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domingo, 15 de novembro de 2015

Cristãos que financiam o antissemitismo


Um grande número de organizações de ajuda humanitária cristãs está financiando significativamente e apoiando organizações não-governamentais (ONGs) que agravam o conflito Israel-Palestina, de acordo com um relatório recente da ONG Monitor. 

“Doações de protestantes e católicos estão financiando ONGs anti-Israel altamente politizadas, em grande escala”, disse o pesquisador sênior da ONG Monitor, Yitzhak Santis, ao Serviço de Imprensa Tazpit – TPS. 


“Muitas dessas ONGs agem contra a paz ao incentivarem conflitos e tensões enquanto apoiam o objetivo de desmantelar o Estado de Israel e, assim, negar ao povo judeu o direito à autodeterminação nacional”, afirmou o pesquisador. 


O relatório da ONG Monitor acompanhou as observações do Papa Francisco na semana passada em uma reunião com os líderes da Organização Sionista Mundial, na qual ele condenou fortemente o antissemitismo e a oposição ao direito de Israel de existir. “À luz da declaração do Papa Francisco de que a oposição ao direito de Israel de existir é uma forma de antissemitismo, essas ONGs que arrecadam doações cristãs e que atuam para provocar a morte de Israel precisam se engajar em um profundo exame de consciência sobre suas ações e parar o financiamento não ético de tais grupos”, Santis acrescentou à TPS. 

Entre as muitas ONGs palestinas que são apoiadas por instituições de caridade cristãs incluem Sabeel, Badil e Christ at the Checkpoint. A ONG Monitor declarou no seu relatório que Sabeel é um defensor ativo da Boicote Desinvestimento e Sanções (BDS), movimento contra Israel, e ocasionalmente envolvido em aparência clássica de deicídio antissemita.Sabeel também criticou o judaísmo como “tribal”, “primitivo” e “excludente”.

Uma série de instituições de caridade cristãs financiam Sabeel incluindo Kerk in Actie, Diakonia, World Vision, Comitê Central Mennonite, Igreja da Escócia, Igreja Presbiteriana dos EUA, Igreja Presbiteriana do Canadá, Igreja Unida de Cristo e Organização Católica Canadense para o Desenvolvimento e Paz. A ONG palestina BADIL, apoiada pelas instituições de caridade cristãs Dan Church Aid e Trócaire, tem ido ao ponto de tolerar e até mesmo elogiar imagens dos desenhos animados antissemitas. 

A ONG Monitor mencionou a competição de caricatura de BADIL em 2010 Al-Awda Nakba em que um desenho animado, que retrata um homem vestido em trajes judaico-hassídico segurando um tridente gotejando sangue enquanto estava sobre crânios e crianças palestinas mortas, ganhou um prêmio em dinheiro pelo segundo lugar. Enquanto o financiamento tinha sido temporariamente interrompido por alguns dos doadores de BADIL após a ONG Monitor divulgar o prêmio para Dan Church Aid, o apoio financeiro foi eventualmente reestabelecido sem qualquer explicação clara.

A ONG palestina “Christ at the Checkpoint”, cujos doadores cristãos incluem Cordaid e Kerk in Actie, ocasionalmente tentaram deslegitimar Israel com a Teoria Khazar. A teoria, frequentemente usada por muitos antissemitas, afirma que a população Ashkenazi de Israel não tem ascendência semita e, ao contrário, traça as suas raízes para os antigos Khazars nômades, do Leste Europeu Cáucaso. Em uma conferência da Christ at the Checkpoint em 2010, o pastor Mitri Raheb afirmou que “Netanyahu vem de uma tribo do leste europeu que se converteu ao judaísmo na Idade Média.” 

A ONG Monitor explicou em seu relatório que a “Lei Amutot (Organizações sem fins lucrativos)” de Israel, que exige de todas as ONGs israelenses a divulgação de todos os financiamentos estrangeiros para a Secretaria de Organizações Sem Fins Lucrativos de Israel no Ministério da Justiça, ajudou a ONG Monitor a reunir mais dados sobre doações para ONGs israelenses de organizações de ajuda humanitária cristãs. A ONG Monitor declarou que, desde 2012, instituições de caridade cristãs têm contribuído aproximadamente com 17 milhões de shekels (moeda israelense) para 14 ONGs israelenses, algumas das quais minam Israel e sua identidade judaica.

Instituições de caridade cristãs integram 83% do financiamento estrangeiro para Zochrot, uma ONG que pressiona pelo “direito de retorno” para todos os refugiados palestinos desde a Segunda Guerra de Independência de Israel em 1948. Eitan Bronstein, diretor da Zochrot, chegou a admitir que “quando os refugiados regressarem, os judeus se tornarão uma minoria no país. 

Israel como um Estado judeu vai mudar radicalmente, e ele deixará de ser definido como tal”. A ONG Who Profits, que é um participante ativo no movimento BDS, recebeu 81% do seu financiamento externo de organizações de ajuda humanitária cristãs. A ONG tem ajudado ativistas BDS atingir bancos israelenses, empresas de segurança, infraestruturas civis e até mesmo empresas privadas. 

O relatório da ONG Monitor acrescentou que os demonstrativos financeiros e listas de financiadores para as ONGs, tanto de Israel como da Autoridade Palestina, indicam que um bom número das ONGs depende de doações de organizações cristãs de ajuda humanitária para a sua sobrevivência financeira.

Fonte: TPS / Texto: Jonathan Benedek / Tradução: Alessandra Franco / Foto: Andrew McIntire / TPS

Via Pletz

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