A Escritura não falha. Paulo disse à Timóteo algo que, hoje, me faz um sentido absurdo:
“Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos.” 2 Timóteo 3:1
E cá estamos nós tratando de mais uma polêmica…
A empresa anglo-holandesa Unilever é uma multinacional de bens de consumo que possui no seu portfólio produtos alimentícios, bebidas, produtos de limpeza e produtos de higiene pessoal. A empresa possui mais de 400 marcas, dentre elas Dove, Hellmann’s, Rexona, Seda e…. OMO.
No último dia 06/10/2017, a marca de sabão em pó divulgou no seu canal no Youtube um vídeo intentando exercer uma influência direta na educação dos filhos brasileiros, ao afirmar que não se deve cria-los com “regras ou padrões”.
O mais interessante foi perceber que o vídeo sofreu (até este exato momento em que escrevo) 140.000 deslikes, enquanto obteve apenas 14.000 likes – o que denota que a aceitação do público para esta propaganda foi completamente negativa.
Aqui, temos um ponto a considerar: é evidente que a sociedade brasileira é moralmente conservadora e que não possui o desejo de ser doutrinada ideologicamente por ninguém. No entanto, caso a sociedade de um modo geral promova um boicote à marca OMO, será que isso impactaria na vida financeira desta gigante chamada Unilever?
Outra questão temos a levantar: qual é a necessidade de uma marca de sabão em pó promulgar impositivamente um pensamento progressista e relativista moral sobre o nosso país?
Os paladinos da esquerda brasileira que, engravatados, vociferam na Câmara dos Deputados, estão afirmando que a reação sociológica a todas as polêmicas recentes que envolvem a moralidade humana, a saber, Queermuseu, MAM de SP, Programa Encontro com Fátima Bernardes, Programa ‘Fantástico’ etc., tem a ver com uma orquestração consciente do grupo político da situação para desvirtuar a atenção do povo daquilo que está acontecendo em Brasília.
Eu diria que isso é ingênuo ou mesmo perverso, pois é como se estivessem chamando o brasileiro de alienado. Veja bem: para mim, o único alienado é aquele que acha que deve fazer vista grossa quando a mídia tenta desconstruir valores familiares milenares com o pretexto de que temos de “evoluir como sociedade”.
Não há quem não perceba que o governo Temer é um governo deslegitimado e que os escândalos de corrupção permanecem pululando nos noticiários, mas isso não significa que temos de ser passivos quando a Rede Globo ou qualquer outra empresa ou qualquer outro indivíduo famoso tenta pregar uma mensagem de ódio à fé cristã e propor toda uma desconstrução ética que atinja o cenário familiar nacional como um todo.
Isso me lembra uma das palavras de ordem mais gritadas pelos próprios progressistas: “o povo não é bobo (…)”.
Contudo e voltando a tratar do boicote, a questão é simples pra mim: dar um deslike no vídeo da empresa OMO e boicotar os seus produtos nos supermercados é o mínimo que um cristão sensato tem de fazer.
“Ah, mas isso não vai fazer cosquinha na Unilever!”. Não importa. A empresa perderá os seus resultados expressivos nas vendas deste produto se as pessoas boicotarem e a resposta a toda esta mobilização midiática contra a família bíblica será dada à altura.
Não podemos nos esquecer que a razão de existir de uma empresa ou um negócio é o lucro. Se não dá lucro, algo precisa ser avaliado. E quem sabe o corpo diretório da OMO não conclua que o marqueteiro deles precisa ser menos militante político e mais preocupado com a venda do seu produto?
A questão é que há uma tentativa velada de impor sobre o Brasil que o pensamento ou a opinião conservadora está ultrapassada. Porém, quem tenta fazer isso ou é ingênuo ou é ignorante, pois o Brasil é majoritariamente conservador. A reação da sociedade apenas comprova que a maioria conservadora está se impondo sobre a minoria liberal.
Como diz Bonhoeffer, “O teste de moralidade de uma sociedade é o que ela faz com suas crianças”. E a nossa sociedade (graças a Deus), majoritariamente, ainda procura dar uma educação que se firma não nas elucubrações toscas de Paulo Freire, mas, sim, na infalível Palavra de Deus.
OMO, um conselho te dou: preocupe-se apenas em fazer sabão. Com relação à educação dos meus filhos, cuido eu!
Phonte: Gospel Prime
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