Durou sete dias a resolução que permitia travestis e transexuais ocuparem as enfermarias conforme a identidade de gênero
O secretário municipal Saúde, Daniel Soranz, comentou em poucas
palavras a nova decisão tomada no dia 9, apenas sete dias depois da anterior. "
Cabe aos médicos decidirem o melhor lugar onde as pessoas devam ser instaladas
nas unidades de saúde do Rio.
A resolução apenas estabelece o que deve ser feito
corretamente.", disse. Quando questionado o motivo da nova resolução o
secretário foi ainda mais sintético: "Tomamos a decisão por critérios
técnicos".
Secretário revogou medida apenas sete dias após colocá-la em
pratica. Motivo: "Critérios técnicos"
Foto: José Pedro
Monteiro / Agência O Dia
Vídeo: Malafaia parabeniza Eduardo Paes por revogar
medida
Ninguém luta pela gente a não ser a gente mesmo. Como sempre, a demanda religiosa é considerada maior que a demanda da população", disse o homem transexual de 24 anos.
"A política pública é pautada pela religião ou por interesses
políticos", desabafou a ativista transexual Bárbara Aires
Foto:
Alexandre Brum / Agência O Dia
"A gente fica à mercê da boa vontade e da religião do médico que
nos atender. Se o médico é contra a pessoa trans, se ele acha que você não é
mulher porque Deus fez você assim, você é obrigada a ser atendida conforme a
religião dele. Você para na ala com homens porque as pessoas não entendem,
porque as pessoas não aceitam ou porque as pessoas acham que você não deveria
existir. É triste", desabafou .
Outra medida - da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social -
que garante a travestis e pessoas transexuais em situação de rua acolhimento nos
abrigos tendo respeitada a identidade de gênero foi mantida pela Prefeitura.
Fonte: O Dia
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