Esta sexta-feira, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse numa mensagem em vídeo que esta "tempestade tem um potencial destrutivo histórico" e pediu que a população seguisse os conselhos das autoridades.
O furacão Irma vai "devastar os Estados Unidos", afirmou esta sexta-feira o diretor da Agência Federal norte-americana para a Gestão de Emergências (FEMA, sigla em inglês). Brock Long realçou hoje mais uma vez que os Estados Unidos serão fortemente afetados pela tempestade que já provocou pelo menos 19 mortos nas ilhas das Caraíbas e está a caminhar para a Florida.
Apesar de o furacão ter diminuído de intensidade e estar agora na categoria 4, a segunda mais alta e perigosa na escala Saffir-Simpson, as autoridades referem que ainda pode provocar grandes danos. Registam-se esta sexta-feira rajadas de ventos de 250 km/hora.
"O furacão Irma continua a ser uma ameaça que vai devastar os Estados Unidos, ou na Florida ou em outros estados a sudeste", afirmou Brock Long num briefing, segundo a Reuters.
O responsável realçou que os Estados Unidos apenas foram atingidos por três furacões na categoria 5 desde 1851 e que o Irma é mais forte do que o último furacão deste nível, o Andrew, que fustigou o país em 1994.
O Irma é o maior furacão de sempre no oceano Atlântico e é, segundo o instituto meteorológico francês, o mais longo furacão de categoria 5 alguma vez registado no mundo, com ventos de 298 Km/hora, durante 37 horas consecutivas.
Esta sexta-feira, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse numa mensagem em vídeo que esta "tempestade tem um potencial destrutivo histórico" e pediu que a população seguisse os conselhos das autoridades.
"Peço que todos os que estão no caminho da tempestade sejam vigilantes", continuou Trump. "Nada é mais importante que a segurança do nosso povo. Estamos a fazer tudo o que podemos para nos prepararmos para o desastre e, quando a altura chegar vamos restaurar, recuperar e reconstruir juntos, como americanos".
Ainda não há certezas sobre a rota do furacão, mas estima-se que irá atingir o norte de Cuba esta sexta-feira à noite ou no sábado de manhã e depois evoluir para os Estados Unidos durante o fim de semana.
O primeiro estado norte-americano atingido será a Florida, onde já estão a ser executadas várias ordens de evacuação, e depois a Geórgia e a Carolina do Sul.
Long alertou que a Florida, que será um dos estados mais afetados, "ficará sem luz durante dias" e que mais de 100 mil pessoas precisarão de ser acolhidas em abrigos.
O diretor do FEMA pede ainda que ninguém ignore as ordens de evacuação, como o governador da Florida, Rick Scott, já tinha pedido esta semana.
"Não consigo realçar o suficiente: não ignorem as ordens de evacuação", disse o governador na quarta-feira numa conferência de imprensa. "Podemos reconstruir as vossas casas, mas não podemos reconstruir as vossas vidas. Levem o necessário, mas só o necessário".
Hoje, o governador advertiu hoje que todos os habitantes do estado -- 20 milhões - devem preparar-se para a possibilidade de terem de ser retirados.
"Esta tempestade é maior que o nosso estado. Todos os habitantes devem estar preparados para sair rapidamente", disse Scott, em conferência de imprensa.
Para já, o autarca do condado de Miami-Dade, na Florida, emitiu ordens de evacuação para mais de 650 mil pessoas. O estado da Georgia começou a emitir ordens de evacuação de algumas cidades esta quinta-feira.
O olho do furacão chegou hoje à ilha Inagua, no sul das Bahamas, com ventos máximos até 260 quilómetros por hora, e está a cerca de 840 quilómetros a este-sudeste de Miami.
Nas Caraíbas, o Irma deixou um rasto de destruição. Em Porto Rico, 70% do território ficou sem eletricidade e as autoridades ainda tentam calcular a dimensão real dos danos.
A ilha de Barbuda ficou "totalmente devastada" e 95% da parte francesa de Saint Martin, nas Antilhas Pequenas, foi destruída. Contam-se ainda os os danos em Anguilla, República Dominicana e Bahamas.
O furacão fez nove mortos nas Antilhas Francesas, quatro mortos nas Ilhas Virgens Americanas, três em Porto Rico, um morto em Barbuda, um em Barbados e um em Anguilla. Há ainda sete desaparecidos nas Antilhas.
Cerca de 1,2 milhões de pessoas foram já afetadas pela passagem do Irma nas Caraíbas, um número que poderá alcançar os 26 milhões de pessoas, de acordo uma previsão divulgada hoje pela Cruz Vermelha Internacional.
Phonte: Diário de Noticias Portugal
Assustador o potencial de destruição deste furacão.Que os norte americanos possam se apegar com Deus e que Deus os ajude.
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