Stefano Gennarini
NOVA IORQUE, EUA (C-Fam) À medida que os países negociam a reformulação do sistema de desenvolvimento da ONU, eles estão também renegociando o lugar da família nas políticas da ONU.
Governos esquerdistas, inclusive os Estados Unidos, estão tentando convencer a Assembleia Geral a descartar a linguagem pró-família da Declaração Universal e em vez disso usar frases que os críticos consideram como ideologicamente carregadas, especificamente “todas as famílias” e “várias formas da família.” Esses tipos de frases têm sido rejeitados em anos recentes, mas o governo de Obama transformou em prioridade usá-las neste importante documento de desenvolvimento.
“Setenta anos depois da fundação da ONU, essa linguagem continua a ser a base de praticamente todas as resoluções e conferências da ONU que mencionam a família,” as organizações dizem numa declaração conjunta sobre o acordo que está atualmente sendo negociado e será adotado em setembro enquanto a ONU celebra o aniversário de 70 anos de sua fundação.
A declaração acrescenta que seria “trágico” ver a inclusão de linguagem ambígua sobre família no acordo em vez disso.
A declaração exorta os países membros das ONU a incluir a linguagem da declaração a fim de “garantir que o resultado da cúpula pós-2015 reflita a opinião da maioria de que a família é a unidade natural e fundamental da sociedade, onde crianças são o fruto natural do amor entre homens e mulheres.”
O artigo 16 da Declaração Universal de Direitos Humanos tem feito parte de praticamente todas as referências sobre família nos acordos da ONU desde que a declaração foi adotada pela primeira vez em 1948. Esse poderá não ser o caso por muito mais tempo.
O parágrafo que menciona a família na versão preliminar do acordo que está no momento sendo negociado deixa de fora linguagem da Declaração Universal de Direitos Humanos.
O grupo africano, que consiste de 57 nações africanas, e o maior bloco regional de negociação na ONU, é o único grupo de nações que expressa seu desejo para que a linguagem da Declaração Universal de Direitos Humanos seja incluída no novo acordo de desenvolvimento até agora nesta semana. Eles disseram que prefeririam não ter nenhuma referência sobre família no documento final do que não incluir a linguagem da declaração.
Outros blocos de negociação que normalmente ficariam do lado dos africanos, tais como o grupo árabe e as nações caribenhas, têm estado indecisos sob pressão dos Estados Unidos e países europeus. Embora não fizessem o compromisso de reconhecer relações de mesmo sexo, estão aceitando deixar de fora a linguagem da declaração.
Durante as negociações os países da Europa e América disseram que a família é irrelevante para o desenvolvimento social e econômico, e pediram a eliminação do parágrafo sobre reconhecimento de “várias formas da família” — uma frase com a qual eles também querem dizer relações de mesmo sexo. Nenhum deles tem apoiado a inclusão da linguagem da declaração.
Pessoas bem informadas sabem que isso é uma tática de negociação.
Os europeus e os americanos não querem uma referência à família com a linguagem da Declaração Universal de Direitos Humanos porque exclui todo reconhecimento internacional de relações de mesmo sexo como capazes de constituir uma família. Uma referência à família acompanhada pela linguagem da declaração especificaria todas as referências à família no contexto da implementação do novo acordo de desenvolvimento.
Ao deixar de fora a linguagem da declaração esses países sentirão que têm a flexibilidade necessária de interpretações para promover relações de mesmo sexo como famílias no sistema da ONU.
Tradução: Julio Severo
Fonte: Friday Fax
Divulgação: www.juliosevero.com
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