Um folheto distribuído na vizinhança dizia que o objetivo era comemorar o Milad [ou Mawlid], que é o nome do festival islâmico que marca o nascimento de Maomé, mas que oficialmente ocorre, no décimo segundo dia do mês islâmico de Rabi al-Awwa. Ele equivale a um período entre janeiro e fevereiro do nosso calendário.
A cerimônia ecumênica “Milad, Advento e Celebração de Natal” contou com uma oração islâmica em meio a canções natalinas e, no final, foi cortado um bolo de aniversário. A igreja organizou o evento junto com o Fórum das Religiões, de Kingston e Grupo Ecumênico de South London, que promovem a aproximação de muçulmanos e cristãos.
O Dr Adrian Hilton, um dos teólogos conservadores mais incisivos da igreja anglicana, criticou a igreja por sua falta de reverência por Jesus. Ele disse que a igreja estava colocando Cristo e Maomé no mesmo patamar e sugeriu que isso era blasfêmia.
Em um logo texto em seu site, escreveu: “Toda vez que uma igreja concede a Maomé o epíteto de ‘profeta’, estão rejeitando a crucificação, negando a ressurreição de Cristo e refutando que o Verbo se fez carne e habitou entre nós, pois Maomé negou todos esses princípios fundamentais da fé cristã no Alcorão”.
Acredita também que, desta maneira, os cristãos estão reforçando o argumento milenar islâmico que Maomé é maior que Jesus.
Um porta-voz da Diocese de Southwark, responsável pela igreja, disse que o evento “permitiu que cristãos, muçulmanos e pessoas de outras confissões se reunissem para promover uma melhor compreensão mútua e aprofundar relacionamentos”. Contudo, não foi capaz de explicar por que a menção a uma data que só deveria ser lembrada daqui a mais de dois meses. Os líderes anglicanos se defenderam, dizendo que “evento não desrespeitou a lei canônica”.
Islamização do Natal
A controvérsia remete ao pedido do Príncipe Charles, o futuro Rei do país e, consequentemente, da Igreja Anglicana. Enquanto falava ao programa de rádio britânico “Pensamento do Dia”, disse que os cristãos deveriam lembrar de Maomé durante o Natal, comparando sua peregrinação a Meca com a ida da família de Jesus até Belém.
Nas igrejas da Europa, tanto protestantes quanto católicas, a leitura do Alcorão em cultos e missas já é considerada uma “tendência preocupante”, pois vem se popularizando.
Essa “islamização” do Natal no Reino Unido não está limitada à igreja. Este ano um controverso comercial da maior rede de supermercado do país recomendou um Natal mais “inclusivo”, sugerindo que ele deveria atrair muçulmanos.
Nas igrejas da Europa, tanto protestantes quanto católicas, a leitura do Alcorão em cultos e missas já é considerada uma “tendência preocupante”, pois vem se popularizando.
Essa “islamização” do Natal no Reino Unido não está limitada à igreja. Este ano um controverso comercial da maior rede de supermercado do país recomendou um Natal mais “inclusivo”, sugerindo que ele deveria atrair muçulmanos.
Com informações de Premier e The Christian Institute
Phonte: Gospel Prime
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