Homossexuais que participam do ato fazem parte de uma produtora pornô que luta contra “a pornografia tradicional”
A dupla que protagonizou o vídeo polêmico divulgado pelo presidente Jair Bolsonaro concedeu entrevista à Folha de São Paulo, esclarecendo que foi “um ato político” contra “contra o conservadorismo” e também “contra a pornografia tradicional”.
Por medo, os dois jovens – com 20 e poucos anos, não tiveram seus nomes revelados, mas se apresentaram como artistas. Eles fazem parte da produtora pornográfica “EDIY” e garantem que as cenas escatológicas que ficaram mundialmente famosas fazem parte do chamado “pornoshow” apresentado na última segunda-feira (4) no Centro de São Paulo durante o
desfile do “Blocu”.
Segundo nota do grupo, o bloco carnavalesco em questão nasceu com o objetivo de “escandalizar e carnavalizar geral”, militando “contra o conservadorismo e contra a colonização dos nossos corpos e nossas práticas sexuais”.
Questionados sobre o crime de atentado violento ao pudor que cometeram, os jovens, por meio de seus advogados, garantem que o crime quem cometeu foi o presidente que compartilhou a imagem e a projetou mundialmente.
Os advogados, por meio de uma nota, garantem ainda “que a performance retratada no dito vídeo está amparada constitucionalmente e qualquer esforço em desqualificá-la, reprimi-la ou reprová-la pode ser enquadrada como ato de censura”.
Phonte: Gospel Prime
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