A ideia é confrontar a determinação do governo que tem arrancado o símbolo das igrejas
Desde o final de 2013 mais de 1.200 cruzes foram retiradas das igrejas na província de Zhejiang, na China. Porém a campanha do governo, que dá desculpas como “construções irregulares” para derrubar os símbolos cristãos, não tem impedido que mais cruzes sejam exibidas no país.
Algumas comunidades cristãs espalhadas pela China estão ganhando força e o sacerdote católico Dom Vicent Zhu Weifang chegou a liderar no último dia 24 um protesto contra as medidas repressivas do governo chinês juntando muitos católicos em defesa da fé.
Dom Zhu tem agido nessa causa desde o agosto do ano passado pedindo para que seus fiéis se posicionem, mas ele não está sozinho nessa luta, já que o número de cristãos só cresce no país. Para se ter uma ideia, só em Zeijiang há mais de 210 mil cristãos, a província de Wenzhou tem 120 mil membros, ou seja, a quantidade de fiéis é muito maior do que pensam as autoridades locais.
Porém para funcionar na China as igrejas precisam de autorização e a comunidade da província de Yongqiang não foi reconhecida, prejudicando a atuação dos religiosos nas igrejas.
Um dos líderes cristãos de Zheijiang já afirmou que a ideia é confrontar essa decisão colocando cada vez mais cruzes espalhadas pela província. “Cada vez que eles derrubarem uma cruz, nós vamos colocar novas. Estamos até pensando em fazer bandeiras e roupas com estampas em cruz.
Faremos a cruz florescer por toda a China”, garantiu o religioso ao jornal The Guardian.
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