Unico SENHOR E SALVADOR

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sexta-feira, 3 de abril de 2015

Quando o feminismo colide com a raça



Por Michael McGregor

Mais um dia que passou, mais um vídeo esquerdista que se tornou viral. Desta vez temos um episódio horrível duma jovem mulher a ser assediada na rua por uma série de homens. Filmado durante uma caminhada de 10 horas em várias partes de Nova York, o pequeno vídeo gerou a raiva previsível perante a opressão que as mulheres sofrem quando recebem pirosos e são elogiadas enquanto andam pela cidade.

Naturalmente, este clip de vídeo é o aríete de ataque perfeito com o qual se investir contra os homens - especialmente os homens Brancos - pela sua misoginia e pelo seu comportamento quase-de-violação. Dêem sinal de entrada às comparações com o #GamerGate bem como com outros episódios de homens a atacar as mulheres.

Mas há um gigantesco elefante na sala que está a receber pouca atenção: todos os homens a assediar esta mulher são Negros e Hispânicos. Em vez de ser um problema do "homem", isto parece ser mais um problema dos não-Brancos.....e é precisamente isso que isto é. 


O problema do "assédio nas estradas" surgiu recentemente largamente devido à ascenção do número de Brancos com educação universitária nos infernais centros urbanos. Ao mesmo tempo que mais Brancos e Asiáticos se estão a mudar para dentro, nem todos os não-Brancos se estão a mudar para fora. Logo, nós temos agora mais mulheres que passaram quatro anos a aprender a teoria do género a dar de caras com minorias viris que não se importam nada com a etiqueta urbana dos elfos. Agora, sim, temos um problema de assédio nas ruas.

Levando em conta que estamos a lidar com elfos urbanos, o ângulo racial nunca será discutido. Em vez disso, a raiva será canalizada ao monolítico "patriarcado". Se por acaso estes assediadores chegam a ser retratados, há uma tentativa desesperada de mostrar que eles são de "todas as origens", ou que são camaradas elfos urbanos.

O segmento do The Daily Showsobre este fenómeno fez isso mesmo, e retratou todos os homens imagináveis a levar a cabo este tipo de comportamento. (Houve até uma mulher Negra como forma de mostrar como "os corpos negros" são objectificados.) O vídeo do BuzzFeed “inverteu” os papéis do assédio e exibiu exclusivamente homens Brancos e Asiáticos com baixa Testosterona, implicando que estes são os responsáveis por esta grave injustiça.

O motivo que levou a que só fossem colocados homens Brancos é simples: eles são os únicos que irão prestar atenção a estas asneiras e a sua subjugação é o propósito do feminismo. É por isso que a cultura de violação e o #GamerGate dominam o discurso feminista mais do que o assédio de rua. É muito mais fácil conjurar vilões quando se está a lidar com video-jogadores nerdse rapazes de fraternidades universitárias. É muito mais difícil quando os perpetradores são as amorosas vítimas da opressão Branca.

A campanha intencional que tenta pintar este caso como um que se estende a todas as raças e a todas as classes (quando isso é falso) faz, então, perfeito sentido. Se não fosse assim, ficaríamos com um tópico que seria uma propaganda excelente para aqueles racistas arrepiantes. É neste ponto que o feminismo entra em rota de colisão com a verdade racial. Se o feminismo tem, de modo contínuo, promovido a noção de que os homens Brancos são aqueles que têm que ser temidos, um vídeo a demonstrar que não é bem isso que acontece pode causar alguma consternação,para dizer o mínimo.

Hanna Rosin está mais à frenteao notar na subversiva mensagem racial do video do assédio, ao mesmo tempo que passa o artigo inteiro a alegar que não é verdade que os não-Brancos são, em larga maioria, os perpetradores. A sua evidência? O segmento do The Daily Show. A sério, isso é tudo o que ela tem. A aspirante a actriz que estrelou no vídeo também usou a argumentação dos "homens de todas as origens" quando o seu vídeo refuta isso.

Embora actualmente seja alegado que durante as filmagens havia homens Brancos a assediar, essas passagens foram editadas e removidas porque elas não eram suficientemente escandalosas ou então o barulho de sirenes misteriosas bloquearam o seu assédio. Que choque. Não ficarei nada surpreso se este vídeo for re-editado de modo a incluir correctores de Wall Street loiros a lançar expressões como "Monta-te no meu *****, sua ****!"

Adicionalmente, há também a questão de como parar esta suposta ameaça. O grupo por trás da campanha, Hollaback!, quer que o Estado cavalgue em direcção a elase prenda estes homens. Isto é bem irónico porque os mesmos esquerdistas que querem colocar um fim ao pare-e-reviste exigem agora que a polícia prenda os homens Negros por gritarem comentários injustificáveis.

Esta ideia rapidamente sairia pela culatra e haveria de gerar outro movimento - desta vez, por parte dos Negros e não das mulheres  privilegiadas. É também muito pouco provável que ela seja colocada em acção, mas isto demonstra que, mais uma vez, a mulher independente tem sempre que recorrer à opção “homens armados” sempre que está numa situação complicada.

Escusado será dizer isto, mas o assédio das ruas é um dilema enorme para as feministas. Embora os seus temas preferidos sejam abstractos (tais como a cultura de violação) e afectem poucas mulheres - se alguma - o assédio de rua tem impacto junto dum enorme grupo de mulheres. Tenho muito poucas dúvidas que deve ser aterrorizador ver grupos de Negros a abordá-las diariamente e ameaçá-las com uma violação. Entendo isto perfeitamente devido ao facto disto não ser um assuntofeminista, mas sim um assunto racial.

Embora a sociedade nos diga para nos mudarmos para a cidade-grande mal terminemos a universidade, e que todos os problemas na América têm origem junto dos Brancos, e que não há nada a temer em relação aos não-Brancos, o assédio das ruas diz outra coisa totalmente diferente.Isto é a consequência de se viver numa sociedade multicultural onde não existe liberdade para se dizer a verdade racial. Consequentemente, seguimos com as explicações feministas embora dentro de nós estejamos bem cientes que elas são falsas.

E é por isso que isto continuará a ser um problema para a mulher Branca. Prevejo que a crítica de Rosin seja apenas o princípio da reacção contra este sucesso viral, e o mesmo será rapidamente denunciado pela sua não-intencional mensagem racial. Eles irão criar rapidamente uma versão totalmente Branca ou encontrar um bode expiatório Branco como forma de manter viva o argumento de "homens de todas as origens". Eles irão obscurecer a verdade e continuar a atacar o patriarcado e não os verdadeiros culpados da agressão: os não-Brancos e as normas culturais [raciais] distintas.

Você, leitor, como homem Branco, pode começar a pensar o que é que nós, como homens Brancos, podemos fazer para parar isto. Absolutamente Nada.

Estes elfos urbanos fizeram a sua cama, e agora é tempo delas dormirem nela. A maior parte delas viveu toda a sua vida em enclaves protegidos e nem por uma vez teve que interagir com um verdadeiro não-Branco. Sim, eles tiveram um simbólico amigo Negro, e tiveram a chance de conhecer Mexicanos inteligentes que conseguiram entrar na sua escola prestigiosa devido à acção afirmativa. Mas embora elas possam gostar da diversidade, elas nunca experimentaram a diversidade.

Sou um firme crente no oposto da teoria do contacto. Entrar em contacto com grupos distintos, particularmente Negros assobiadores, é mais provável que cause a que os Brancos se tornem racialmente mais conscientes do que se isolarem em subúrbios totalmente Brancos-como-o-lírio.

Talvez o assédio de rua esteja a abrir alguns poucos olhos na América para o verdadeiro problema racial. Talvez esteja a fazer com que mais mulheres Brancas fiquem junto do seu povo do que junto de outros grupos. Talvez esteja a causar a que elas façam perguntas que não é suposto elas fazerem.

O que quer que esteja a acontecer, uma coisa é certa: a prevalência do assédio de rua prende-se com a diversidade urbana. Se os elfos urbanos querem celebrar a diversidade, então deixem-nos celebrá-la de forma próxima e pessoal

http://goo.gl/Swg2XW

* * * * * * * * *

Na Europa o problema de "assédio" nas ruas é, também, um problema racial e/ou cultural - como se pode ver no vídeo que se segue - mas os esquerdistas não querem seguir essa linha de pensamento sem que, com isso, destruam a frágil "aliança" esquerdista.

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