Vaticano pede que escolas católicas cultivem diálogo entre culturas
Escolas devem 'conhecer e apreciar as outras culturas', mostra documento.
Pedido foi feito para 209 mil escolas espalhadas pelo mundo.
A Igreja católica pediu para as suas 209 mil escolas espalhadas pelo mundo que priorizem o diálogo entre as culturas e religiões, respeitando a sua identidade cristã, segundo um documento publicado pelo Vaticano.
O documento da Congregação para a Educação Católica, intitulado "Educar para o diálogo intercultural", destaca que com o multiculturalismo crescente e as migrações em massa, as escolas católicas recebem cada vez mais alunos que seguem outras religiões ou que são ateus.
Por esta razão, o diálogo interreligioso "não deve ser compreendido como um compromisso barato, mas como um diálogo construtivo", declaram seus autores, lembrando que o "diálogo" é uma "palavra-chave" da mensagem do Papa Francisco.
As escolas devem "fornecer instrumentos para conhecer e apreciar as outras culturas", acrescentam.
Ao mesmo tempo, o ministro da Educação do Vaticano, o cardeal Zenon Grocholewski, afirma que a escola católica, "para ter um papel construtivo", "não deve enfraquecer sua própria identidade, mas reforçá-la".
E deve sempre "inserir entre as suas disciplinas o ensino da religião católica".
Em 2011, foram registrados 57,6 milhões de estudantes em 209.670 escolas católicas (contra 54,6 milhões em 203.397 escolas três anos antes), segundo a mais recente estimativa publicada pelo Vaticano.
O crescimento do número de alunos em estabelecimentos católicos na África, Ásia e Oceania compensa a diminuição do número na Europa e nas Américas. Entre 2008 e 2011, 6.273 novas escolas foram fundadas no mundo.
G1
O documento da Congregação para a Educação Católica, intitulado "Educar para o diálogo intercultural", destaca que com o multiculturalismo crescente e as migrações em massa, as escolas católicas recebem cada vez mais alunos que seguem outras religiões ou que são ateus.
Por esta razão, o diálogo interreligioso "não deve ser compreendido como um compromisso barato, mas como um diálogo construtivo", declaram seus autores, lembrando que o "diálogo" é uma "palavra-chave" da mensagem do Papa Francisco.
As escolas devem "fornecer instrumentos para conhecer e apreciar as outras culturas", acrescentam.
Ao mesmo tempo, o ministro da Educação do Vaticano, o cardeal Zenon Grocholewski, afirma que a escola católica, "para ter um papel construtivo", "não deve enfraquecer sua própria identidade, mas reforçá-la".
E deve sempre "inserir entre as suas disciplinas o ensino da religião católica".
Em 2011, foram registrados 57,6 milhões de estudantes em 209.670 escolas católicas (contra 54,6 milhões em 203.397 escolas três anos antes), segundo a mais recente estimativa publicada pelo Vaticano.
O crescimento do número de alunos em estabelecimentos católicos na África, Ásia e Oceania compensa a diminuição do número na Europa e nas Américas. Entre 2008 e 2011, 6.273 novas escolas foram fundadas no mundo.
G1
Maranata!
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