As consequências do Transgenerismo

Por Daniel Payne 

Um estudioso da Finlândia recentemente propôs um novo conceito legal: a capacidade das pessoas de decidir sua própria idade. A acadêmica observa a diferença entre “idade cronológica” (quanto tempo a pessoa está viva), “idade biológica” (a qualidade física do corpo) e “idade emocional” (a idade que a pessoa realmente sente ter). 

O primeiro não pode mudar nada; o do meio pode mudar através de uma vida saudável; mas o último seria capaz de alguém mudar simplesmente à vontade, inclusive legalmente, dependendo de como se sente.

Soa familiar? Claro que sim. Vale ressaltar que o autor dessa teoria parece sincero e bem-intencionado, apesar da proposição francamente inacreditável. Mas é claro que ela toca muito de perto o fenômeno do transgenerismo, no qual se diz que as pessoas podem escolher seu próprio “gênero”, por exemplo, um homem pode escolher ser uma mulher e vice-versa.

Os especialistas LGBT contatados pelo The College Fix não comentaram as semelhanças dos dois fenômenos - talvez de forma compreensível. A tolice de escolher a própria idade é auto-evidente; mas, reconhecendo isso, deve-se notar também o absurdo cósmico de escolher o próprio sexo. 

Ambos se baseiam numa visão solipsista e metafisicamente insustentável da realidade, a saber, que se pode simplesmente desejar fatos biológicos concretos em favor do mero desejo. Claro que isso é impossível, não importa as circunstâncias.

No entanto, isso é o que o transgenerismo realizou: um mundo em que a verdade óbvia está sendo cada vez mais abandonada em favor de uma ideologia profundamente estranha e anticientífica. 

É provável que continuemos a ver mais e mais estranhas proposições ideológicas, como o trans-idade; Esse tipo de coisa certamente continuará até que as pessoas comecem a rejeitá-las, incluindo o transgenerismo. Mas é improvável que isso aconteça em breve.

Phonte: The CollegeFix.com