“A notícia mais importante do mundo que nunca foi contada”: assim o parlamentar britânico Jim Shannon definiu a perseguição contra os cristãos no mundo atual, que chegou ao extremo de um cristão morto a cada 11 minutos por causa da fé.
De acordo com Shannon, o número de cristãos perseguidos por causa da fé em 2013 foi de 200 milhões. Outros 500 milhões vivem em “situação perigosa”. É particularmente preocupante a situação na Síria, onde os cristãos “estão no meio do fogo cruzado do conflito” (Tempi, 5 de dezembro).
No Iraque, “os cristãos estão com medo até de ir à igreja, porque podem ser atacados. Qualquer igreja é um alvo. Havia 1,5 milhão de cristãos no Iraque. Agora, provavelmente, restam 200 mil. Há mais cristãos iraquianos em Chicago do que em todo o Iraque”.
O parlamentar Rehman Chishti, “criado em ambiente muçulmano e filho de um imã”, acrescentou que “é absolutamente necessário fazer um debate sobre esta questão”, porque a perseguição é “inaceitável”. A perseguição aos cristãos, disse ele, citando seu amigo Michael Nazir-Ali, bispo anglicano emérito de Rochester, “está ocorrendo em 130 dos 190 países que existem”.
Para Grégor Puppinck, diretor do Centro Europeu de Direito e Justiça, em Estrasburgo, na França, “a injustiça individual sofrida por alguns cristãos é o resultado de uma injustiça maior, que se refere à própria definição do homem” (First Things, 5 de dezembro).
“Para garantir que a moralidade não acabe expulsa da esfera pública e se torne vulnerável a qualquer injustiça”, declara ele, “a posição moral do serviço cristão deve ser, mais do que nunca, a de testemunhar. Pedir para ser tolerados é desistir de ser compreendidos, e, por isso mesmo, é renunciar a dar testemunho do Caminho, da Verdade e da Vida”.
InforGospel
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