade afirma que a considera “um avanço não só do ponto de vista do Brasil, como também no mundo, onde surgem hoje legislações extremamente protecionistas”.
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) através do seu porta-voz para o Brasil, o jornalista Luiz Fernando Godinho, garantiu: “O Brasil é um país de permanentes portas abertas para receber migrantes e refugiados. Isto ficou muito claro na fala do Presidente Michel Temer perante a ONU. O Brasil é um país que tem mantido suas fronteiras abertas.”
Phonte: Gospel Prime
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