Os ensinamentos da Reforma que identificam o papa como a Besta do Apocalipse e/ou o Catolicismo Romano como o Mistério de Babilônia ainda são comuns entre os protestantes. Claramente, qualquer um com esta visão não vai simpatizar com Roma tão cedo.
Hoje, por exemplo, a maioria da hostilidade vem da natureza humana ao lidar com discórdias fundamentais a respeito de verdades eternas. Os ânimos se exaltam nos assuntos mais importantes da vida, e a fé que se abraça (ou pelo menos, assim deveria ser) é a coisa mais importante.
Hoje, por exemplo, a maioria da hostilidade vem da natureza humana ao lidar com discórdias fundamentais a respeito de verdades eternas. Os ânimos se exaltam nos assuntos mais importantes da vida, e a fé que se abraça (ou pelo menos, assim deveria ser) é a coisa mais importante.
Muitos protestantes pensam que os católicos romanos ensinam um evangelho de obras que não pode salvar, ao passo que os católicos romanos pensam que os protestantes ensinam um “Cristianismo fácil”, que requer nada mais do que uma explosão emocional causada por uma pregação manipuladora.
Os protestantes culpam os católicos por adorar a Maria e os católicos pensam que os protestantes são aparentemente insensíveis demais para entender as distinções que Roma fez em relação a isto. Tais caricaturas são freqüentemente difíceis de vencer.
Atrás dos pontos de discórdia sobre o papel da fé e obras, os sacramentos, o cânone da Escritura, o papel sacerdotal, orações a santos e todos os pontos que dizem respeito a Maria e ao papa, etc., esconde-se a maior ruptura entre o Catolicismo Romano e o Protestantismo: o ponto que diz respeito à autoridade.
Atrás dos pontos de discórdia sobre o papel da fé e obras, os sacramentos, o cânone da Escritura, o papel sacerdotal, orações a santos e todos os pontos que dizem respeito a Maria e ao papa, etc., esconde-se a maior ruptura entre o Catolicismo Romano e o Protestantismo: o ponto que diz respeito à autoridade.
Como se responde a esta questão da autoridade é o que vai, geralmente, resolver tudo o mais. No que diz respeito a decidir questões teológicas sobre dogmas católicos definidos, não há muito a se discutir no lado católico, pois uma vez que Roma se pronuncia, está decidido.
Este é um problema quando se tenta debater com um católico romano: a razão e as Escrituras não são a autoridade final dos católicos; eles se recolhem à “zona de conforto” da autoridade católica romana.
Assim, muitos dos argumentos entre um protestante e um católico vão girar em torno da “interpretação pessoal” que se tem a respeito das Escrituras como contra os “ensinamentos oficiais da Igreja Católica Romana”. Os católicos afirmam que, com sucesso evitam os problemas legítimos da interpretação pessoal por sua confiança nas suas tradições. Mas isto simplesmente faz a pergunta retroceder um passo.
Assim, muitos dos argumentos entre um protestante e um católico vão girar em torno da “interpretação pessoal” que se tem a respeito das Escrituras como contra os “ensinamentos oficiais da Igreja Católica Romana”. Os católicos afirmam que, com sucesso evitam os problemas legítimos da interpretação pessoal por sua confiança nas suas tradições. Mas isto simplesmente faz a pergunta retroceder um passo.
A verdade é que tanto a Igreja Católica Romana quanto a Protestante devem, no final, confiar em suas habilidades de raciocínio (para escolher sua autoridade) e seus dotes de interpretação (para entender o que ensina a autoridade) para que determinem no que irão acreditar. Os protestantes simplesmente são mais inclinados a admitir que este é o caso.
Ambos os lados podem também ser ardentemente leais à fé de suas famílias ou da igreja na qual cresceram sem pensar muito em argumentos doutrinários. Obviamente há muitas razões possíveis, e apesar de não devermos nos dividir sobre questões secundárias, ambos os lados concordam que devemos nos dividir no que diz respeito a questões primárias. Além disto, podemos discordar e adorar onde nos achamos em maior sintonia.
Ambos os lados podem também ser ardentemente leais à fé de suas famílias ou da igreja na qual cresceram sem pensar muito em argumentos doutrinários. Obviamente há muitas razões possíveis, e apesar de não devermos nos dividir sobre questões secundárias, ambos os lados concordam que devemos nos dividir no que diz respeito a questões primárias. Além disto, podemos discordar e adorar onde nos achamos em maior sintonia.
No que diz respeito ao Catolicismo Romano e Protestantismo, as diferenças são simplesmente grandes demais para serem ignoradas. Contudo, isto não dá direito a caricaturas ou julgamentos ignorantes: ambos os lados precisam ser honestos em suas análises e tentar não ir além daquilo que Deus já revelou.
Phonte: Got Questions
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