Na primeira entrevista após ser nomeada como futura titular do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves deixou claro que continuará com as lutas que marcaram sua trajetória no Congresso.
Pastora e advogada, ela destacou que está ciente dos desafios, em especial porque a Funai passará a ser sua responsabilidade. “A pasta é muito grande, muito ampla e agora a gente está trazendo para cá a Funai. Nós vamos trazer para o protagonismo políticas públicas que ainda não chegaram até às mulheres, e às mulheres que ainda não foram alcançadas pelas políticas públicas.”
Destacou ainda que o primeiro “direito humano” a ser protegido é o “da vida”. “Nós vamos trabalhar nessa linha. O maior direito humano é o direito à vida […] Eu sou contra o aborto. Nós queremos um Brasil sem aborto! De que forma? Um Brasil que priorize políticas públicas de planejamento familiar, que o aborto nunca seja considerado e visto nessa nação como método anticonceptivo”, destacou. Ela não vê necessidade de mudança na lei atual. “O aborto apenas nos casos necessários e aqueles previstos em lei. Mesmo nestes, eu tenho certeza que, quando é oferecida à mulher uma outra opção, ela pensa duas vezes. Essa pasta não vai lidar com o tema aborto, essa pasta vai lidar com proteção de vidas, e não de morte. Que fique bem claro isso”, asseverou.
Ela enumerou ainda que o foco não serão apenas as minorias, como tem sido nos últimos anos. “Atenderemos a mulher ribeirinha, a mulher pescadora, a mulher catadora de siri, a quebradora de coco. Essas mulheres que estão anônimas e invisíveis, elas virão para o protagonismo nessa pasta. Na questão da infância, vamos dar uma atenção especial, porque está vindo para a pasta também a Secretaria da Infância, e o objetivo é propor para a Nação um grande impacto pela infância, um pacto de verdade pela infância”, explicou.
Também deixou claro que trará um novo olhar para a questão indígena: “Funai não é problema neste governo, índio não é problema. O presidente estava esperando o melhor lugar para colocar a Funai. E nós entendemos que é o Ministério dos Direitos Humanos, porque índio é gente, e índio precisa ser visto de uma forma como um todo. Índio não é só terra, índio também é gente”.
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Phonte: Gospel Prime
Até agora o Bolsonaro está de parabéns em sua escolha de ministros. Mas eu não entendi porque o Magno Malta ficou de fora!
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