Tradução por: Legio Victrix
A ideia patriarcal torna os factos biológicos significantes. Note-se que as considerações sobre as naturezas sexuais são de essência em vez de empíricos (…)
Em sociedades que aceitam a ideia patriarcal, homem e mulher não são apenas dados biológicos, são ideais a que devemos aspirar. Dizer que alguém encarna o ideal é um grande elogio («que mulher!», «é um homem a sério!»). Tanto a masculinidade como a feminilidade têm as suas virtudes características.
A virtude masculina é chamada cavalheirismo. É a virtude de quem internalizou o ethos do protector. Coragem perante o perigo, valor na batalha, clemência para com os vencidos, cortesia com as mulheres, gentileza com as crianças, piedade com os idosos – estas são as qualidades do homem cavalheiresco.
As feministas acusam muitas vezes o cavalheirismo de legitimar a agressividade masculina. Contudo, a agressividade masculina é um facto biológico que nos acompanhará quer o legitimemos ou não, a não ser que se planeie desvirilizar os homens através de condicionamento ou drogas (um caminho que pais e professores parecem, infelizmente, apostados em seguir).
O ideal do cavalheirismo enobrece esse dado biológico permitindo aos homens entendê-lo em termos de um dever moral. De facto, não há forma de explicar o horror da violência doméstica por parte das feministas sem invocar o cavalheirismo. Se os homens não têm quaisquer deveres especiais para com as mulheres, então por que é que é de alguma forma pior um homem bater numa mulher do que num homem mais fraco?
O cavalheirismo está intimamente relacionado com a coragem, mas a coragem em si é tanto uma virtude masculina como feminina. A virtude feminina da feminilidade é um tipo especial de coragem: a coragem de se permitir ficar vulnerável. Através da empatia que é característica da mulher, ela abre-se à dor dos outros. No casamento, ela sacrifica algumas das suas próprias defesas para que o seu marido possa assumir o seu papel. Na gravidez e no parto, ela oferece o seu próprio corpo para a sua criança, uma oferta que custou a muitas mulheres a vida.
Claro que cada natureza tem as suas deformações características, mas é sempre um erro grosseiro identificar algo com a sua deformação. O machismo é uma deformação do cavalheirismo para homens que esqueceram que o seu valor deve ser posto ao serviço dos fracos. A masculinidade do rufia é imperfeita. Similarmente, nunca devemos identificar a feminilidade com a vaidade feminina e a frivolidade.
A masculinidade e a feminilidade são essencialmente virtudes relacionais. Dão forma a todas as nossas relações mais íntimas, que são sempre relações de dependência. É apenas nas relações muito superficiais que posso dizer que a relação não seria diferente se o meu parceiro fosse um homem em vez de uma mulher, ou vice-versa. É por isso que a vontade de eliminar as personalidades masculinas e femininas deve ser combatida.
Uma pessoa andrógina teria em falta tanto a capacidade do homem como da mulher para a intimidade. Um homem que sacrifica a virtude masculina não adquire por isso virtude feminina. Nem uma mulher ganha virtude masculina perdendo a sua feminilidade. Um homem efeminado não é maternal e uma mulher maria-rapaz não é paternal.
Fonte: ~ http://goo.gl/RcAjIE.
A ideia patriarcal torna os factos biológicos significantes. Note-se que as considerações sobre as naturezas sexuais são de essência em vez de empíricos (…)
Em sociedades que aceitam a ideia patriarcal, homem e mulher não são apenas dados biológicos, são ideais a que devemos aspirar. Dizer que alguém encarna o ideal é um grande elogio («que mulher!», «é um homem a sério!»). Tanto a masculinidade como a feminilidade têm as suas virtudes características.
A virtude masculina é chamada cavalheirismo. É a virtude de quem internalizou o ethos do protector. Coragem perante o perigo, valor na batalha, clemência para com os vencidos, cortesia com as mulheres, gentileza com as crianças, piedade com os idosos – estas são as qualidades do homem cavalheiresco.
As feministas acusam muitas vezes o cavalheirismo de legitimar a agressividade masculina. Contudo, a agressividade masculina é um facto biológico que nos acompanhará quer o legitimemos ou não, a não ser que se planeie desvirilizar os homens através de condicionamento ou drogas (um caminho que pais e professores parecem, infelizmente, apostados em seguir).
O ideal do cavalheirismo enobrece esse dado biológico permitindo aos homens entendê-lo em termos de um dever moral. De facto, não há forma de explicar o horror da violência doméstica por parte das feministas sem invocar o cavalheirismo. Se os homens não têm quaisquer deveres especiais para com as mulheres, então por que é que é de alguma forma pior um homem bater numa mulher do que num homem mais fraco?
O cavalheirismo está intimamente relacionado com a coragem, mas a coragem em si é tanto uma virtude masculina como feminina. A virtude feminina da feminilidade é um tipo especial de coragem: a coragem de se permitir ficar vulnerável. Através da empatia que é característica da mulher, ela abre-se à dor dos outros. No casamento, ela sacrifica algumas das suas próprias defesas para que o seu marido possa assumir o seu papel. Na gravidez e no parto, ela oferece o seu próprio corpo para a sua criança, uma oferta que custou a muitas mulheres a vida.
Claro que cada natureza tem as suas deformações características, mas é sempre um erro grosseiro identificar algo com a sua deformação. O machismo é uma deformação do cavalheirismo para homens que esqueceram que o seu valor deve ser posto ao serviço dos fracos. A masculinidade do rufia é imperfeita. Similarmente, nunca devemos identificar a feminilidade com a vaidade feminina e a frivolidade.
A masculinidade e a feminilidade são essencialmente virtudes relacionais. Dão forma a todas as nossas relações mais íntimas, que são sempre relações de dependência. É apenas nas relações muito superficiais que posso dizer que a relação não seria diferente se o meu parceiro fosse um homem em vez de uma mulher, ou vice-versa. É por isso que a vontade de eliminar as personalidades masculinas e femininas deve ser combatida.
Uma pessoa andrógina teria em falta tanto a capacidade do homem como da mulher para a intimidade. Um homem que sacrifica a virtude masculina não adquire por isso virtude feminina. Nem uma mulher ganha virtude masculina perdendo a sua feminilidade. Um homem efeminado não é maternal e uma mulher maria-rapaz não é paternal.
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