Unico SENHOR E SALVADOR

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quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Grupos terroristas agindo no Brasil. E ninguém faz nada…


Semanas atrás li no Twitter uma publicação sobre terrorismo. Alguma coisa me chama a atenção e resolvo pesquisar. Site. Autor. Históricos. Livros. Pesquisas que foram feitas. CIA.

Agência Central de Inteligência (CIA)?

Opa, agora começa a esquentar!

Emails daqui, respostas dali…e… sente-se e fique pasmo(a)!

Sim, meu caro Watson. Grupos terroristas estão instalados e agindo no Brasil varonil.

O Brasil promulgou sua primeira lei de contraterrorismo em 2016, mas o país continua a permitir que representantes de entidades internacionalmente designadas tenham liberdade de movimento no país.

Hezbollah

O Hezbollah (um dos grupos) continua a usar o Brasil como uma base de operações de captação de recursos e planejamento. O governo brasileiro, no passado, se referiu à organização como um movimento político, e não como um grupo terrorista.


História

Criado pelo Irã em 1982 como resistência unificada durante a guerra civil no Líbano, o Hezbollah hoje é o partido governante de fato no Líbano e o grupo terrorista mais letal do mundo. Atualmente apoiando o regime opressivo de Bashar al-Assad na Síria, a ala militar do “Partido de Deus” xiita é rotulada como uma organização terrorista pelos EUA e pela UE.

O Hezbollah tem uma longa história de terror que inclui o ataque de 1983 aos quartéis dos fuzileiros navais dos EUA em Beirute e o bombardeio das Torres Khobar na Arábia Saudita em 1996.

O Hezbollah possui mísseis guiados de longo alcance capazes de transportar munições químicas. Seu arsenal supostamente tem 40.000-60.000 mísseis, todos posicionados na distância de ataque de #Israel.

O Irã forneceu ao Hezbollah centenas de mísseis superfície-superfície M600 de longo alcance com uma carga útil de 1.000 libras, bem como 199 sistemas de mísseis antiaéreos montados em veículos SA-8 “Gecko”, mísseis balísticos Scud, blindagem de 125 milímetros. Pistolas perfurantes e um sistema de radar.

A força de combate do Hezbollah é estimada em cerca de 20.000-30.000 militantes, com até 25% servindo em tempo integral no serviço ativo. As forças do Hezbollah empurraram as forças rebeldes para todos os pontos estratégicos da Síria.

O líder espiritual do Hezbollah, Hasan Nasrallah não ocupa uma posição formal no governo libanês, mas ele foi tratado como um quase chefe de Estado por autoridades iranianas que visitam o Líbano. A ala política do Hezbollah afirma estar em posição de destruir o Líbano se for excluída do governo.

Acredita-se que o Hezbollah tenha recebido anualmente até US $ 200 milhões do #Irã desde 1982. Isso equivale a US $ 6 bilhões nos últimos 30 anos ou mais.

A Força de Quds de elite da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã treina soldados do Hezbollah em bases no Líbano. O segundo-em-comando do Hezbollah, xeque Naim al Qassem, admitiu que o Hezbollah recebe ordens do Irã sobre atentados suicidas, lançamentos de foguetes e outras operações terroristas.

O Hezbollah foi acusado de realizar ataques a diplomatas israelenses e outros alvos estrangeiros por ordens do Irã em países tão distantes quanto a Tailândia, a Geórgia, a Índia, Chipre e Bulgária.

As redes do Hezbollah ampliaram seu alcance em pelo menos uma dúzia de países em toda a América Latina, incluindo Argentina, Colômbia, Panamá e Venezuela. O México prendeu vários indivíduos associados ao Hezbollah por ações criminosas, incluindo arrecadação de fundos, ilícitos por contrabando de cocaína, lavagem de dinheiro e exportação de carros usados ​​dos EUA.

O Brasil deveria reconhecer o Hezbollah como uma organização terrorista, para que a Lei fosse aplicada, houvesse a prisão de agentes do Hezbollah e interrompidas as operações financeiras e de planejamento do grupo terrorista libanês no Brasil.

Em fevereiro de 2017, o Brasil reconheceu apenas o ISIS, a al-Qaeda e o Taleban como organizações terroristas.

Em setembro, os países do BRICS – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – lançaram uma declaração conjunta nomeando sete organizações terroristas, incluindo o ISIS e a al-Qaeda. No entanto, o Hezbollah não estava na lista.

Então eles continuam agindo livremente em solo brasileiro.

Quem é o chefão por aqui

Bilal Mohsen Wehbe: representante chefe do Hezbollah na América do Sul

Bilal Mohsen Wehbe é o representante chefe do Hezbollah na América do Sul, reconhecido pelos EUA, um papel que ele supostamente assumiu a pedido do secretário-geral do Hezbollah, Hassan Nasrallah.

Ele transmite informações e instruções entre a liderança do Hezbollah no Líbano e os agentes do Hezbollah na América do Sul. Além disso, Wehbe também arrecada fundos para o Hezbollah e transfere fundos do Brasil para o grupo terrorista no Líbano.

Ele também supervisiona as atividades de contra-inteligência do Hezbollah na Área da Tríplice Fronteira (TBA) da Argentina, Brasil e Paraguai.

Wehbe continua suas operações no Brasil sem impedimentos e também continua sendo um proeminente líder cultural islâmico na região. Em novembro de 2017, as autoridades brasileiras “não interferiram em suas atividades”, segundo o testemunho da Fundação para a Defesa das Democracias à Comissão de Relações Exteriores dos EUA. A partir de maio de 2017, Wehbe atua livremente como imã do Brás, uma mesquita em São Paulo, e como líder do Centro Islâmico do Brasil.

Ele regularmente participa de orações, reuniões e eventos educacionais patrocinados por este último.

Wehbe também apareceu como professor em pelo menos um vídeo público do YouTube produzido pela ala de mídia do Centro Islâmico no Brasil, Arresala, em 2014.

Ele também mantém um perfil no Facebook ativo em janeiro de 2018, no qual publica declarações públicas e vídeos de palestras.

Wehbe, cidadão brasileiro naturalizado, atua na TBA desde pelo menos 2000. Um relatório da Radio Free Europe de janeiro de 2000 afirmava que Wehbe liderava a ala “radical” pró-iraniana do Hezbollah na TBA, em oposição a outro programa. A facção do Hezbollah relatou ter uma atitude mais “conciliatória” em relação à sociedade ocidental.

Wehbe também conduziu atividades de levantamento de fundos para o grupo na região. Após a guerra do Hezbollah em 2006 contra Israel, Wehbe e outro indivíduo levantaram mais de US $ 500.000 para o Hezbollah de empresários libaneses na TBA.

Em 9 de dezembro de 2010, o Departamento do Tesouro dos EUA qualificou Wehbe como Terrorista Global.

Segundo documento da CIA, temos:

Data de nascimento: 7 de janeiro de 1967
Local de nascimento: Líbano
Local de residência: Foz do Iguaçu, Brasil
Uso Extremista de Mídias Sociais Facebook, YouTube
Educação: Não determinado.
Cidadania Libanesa, brasileira (naturalizada)
Preso: N/D
Custódia: N/D

Também conhecido como:

• Bilal Mohsem Wehbi*
• Bilal Mohsen Wehbi*
• Bilal Muhsin Wahbi*
• Bilal Wahbe*
• Bilal Wahbi*
• Bilal Wehbe*
• Sayyid Muhsin Bilal Wahbi*
• Seyyid Bilal Mohsen Wehbi*
• Shaykh Bilal Mohsen Wahbi*
• Shaykh Bilal Mohsen Wehbi*
• Shaykh Bilal Muhsin Wihbi*

Segundo o governo dos EUA, Wehbe trabalhou anteriormente para o gabinete do líder supremo iraniano aiatolá Ali Khamenei, cujo regime é o principal patrocinador do Hezbollah. Wehbe também acompanhou Hassan Khomeini, neto do primeiro líder supremo do Irã, o aiatolá Ruhollah Khomeini, em sua turnê de 2015. do Brasil e do Paraguai.

Wehbe e Hassan Khomeini aparecem em pelo menos uma foto juntos.

Além disso, em fevereiro de 2017, Wehbe recebeu Arshad Omar Esmaeel, o embaixador iraquiano no Brasil, no Centro Islâmico no Brasil.

A Tríplice Fronteira



O Hezbollah – grupo terrorista baseado no Líbano e apoiado pelo Irã, e reconhecido pelos Estados Unidos como uma Organização Terrorista Estrangeira – tem operado na Tríplice Fronteira da América do Sul desde meados da década de 1980.

Acredita-se que o grupo recruta uma considerável população local de imigrantes libaneses, entre aqueles que chegaram à América do Sul depois da guerra árabe-israelense de 1948 e da guerra civil libanesa de 1985.

Em 2007, uma investigação da Telemundo e da NBC News descobriu que os agentes do Hezbollah estavam administrando uma extensa rede de contrabando na Tríplice Fronteira, e estavam enviando lucros para os líderes da organização no Líbano.

O estrategista militar norte-americano Edward Luttwak se referiu à Tríplice Fronteira como a segunda base de financiamento mais importante do Hezbollah depois do Líbano.

Ele também alegou que o Hezbollah opera campos de treinamento e recrutamento na Tríplice Fronteira e planejou ataques terroristas da região.

Acredita-se que o grupo terrorista também seja parceiro de gangues criminosas brasileiras para contrabandear armas para o país. De acordo com documentos federais brasileiros, as gangues criminosas ligadas ao Hezbollah contrabandeiam armas para o país desde 2006. O Hezbollah também negociou acordos com essas gangues para obter explosivos.

O Departamento do Tesouro dos EUA reconheceu como principal representante do Hezbollah na América do Sul, Bilal Mohsen Wehbe.

Segundo o Tesouro, Wehbe supervisiona a atividade de contrainteligência do grupo na Tríplice Fronteira e transferiu recursos coletados em Brasil para o Líbano.

Em 2006, após a guerra do Líbano com Israel, Wehbe supostamente ajudou a arrecadar mais de US $ 500.000 para o Hezbollah de empresários libaneses na Tríplice Fronteira. Wehbe continua sua “atividade missionária no Brasil sem ser perturbada”, de acordo com um relatório de abril de 2016 da Fundação para a Defesa das Democracias.

De acordo com um relatório de 2013 do procurador argentino assassinado Alberto Nisman, o Irã usa o Hezbollah para realizar atividades de inteligência no Brasil e em outros países sul-americanos. O Hezbollah foi implicado em dois grandes ataques à bomba na Argentina, que compartilha uma fronteira de quase 800 milhas com o Brasil. O grupo terrorista reivindicou a responsabilidade de bombardear a embaixada israelense em Buenos Aires em 1992, matando 29 pessoas.

Mais tarde, o governo argentino acusou o Hezbollah de realizar os atentados a bomba do Centro Comunitário Judaico da AMIA em 1994 na mesma cidade que matou 89 pessoas. Investigações em ambos os ataques supostamente levaram de volta a agentes do Hezbollah baseados na Tríplice Fronteira.

O relatório de Nisman de 2013 descobriu que agentes iranianos e do Hezbollah planejaram o bombardeio da AMIA do Brasil e de outros países sul-americanos. Nisman descobriu 12 pessoas ligadas ao Hezbollah que residem ou residiam no Brasil, sete das quais estavam direta ou indiretamente envolvidas no bombardeio da AMIA na Argentina.

As forças de segurança brasileiras estão cientes de que membros do Hezbollah e da al-Qaeda residem no Brasil, mas não prendem esses indivíduos.

E não para por aí, caro Watson! Piora ainda mais…

O PCC (Primeiro Comando da Capital) firmou uma parceria comercial com o grupo fundamentalista islâmico xiita Hezbollah.

Conhece aquele ditado: uma mão lava a outra?
É aplicado ao pé da letra entre os sócios Hezbollah & PCC.

Em 16 de janeiro do corrente ano, O Antagonista replicou matéria de José Casado, de O Globo, intitulada “Os Estados Unidos investigam a conexão entre o PCC e o Hezbollah”.

Na virada do ano de 2017, os Estados Unidos aumentaram o número de agentes especializados em tráfico de drogas e terrorismo nas maiores cidades das fronteiras do Brasil com o Paraguai e a Bolívia, que somam 4,7 mil quilômetros. Investigam suspeitas de conexão de um grupo criminoso paulista, o PCC, com uma ala paramilitar da organização política libanesa Hezbollah (…).

Na região Oeste, dois dos maiores grupos criminosos brasileiros, o paulista PCC e o carioca CV, disputam a hegemonia no comércio de drogas em cidades da fronteira com o Paraguai e Bolívia. Ao Norte, na fronteira com Peru e Colômbia, paulistas e cariocas lutam com a amazonense FDN pelas rotas fluviais. É nesse ambiente que agências americanas (DEA, FBI e antiterrorismo) tentam confirmar elos da máfia paulista com a ala paramilitar do Hezbollah (…).

Esse processo de internacionalização de grupos criminosos brasileiros ocorre numa etapa de debilidade institucional, agravada pela crise fiscal e por incompetência demonstrada do Executivo, Legislativo e Judiciário. Há excesso de diagnósticos e discursos baratos. E há, também, uma clara tendência de aumento do patrocínio do narcotráfico na campanha eleitoral que se inicia.

Segundo um relatório apresentado pela Fundação de Defesa da Democracia (FDD), a facção brasileira se aliou ao Hezbollah para elevar seu poder financeiro. O PCC estaria comprando drogas em países como Paraguai e Colômbia, e repassando ao grupo no Líbano.

As drogas são adquiridas por um baixo preço nas nações que fazem fronteira com o Brasil e vendidas por valor mais elevado ao Hezbollah, segundo a FDD. Além disso, a atuação central do PCC seria no contrabando de cigarros.

O cientista político Guaracy Mingardi, que atuou na Secretaria Nacional de Segurança Pública e investiga o PCC há mais de 20 anos, explica que hoje a facção brasileira ganhou ramificações internacionais.

“O PCC já é um grupo criminoso internacional. Ele tem escritório no Paraguai para o transporte de drogas e armas, e na Bolívia, onde os entorpecentes são comprados. Tem algumas ligações no Peru, na Colômbia. Muitas vezes, eles podem fazer esse transporte de mercadoria para a Europa e para o Oriente Médio. Já sabemos que ocorre há algum tempo”, disse Mingardi.

O envio dos entorpecentes para o Oriente Médio rende ao PCC um orçamento anual de R$ 20 milhões. O dinheiro financia a compra de armas e o recrutamento de criminosos que atuam dentro e fora das prisões para manter o poder paralelo da organização.

Estudo realizado pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) com cigarros apreendidos concluiu que eles apresentam elementos cancerígenosaté 11 vezes superior aos de produtos legalizados.

A sociedade dos gigantes do crime, de acordo com documentos da Polícia Federal, começou a operar em 2006, mas os primeiros indícios foram descobertos somente dois anos depois. Traficantes ligados ao Hezbollah ajudaram o PCC a obter armamentos e acesso aos canais internacionais de contrabando como moeda de troca para a proteção de prisioneiros de origem libanesa detidos no Brasil. 

O contrabando de cigarros tem pena mais branda, de dois a cinco anos de reclusão, enquanto a do tráfico varia entre cinco e 15 anos. Por isso, tornou-se um nicho mais atrativo para criminosos.

Pesquisa rápida no Google apresenta dezenas e dezenas de páginas com reportagens, vídeos e blogs mencionando grupos terroristas no Brasil. A mais antiga datada de 2000.

Em 2018, sabemos de uma ou outra ação de contra-ataque pelas polícias brasileiras.

Ficam as perguntas: Descaso? Conivência?



Artigo do colaborador Walter Barreto no Projeto Voluntários

Fontes:

Instituto Washington para Política do Oriente Próximo, NBC News

NBC News, Jerusalem Post

Fundação para a Defesa das Democracias, Departamento do Tesouro dos EUA

CNN, BBC News, Departamento de Estado dos EUA, p. 2, BBC News, Jornal de Assuntos de Segurança Internacional, p. 78, Departamento de Estado dos EUA, Reuters, Business Insider, Biblioteca do Congresso, p. 13

Com Informações: Renova Mídia

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