Unico SENHOR E SALVADOR

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quarta-feira, 11 de março de 2015

Os Ladrões Crucificados com Jesus


Jesus Cristo morreu como um criminoso, com verdadeiros criminosos dos dois lados. Dois ladrões condenados à morte foram crucificados com Jesus. Quando outras pessoas blasfemavam e zombaram de Jesus, esses ladrões também o insultaram
(Mateus 27:44; Marcos 15:32).


Em algum momento durante as seis horas que Jesus ficou pendurado na cruz, a conversa dos ladrões mudou. Um continuou zombando do Senhor, mas o outro percebeu o erro destes comentários e o repreendeu. Ele disse:

“Nem ao menos temes a Deus, estando sob igual sentença? 
Nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o castigo que os nossos atos merecem; mas
este nenhum mal fez. 
E acrescentou: Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino” 
(Lucas 23:40-42).

Não sabemos o nome deste ladrão, nem outros detalhes da sua vida, mas sabemos que chegou a reconhecer a inocência de Jesus e sua posição no plano de Deus. Jesus seria o Rei Eterno, e o ladrão arrependido queria participar desse Reino.

Depois destas palavras do ladrão, a resposta de Jesus mudou o destino eterno deste homem.

“Jesus lhe respondeu: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso” (Lucas 23:43). 

O ladrão não mereceu a salvação, e neste fato bem representa todos nós, pois não merecemos a vida eterna (Romanos 3:23; 6:23). 
O ladrão foi salvo por causa da sua fé mediante a graça do Senhor, que é o único caminho para a nossa salvação (Efésios 2:8-9). 

Quando reconhecemos o problema do pecado que nos separa de Deus, percebemos que temos muito em comum com o ladrão que confessou sua fé em Jesus na cruz.

Há, porém, diferenças importantes entre nós e o ladrão na cruz. É importante observar essas diferenças para evitar o erro comum de procurar a salvação em exatamente os mesmos termos que observamos no caso desse ladrão.
Os mesmos princípios básicos – a salvação pela fé mediante a graça – são válidos para todos. Mas seria errado procurar ser salvo exatamente como ele foi. 

Considere algumas diferenças importantes.


1) Nós não estamos morrendo numa cruz. Pessoas que falam de serem salvas da mesma maneira nunca querem repetir toda a experiência do ladrão. Ele foi crucificado!

2) Jesus não está fisicamente presente conosco. Durante seu tempo aqui na terra, Jesus perdoou os pecados de várias pessoas por simples declarações.
Ao paralítico em Cafarnaum ele disse: “Filho, os teus pecados estão perdoados” (Marcos 2:5). 
Quando uma mulher pecadora ungiu seus pés na casa de um fariseu, Jesus viu seu amor e disse: “Perdoados são os teus pecados” (Lucas 7:48). 

Esses casos servem para provar o poder divino de Jesus, como ele mesmo explicou: “Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados — disse, então, ao paralítico: Levanta-te, toma o teu leito e vai para tua casa” (Mateus 9:6).

Mas, ninguém nos leva numa maca para a casa onde Jesus está fisicamente presente, e não chegamos a tocar nos pés dele. Ele agia assim durante seu tempo aqui na terra, deixando os homens verem de primeira mão Sua Misericórdia e Seu Poder.

3) Nós vivemos depois da morte de Jesus. Talvez a mais importante das diferenças entre nós e o ladrão na cruz é o fato de estarmos em lados opostos da cruz! O ladrão procurou e recebeu a salvação antes da morte de Jesus. 

Nós procuramos a salvação depois da sua morte. Este fato faz uma diferença crítica. Um testamento entra em vigor após a morte do testador (Hebreus 9:16-17). O testamento de Jesus tomou efeito depois da sua morte.

No Novo Testamento que Jesus nos deu por meio dos apóstolos, ele não exige um contato físico com Ele, nem a morte na cruz. Ele revelou seus termos para a nossa salvação quando falou da necessidade da fé, da confissão, do arrependimento, do batismo e da obediência ao evangelho (Marcos 16:16; Romanos 10:9-10; Atos 2:38; 22:16; Hebreus 5:9). 

O ladrão não precisou ser batizado, e nós não precisamos morrer numa cruz, mas para entrar e permanecer no reino de Cristo, precisamos demonstrar a mesma fé submissa e obediente.

| Autor: Dennis Allan 

| Divulgação: EstudosGospel.Com.BR 

8 comentários:

  1. Paz plena... Eu perscruto a Verdade e para isso temos sim que ter a liberdade para pensar livremente sem o medo de estar agindo contrariamente aos princípios dogmáticos, que aprendemos de nossas religiões.

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    Respostas
    1. Prezado Rosário, seja bem, vindo ao meu blog!

      Por mais antagônicas que sejam as nossas doutrinas, você tem toda a liberdade para se expressar!

      E eu prefiro um adversário inteligente do que um aliado burro!

      De a tua opinião sobre esta matéria:

      "Resposta sobre a ressurreição de Cristo a um espírita kardecista"

      http://oseias46a.blogspot.com.br/2016/06/resposta-sobre-ressurreicao-de-cristo.html


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    2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. O articulista diz:

    “Jesus Cristo morreu como um criminoso, com verdadeiros criminosos dos dois lados. Dois ladrões condenados à morte foram crucificados com Jesus. Quando outras pessoas blasfemavam e zombaram de Jesus, esses ladrões também o insultaram
    (Mateus 27:44; Marcos 15:32).”, com o que concordo, pelo que se vê do que está escrito em Mt 27,38-44 e Mc 15,27-32.

    Acontece que, para justificar a tal da salvação pela graça, ele cita a passagem de Lc 23, 39-43, onde é dito que Jesus recebia blasfêmias de um dos malfeitores, e um deles advertia o outro, reconhecendo que ambos mereciam ser castigados, tendo pedido a Jesus que se lembrasse dele quando entrasse no Seu Reino, e recebido a resposta que naquele mesmo dia o “bom” malfeitor estaria com Ele no Paraíso.

    Daí eu pergunto: se em dois dos evangelhos é dito que os dois salteadores o injuriavam e um terceiro diz que Jesus recebia blasfêmias só de um e que o outro pediu a Ele para que fosse levado ao Seu Reino, tendo Jesus dito que naquele mesmo dia estaria com Ele no Paraíso, qual das duas versões é a verdadeira:

    a) a que é descrita nos evangelhos de Mateus e de Marcos; ou

    b) a que é descrita no de Lucas?


    Só não vale dizer, como muitos evangélicos afirmam, que os evangelhos se completam, uma vez que não pode haver duas verdades, quando uma diverge da outra sobre o mesmo fato...
    Abraços. Frazão

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    Respostas
    1. Prezado Frazão...

      Os Evangelhos se completam!!! rsrsrsrs

      Antes de mais nada, você poderia me apontar onde existem duas verdade divergentes?

      Aguardo...

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    2. Substituindo o anterior por ter sido postado em lugar errado
      Caro Irineu.

      Teu comentário de 17 de dezembro de 2016 20:52

      Se em um evangelho (o de Lucas) é dito que só um dos ladrões insultava Jesus e o outro salteador advertia o seu companheiro, pedindo a Jesus que o levasse para o Seu Reino, como você tem o desplante de dizer que os evangelhos se completam, se nos outros dois (Mateus e Marcos) é dito que os dois ladrões insultavam a Jesus?

      E ainda tens a “coragem” de pedir para eu apontar onde existem duas verdades diferentes, se o que eu perguntei foi qual das duas versões é a verdadeira:

      a) a que é descrita nos evangelhos de Mateus e de Marcos; ou

      b) a que é descrita no de Lucas?


      Assim, quem tem que dizer onde existem duas verdades divergentes é você, já que você é quem considera que tudo o que está escrito na Bíblia é verdade; isso porque, nas três passagens acima referidas, enquanto duas são semelhantes (Mateus e Marcos), embora com palavras diferentes, a outra (Lucas) nem semelhante é.

      Abraços. Frazão

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    3. Prezado Frazão...

      Se completam! Simples assim!
      Aceita que doí menos!

      Lucas apurou mais detalhes da Crucificação de JESUS pelo fato de seu Evangelho ser fruto de uma investigação!!!!!

      Lucas 1:

      1 Tendo em vista que muitos já se empenharam em elaborar uma narrativa histórica sobre os eventos que se cumpriram entre nós,
      2 conforme nos transmitiram os que desde o princípio foram testemunhas oculares dos fatos e servos dedicados à Palavra,
      3 "EU, PESSOALMENTE, INVESTIGUEI TUDO EM MINÚCIAS", a partir da origem e decidi escrever-te um relato ordenado, ó excelentíssimo Teófilo.
      4 E isso, para que tenhas plena certeza das verdades que a ti foram ministradas. ****

      É manifesto que não existe divergência alguma!!!!!!!!!

      Lucas apenas trouxe mais detalhes sobre o Ato de Salvação daquele que Crê, que é a Crucificação!!

      Esta suposta contradição só existe na cabeça de quem acredita em necromancia!

      Acreditar em papo de defunto, isso sim, é um desplante!!


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  3. Caro Irineu.

    Teu comentário de 18 de dezembro de 2016 23:24.

    Então com esse teu entendimento, se cada evangelho foi escrito de acordo com o que entendeu cada autor, como se pode dizer que eles são a palavra de Deus, se cada um reflete o que cada descreveu o que viu e ouviu?

    Será que é por isso que existe um ditado em Direito que diz que o testemunho ocular é a prostituta das provas?...
    Mesmo assim, continua existindo a divergência entre o que é dito em Mateus e Marcos, e o que é dito em Lucas; como você diz “Se completam! Simples assim!”, e complementa: “Aceita que doí menos!”, respondo: como há divergência, mesmo ela existindo, digo, como disse a Marta Suplicy: já que o estupro é inevitável, relaxa...

    Abraços. Frazão

    ResponderExcluir

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