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Escrito por Paulo Briguet - 25 Março 2013
“Uma sociedade não pode ser rica antes de ser inteligente. Não pode existir uma economia realmente sólida e desenvolvida sem que haja uma elite cultural voltada para os bens espirituais, capaz de guiar, julgar e interpretar os esforços da comunidade”.
Minha dentista, também uma querida amiga, perguntou-me: “Paulo, como é viver na orfandade?” Respondi que é difícil: dói. Penso em meus pais todos os dias, para não dizer todas as horas.
Mas, no momento em que a dra. Suely fez essa pergunta, pensei em José Monir Nasser. O professor Monir, como todos o chamavam, morreu no dia 16 de março, aos 56 anos, em
Curitiba.
Monir foi o pai intelectual de um sem-número de pessoas. Empresários, estudantes, professores, economistas, profissionais liberais, presidentes de entidades, jornalistas – todos se tornavam alunos diante dele.
Era um educador no sentido verdadeiro da palavra, se pensarmos que a palavra educar vem do latim ex ducare, conduzir para fora. Suas aulas sobre literatura, filosofia e desenvolvimento econômico literalmente conduziam os ouvintes para fora da caverna da ignorância, mostrando-lhes a luz pura e espiritual do conhecimento.
Luz que emanava dos grandes clássicos: Aristóteles, Platão, Santo Agostinho, Boécio, Dante, Shakespeare, Dostoievski, Kafka, Chesterton.
Virgílio de tantos pequenos Dantes, que antes de conhecê-lo não conheciam a comédia das próprias vidas, ele comprovou que o mundo da criação literária e o mundo da criação de riquezas não estão separados, mas fazem parte de um mesmo princípio, essencialmente espiritual.
Minha dentista, também uma querida amiga, perguntou-me: “Paulo, como é viver na orfandade?” Respondi que é difícil: dói. Penso em meus pais todos os dias, para não dizer todas as horas.
Mas, no momento em que a dra. Suely fez essa pergunta, pensei em José Monir Nasser. O professor Monir, como todos o chamavam, morreu no dia 16 de março, aos 56 anos, em
Curitiba.
Monir foi o pai intelectual de um sem-número de pessoas. Empresários, estudantes, professores, economistas, profissionais liberais, presidentes de entidades, jornalistas – todos se tornavam alunos diante dele.
Era um educador no sentido verdadeiro da palavra, se pensarmos que a palavra educar vem do latim ex ducare, conduzir para fora. Suas aulas sobre literatura, filosofia e desenvolvimento econômico literalmente conduziam os ouvintes para fora da caverna da ignorância, mostrando-lhes a luz pura e espiritual do conhecimento.
Luz que emanava dos grandes clássicos: Aristóteles, Platão, Santo Agostinho, Boécio, Dante, Shakespeare, Dostoievski, Kafka, Chesterton.
Virgílio de tantos pequenos Dantes, que antes de conhecê-lo não conheciam a comédia das próprias vidas, ele comprovou que o mundo da criação literária e o mundo da criação de riquezas não estão separados, mas fazem parte de um mesmo princípio, essencialmente espiritual.
Uma de suas frases – e ele era um frasista genial – ilustra esse pensamento: “Uma sociedade não pode ser rica antes de ser inteligente. Não pode existir uma economia realmente sólida e desenvolvida sem que haja uma elite cultural voltada para os bens espirituais, capaz de guiar, julgar e interpretar os esforços da comunidade”.
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Era um crítico impiedoso do sistema educacional brasileiro – esse mesmo sistema que dá nota máxima a redações com erros primários de ortografia e concordância. Em uma de suas palestras, sentenciou: “O que chamamos de educação é, na verdade, ensino. E esse ensino não passa de uma distribuição de promoções sociais em forma de diplomas, na qual ninguém acha que vai aprender coisa alguma”.
Um padre amigo costuma dizer que a vida humana é sustentada por dois pulmões: a fé e a cultura. Monir sabia muito bem disso. No sábado passado, uma empresária aluna (ele não tinha “ex-alunos”) lembrou-se de um episódio em que se queixava ao professor das dores e dramas da vida cotidiana.
Monir respondera à empresária, com um sorriso: “Neste mundo não vamos encontrar a tranquilidade. A paz definitiva só existe no Céu”.
Minutos depois de a aluna ter recordado esse episódio, José Monir Nasser fez a sua passagem definitiva. Deixou muitos órfãos – inclusive o autor destas linhas, que nunca o encontrou pessoalmente, mas leu e ouviu suas palavras de mestre.
Obrigado, professor Monir. O nome do meu pai é Paulo Lourenço e ele gosta de falar sobre literatura russa.
Crônica publicada no jornal Gazeta do Povo.
http://www.midiasemmascara.org/home.html
Irineu Siqueira Neto
Eu conheci o professor Monir este ano, infelizmente de forma tardia, por conta das pesquisas que faço sobre o que é a Esquerda, o Comunismo, o Marxismo, o Socialismo, e toda essas palavras "pomposas" que significam a mesma coisa, ou seja maior aberração da história humana no que tange a regimes políticos e econômicos.
Voltemos a conversar deste ilustre homem que conseguia proferir grandes verdades com palavras simples, e é nisto que se consiste a grande sabedoria, e não aquele rebuscamento ao se comunicar, que para mim se traduz em um pedantismo exacerbado.
Quando eu vejo um de seus vídeos ou leio seus artigos, percebe-se uma rara clareza de pensamento, e que fará muita falta em nosso meio.
Como só agora estou convivendo, mesmo que virtualmente, com esse catedrático, o que eu posso dizer além de lamentar a sua morte, é:
Que pena!
Minutos depois de a aluna ter recordado esse episódio, José Monir Nasser fez a sua passagem definitiva. Deixou muitos órfãos – inclusive o autor destas linhas, que nunca o encontrou pessoalmente, mas leu e ouviu suas palavras de mestre.
Obrigado, professor Monir. O nome do meu pai é Paulo Lourenço e ele gosta de falar sobre literatura russa.
Crônica publicada no jornal Gazeta do Povo.
http://www.midiasemmascara.org/home.html
Irineu Siqueira Neto
Eu conheci o professor Monir este ano, infelizmente de forma tardia, por conta das pesquisas que faço sobre o que é a Esquerda, o Comunismo, o Marxismo, o Socialismo, e toda essas palavras "pomposas" que significam a mesma coisa, ou seja maior aberração da história humana no que tange a regimes políticos e econômicos.
Voltemos a conversar deste ilustre homem que conseguia proferir grandes verdades com palavras simples, e é nisto que se consiste a grande sabedoria, e não aquele rebuscamento ao se comunicar, que para mim se traduz em um pedantismo exacerbado.
Quando eu vejo um de seus vídeos ou leio seus artigos, percebe-se uma rara clareza de pensamento, e que fará muita falta em nosso meio.
Como só agora estou convivendo, mesmo que virtualmente, com esse catedrático, o que eu posso dizer além de lamentar a sua morte, é:
Que pena!
Confira alguns das suas magnificas ideias:
-Conheça e baixe gratuitamente as obras de José Monir Nasser
-Esquerda Brasileira: dividir para conquistar, mst, cotas raciais, gayzismo, feminismo...! Monir Nasser Vídeo
-PT, Gramsci, F.A.R.C, Foro de SP, KGB - Olavo de Carvalho e José Monir Násser alertavam há dez anos! Vídeo
-Vídeo - José Monir Nasser: Excelente explicação sobre a economia do Brasil! (Pare tudo e assista!!!!)
-Vídeo - Para o que está fazendo e assista! José Monir Nasser define o controle estatal
-Vídeo - José Monir Nasser define Liberalismo e Neoliberalismo
-José Monir Nasser & Olavo de Carvalho: história econômica do Brasil e mais. Vídeo
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Pena que um texto destes com tamanha densidade e propriedade tenha ficado escondido, distante de tantos que se dele fizessem uso, com certeza, o entendimento da vida se tornaria muito mais fácil e ameno, só pelo fato de ser como Monir, ocupar a mente com aquilo que realmente importa. Parabéns, Paulo Briguet!
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