Nunca mais vou voltar a contratar mulheres. Sim, eu realmente disse isso. Vocês ficaram perturbados com o que leram, e eu fiquei perturbada quando o escrevei, e mais ainda quando pensei nisto pela primeira vez. Sou mulher, feminista, mãe e sou uma empresária impetuosa.
Eu já atravessei o "tecto de vidro" em todos os aspectos da minha vida, e fico extremamente zangada quando me deparo com textos que insistem que existem diferenças entre os géneros [sic] que vão para além da fisiologia. Tive sorte em ter exemplos femininos que me ensinaram através dos seus exemplos que eu posso ser virtualmente tudo o que eu quiser ser.
Através dos anos contratei mulheres fenomenais - educadas, inteligentes e altamente articuladas. No entanto, estou cansada. Comecei a ficar profundamente cansada de ser terapeuta e ama-seca, de ser atraída para jogos mentais passiva-agressiva, e de questionar constantemente o meu valor como gerente. Eu já tive várias mulheres que se despediram do emprego e ficarem em casa para "descobrir o que fazer a seguir". Não, não foi para cuidar das crianças ou da casa, mas para sobreviver às custas do marido ou do namorado enquanto faziam uma busca espiritual (isto é, enquanto tomavam parte em aulas linguísticas ou enquanto aprendiam uma habilidade qualquer que poderia ser aprendida em horário pós-laboral). Curiosamente, nunca me aconteceu um homem abandonar o emprego sem ter em mente o que fazer a seguir.
Já me aconteceu mulheres chorarem em reuniões de equipa, mulheres virem para o meu escritório para me perguntarem se eu ainda gostava delas, e mulheres que criavam drama devido ao local do escritório onde a sua mesa havia sido colocada. Eu pura e simplesmente sou incapaz de verbalizar apreciação suficiente para as minhas funcionárias como forma de satisfazer a sua necessidade dela durante pelo menos uma semana de trabalho.
Eis aqui um incidente exemplificativo: a minha recepcionista estava em processo de demissão e, chorosa, disse-me que embora ela estivesse apaixonada pela nossa marca e amasse o emprego, ela não poderia superar o facto de eu não lhe ter agradecido pelo seu trabalho. Isto fez com que eu parasse o que estava a fazer e lhe pedisse por um exemplo. "Lembras-te quando te comprei as fotos com as borboletas para pendurares na zona frontal? E tu vieste e apenas disseste "obrigado"? Isso é um exemplo perfeito!" - "Espera", disse eu, "Então eu agradeci-te, não foi?" - "Sim! Mas tu não me disseste exactamente o que é que gostavas nelas! Porque é que agiste assim?" Ela tinha comprado as flores com o cartão de crédito da empresa, e eu nem gostava delas; mas não mudemos de assunto.
Como forma de poder fazer críticas construtivas aos homens e às mulheres, eu tinha desenvolvi uma abordagem distinta; quando eu tenho alguma coisa para dizer aos homens, eu digo e pronto! Não passo muito tempo a pensar nisso; eu deito para fora o que tenho a dizer, trocamos algumas palavras por algum breve momento e seguimos com a vida. Por vezes até acontece os homens agradecerem-me pelo feedback!
Com as mulheres, não pode ser assim. Primeiro planeio, preparo, penso, falo com a sócia e depois volto a pensar no assunto. Quando falo com as mulheres, primeiro começo falando sobre as coisas positivas e só depois de ter preparado o caminho para a minha crítica, faço-a. Só que raramente as coisas ficam por aí; falamos por uma eternidade, dissecamos todas as partes da nossa conversa, e no futuro, voltamos a falar do mesmo assunto por diversas vezes. Para além disso, eu tenho que confirmar à funcionária que ainda gosto dela - vez após vez após vez após vez.
Também nunca me aconteceu um empregado solteiro entrar no meu escritório e falar duma história "suja" sobre um colega, ou partilhar comigo um mexerico embaraçoso. E as minhas funcionárias? Todas elas já fizeram isso.
Quando abri a minha empresa, estava feliz por diversas razões. Uma delas era a ideia de querer fazer uma lugar espantoso para as mulheres construírem as suas carreiras. Afinal, nós éramos duas mães com crianças pequenas a abrir uma empresa numa indústria bem competitiva. Eu iria celebrar as conquistas das mulheres por mim contratadas, encorajá-las a descobrir a sua própria opinião, celebrar a sua gravidez e a licença de maternidade de um ano, e ser bem compreensiva e amável quando elas tiverem que gerir o trabalho/a escola infantil/a agenda escolar.
No entanto, eu não sabia que os problemas que as mulheres enfrentam no local de trabalho estão bem longe das desigualdades típicas que o feminismo continuar a lidar. Não são os homens que estão a sabotar as mulheres e a impedir o desenvolvimento das suas carreiras profissionais - são as próprias mulheres que fazem isso!
Qual é a raiz do problema? Falta de confiança? Má educação? O que é que eu não estou a conseguir ver? Como gerente, será que há alguma coisa que eu deveria estar a fazer? Eu aceito os vossos comentários à medida que continuo a colocar as currículos das candidatas femininas na pasta "Ligar Mais Tarde". (...)
* * * * * * *
A raiz do "problema" é que os homens são diferentes das mulheres, e o local de trabalho não está feito para a estrutura psicológica e emocional das mulheres, tal como o confirmam a Alexandra e a Mary. Só que para os defensores da auto-determinação e da autonomia isto são péssimas notícias porque está subentendido que existem divisões sexuais intransponíveis, não possíveis de alteração mediante engenharia social.
Tal como diz o Mark, seria de esperar que as feministas e os igualitários correctamente concluíssem que existem distinções sexuais óbvias entre os homens e as mulheres, mas a dona do blogue - Clarissa - não podia deixar de comentar concluindo exactamente o contrário do que o texto revela:
Através dos anos contratei mulheres fenomenais - educadas, inteligentes e altamente articuladas. No entanto, estou cansada. Comecei a ficar profundamente cansada de ser terapeuta e ama-seca, de ser atraída para jogos mentais passiva-agressiva, e de questionar constantemente o meu valor como gerente. Eu já tive várias mulheres que se despediram do emprego e ficarem em casa para "descobrir o que fazer a seguir". Não, não foi para cuidar das crianças ou da casa, mas para sobreviver às custas do marido ou do namorado enquanto faziam uma busca espiritual (isto é, enquanto tomavam parte em aulas linguísticas ou enquanto aprendiam uma habilidade qualquer que poderia ser aprendida em horário pós-laboral). Curiosamente, nunca me aconteceu um homem abandonar o emprego sem ter em mente o que fazer a seguir.
Já me aconteceu mulheres chorarem em reuniões de equipa, mulheres virem para o meu escritório para me perguntarem se eu ainda gostava delas, e mulheres que criavam drama devido ao local do escritório onde a sua mesa havia sido colocada. Eu pura e simplesmente sou incapaz de verbalizar apreciação suficiente para as minhas funcionárias como forma de satisfazer a sua necessidade dela durante pelo menos uma semana de trabalho.
Eis aqui um incidente exemplificativo: a minha recepcionista estava em processo de demissão e, chorosa, disse-me que embora ela estivesse apaixonada pela nossa marca e amasse o emprego, ela não poderia superar o facto de eu não lhe ter agradecido pelo seu trabalho. Isto fez com que eu parasse o que estava a fazer e lhe pedisse por um exemplo. "Lembras-te quando te comprei as fotos com as borboletas para pendurares na zona frontal? E tu vieste e apenas disseste "obrigado"? Isso é um exemplo perfeito!" - "Espera", disse eu, "Então eu agradeci-te, não foi?" - "Sim! Mas tu não me disseste exactamente o que é que gostavas nelas! Porque é que agiste assim?" Ela tinha comprado as flores com o cartão de crédito da empresa, e eu nem gostava delas; mas não mudemos de assunto.
Como forma de poder fazer críticas construtivas aos homens e às mulheres, eu tinha desenvolvi uma abordagem distinta; quando eu tenho alguma coisa para dizer aos homens, eu digo e pronto! Não passo muito tempo a pensar nisso; eu deito para fora o que tenho a dizer, trocamos algumas palavras por algum breve momento e seguimos com a vida. Por vezes até acontece os homens agradecerem-me pelo feedback!
Com as mulheres, não pode ser assim. Primeiro planeio, preparo, penso, falo com a sócia e depois volto a pensar no assunto. Quando falo com as mulheres, primeiro começo falando sobre as coisas positivas e só depois de ter preparado o caminho para a minha crítica, faço-a. Só que raramente as coisas ficam por aí; falamos por uma eternidade, dissecamos todas as partes da nossa conversa, e no futuro, voltamos a falar do mesmo assunto por diversas vezes. Para além disso, eu tenho que confirmar à funcionária que ainda gosto dela - vez após vez após vez após vez.
Também nunca me aconteceu um empregado solteiro entrar no meu escritório e falar duma história "suja" sobre um colega, ou partilhar comigo um mexerico embaraçoso. E as minhas funcionárias? Todas elas já fizeram isso.
Quando abri a minha empresa, estava feliz por diversas razões. Uma delas era a ideia de querer fazer uma lugar espantoso para as mulheres construírem as suas carreiras. Afinal, nós éramos duas mães com crianças pequenas a abrir uma empresa numa indústria bem competitiva. Eu iria celebrar as conquistas das mulheres por mim contratadas, encorajá-las a descobrir a sua própria opinião, celebrar a sua gravidez e a licença de maternidade de um ano, e ser bem compreensiva e amável quando elas tiverem que gerir o trabalho/a escola infantil/a agenda escolar.
No entanto, eu não sabia que os problemas que as mulheres enfrentam no local de trabalho estão bem longe das desigualdades típicas que o feminismo continuar a lidar. Não são os homens que estão a sabotar as mulheres e a impedir o desenvolvimento das suas carreiras profissionais - são as próprias mulheres que fazem isso!
Qual é a raiz do problema? Falta de confiança? Má educação? O que é que eu não estou a conseguir ver? Como gerente, será que há alguma coisa que eu deveria estar a fazer? Eu aceito os vossos comentários à medida que continuo a colocar as currículos das candidatas femininas na pasta "Ligar Mais Tarde". (...)
* * * * * * *
A raiz do "problema" é que os homens são diferentes das mulheres, e o local de trabalho não está feito para a estrutura psicológica e emocional das mulheres, tal como o confirmam a Alexandra e a Mary. Só que para os defensores da auto-determinação e da autonomia isto são péssimas notícias porque está subentendido que existem divisões sexuais intransponíveis, não possíveis de alteração mediante engenharia social.
Tal como diz o Mark, seria de esperar que as feministas e os igualitários correctamente concluíssem que existem distinções sexuais óbvias entre os homens e as mulheres, mas a dona do blogue - Clarissa - não podia deixar de comentar concluindo exactamente o contrário do que o texto revela:
Pessoal, nas últimas 2 horas tive que apagar 63 comentários de Spam feitos por idiotas que me tentaram informar que "os homens e as mulheres são psicologicamente/ emocionalmente, etc, diferentes."Volto a repetir, se mais alguém quiser passar vergonha repetindo o idiótico "sim, os homens e as mulheres são diferentes", será banido.
Ou seja, a Clarissa 1) aceitou no seu blogue um texto onde a autora se queixa da diferença de comportamento entre as funcionárias e os funcionários, mas 2) alega que é "idiótico" acreditar que os homens e as mulheres são psicologicamente e emocionalmente distintos. Portanto, a única forma válida à nossa disposição através da qual podemos determinar que os homens são psicologicamente/
É absolutamente extraordinário alguém viver a sua vida sem se aperceber que os homens e as mulheres são psicologicamente e emocionalmente distintos. Como é possível alguém estar numa relação heterossexual e não se aperceber disto? Ou será que as feministas sabem disto, mas escondem o seu conhecimento por trás de palavras e slogans claramente falsos e anti-realidade?
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