O economista chefe do Bank of England (o Banco Central da Inglaterra), Andrew Haldane, propôs recentemente a eliminação do dinheiro em efetivo para sustituí-lo por uma criptomoeda emitida pelo banco central.
O fez no passado 18 de setembro 2015 num discurso titulado “Quanto podemos baixar?” na Câmara de Comércio da Irlanda do Norte em que analisa as limitações atuais dos bancos centrais para estimular a economía pelo que se conhece como o problema do limite inferior a zero (Zero Lower Bound – ZLB) que faz referência à impossibilidade teórica de baixar as taxas de juros a níveis negativos para depósitos com o banco central por baixo de zero, embora tenham demostrado na Suíça e outros países que sim é possível.
“Um banco central não pode reduzir as taxas de juros nominais por baixo de zero”, explicou um documento de trabalho do Fundo Monetário Internacional (FMI) datado em 2014 e que cita Haldane em seu discurso. “Esta restrição se deve à existência de um ativo, efetivo, com uma rentabilidade garantizada de zero. Uma taxa de juros negativa significaria que alguém empresta 100 dólares e recebe menos de 100 dólares no futuro. Dito empréstimo nunca ocorreria, porque o prestamista iria preferir colocar o efetivo numa caixa forte”.
Haldane, porém, defende as taxas de juros negativas, que já se aplicam na Suíça e Dinamarca, mas entende que para poder executá-as teria que buscar alternativas ao sistema atual. É por isso que Haldane sugere uma medida que define como “radical e duradoura” que permita “facilitar a imposição de uma taxa de juros negativa sobre a moeda ou que elimine a restrição que impõe a moeda física sobre essas taxas”. E propõe o que define como uma “interessante solução”: uma “moeda respaldada pelo governo, mas emitida num sistema eletrônico no lugar de papel. Isto preservaria a convenção social de uma unidade de conta e meia de intercâmbio, emitida pelo estado, embora digital no lugar de física”, mas que por sua vez, permitiría introduzir taxas de juros negativas “com facilidade e rapidez”. De fato, isto não é novo. O Banco Central da Dinamarca declarou há alguns meses que quer reduzir progressivamente o dinheiro físico e, se for possível, eliminá-lo do sistema.
Haldane assegura que “de certo modo, não há nada novo sobre dinheiro digital emitido pelo estado. Os depósitos bancários no banco central são precisamente isso. Ademais, a tecnologia que sustenta as moedas digitais ou criptomoedas mudou rápidamente nos últimos anos. E o fez por uma razão muito simples: Bitcoin”, argumenta o economista do banco central.
“A tecnologia de pagamento distribuído encarnada no Bitcoin têm um potencial real” e a possibilidade de que “uma variante desta tecnologia” possa ser a base para uma monda digital emitida pelo banco central “é uma questão aberta”, segundo Haldane, como o é também se “o público a aceitar como uma substituta do efetivo”. Haldane explica que é por isso que o estudo das criptomoedas são uma parte central da agenda de investigação do Banco Central da Inglaterra e de fato a possibilidade de criar uma criptomoeda centralizada, não é nova para esta entidade, que a princípios deste ano esboçava esta possibilidade públicamente num informe.
Nossa leitura desde OroyFinanzas.com sobre a possível proibição do dinheiro em efetivo que propõe o Bank of England
A innovação que foi o Bitcoin se vê cada vez mais convertida em outras soluções que cumprem com os interesses do sistema de poder econômico e financeiro tradicional. Por uma parte, os bancos comerciais estão fazendo tudo o que podem para tentar utilizar a tecnologia blockchain (na que se baseia o Bitcoin) sem Bitcoin e, por outra parte, alguns economistas como os do Bank of England reconhecem nas moedas digitais a oportunidade de levar nossas “democracias autoritárias orwelianas” a novos níveis de perfeição. Em seu momento , já o comentavam alguns leitores regulares de OroyFinanzas.com: Bitcoin era um invento do poder econômico estabelecido para eliminar o dinheiro em efetivo, algo que desde OroyFinanzas.com não compartilhamos. Mas é envidente que estes poderes estão tentando desacreditar esta tecnología de código aberto, com muitas possibilidades potenciais ou talvez com nenhuma, para criar outros sistemas que favoreçam seus interesses. Em seu contra parecem estar os poderes econômicos de Silicon Valley que se beneficiaram de estándares abertos como a Internet e que veem sua oportunidade en replicar o mesmo com Bitcoin, mas com ativos de valor aos pagamentos de máquina a máquina que querem fomentar a start-up 21 com seu último produto.
Para os estados endividados do mundo é claro o dinheiro digital centralizado que não se pareça a Bitcoin seria uma benção. Já não poderiam existir transações anônimas de nenhuma quantia e também seria descartável programar confiscos automatizados das poupanças dos cidadãos inclusive sem a necessidade de bancos comerciais como intermediários. As aplicações para os governos autoritários de turno são infinitas neste cenário. Os cidadãos comuns provávelmente verão esta evolução como parte do progresso e que só os criminais e terroristas podem resistir a este tipo de tecnologia para evitar os controles dos “bons”.
O único consolo é que talvez estas tendências ajudem as pessoas a redescobrir pouco a pouco o valor de um ativo monetário metálico como o ouro e a prata que não dependem de nenhum outro emissor central que a natureza.
Fonte: oroyfinanzas.com
Comentário do blog
Caso o leitor não tenha entendido, o conceito usureiro de “taxa de juros negativa” significa que o banco irá cobrar pelo seu dinheiro depositado. Isto está relacionado com outro artigo que fala sobre o plano do FMI(fachada Rothschild) para tributar os cidadãos em países endividados com a banca privada.
O Banco Central da Inglaterra é propriedade 100% Rothschild e a substituição do dinheiro físico por uma moeda digital(criptomoeda) permitirá a máfia bancária controlar a vida de cada cidadão. Quanto ele gasta, com o quê ele gasta, para onde é enviada e quem recebe a quantia.
Como se pode perceber pelos artigos, os governos obedecem a um poder supranacional que está fora do país e está distribuído entre um grupo pequeno de bilionários. Se o indivíduo não estiver de acordo com um governo totalitário imposto por eles, o banco poderá apagar a vida de uma pessoa com um simples apertar de botão, zerando a sua conta.
A intenção dos Bancos em utilizar criptomoeda está associada com a venda em massa de smartphones e smartwatches. A moeda digital requerirá que as massas possuam estes aparelhos para realizar transações financeiras. Empresas de tecnologia como Google possuem como acionistas os mesmos banqueiros que controlam o mercado financeiro internacional, é só reparar na posição acionária da empresa. Portanto, se bancos e corporações de tecnologia possuem os mesmos donos(acionistas), então não existem interesses opostos.
Estes são os principais acionistas do Google, ordenados por posição acionária.(Faça o leitor esta pesquisa com o Facebook, Twitter e outras empresas, veja se não são os mesmos nomes)
O JP Morgan & Chase pertence aos Rockefeller, o State Street Corp, Vanguard Group, BlackRock, entre outras pertencem, como acionistas maioritários, aos Rothschild.
Se trata de um cartel financeiro que domina toda a economia global através do controle da emissão da moeda, Banco Central e corporações de quase todos os países do mundo.
E finalmente, se chega ao plano de implantação dos chips subcutâneos, que armazenarão todos os dados pessoais do indivíduo, inclusive os dados de sua conta bancária.
Os interesses desta máfia financeira internacional não é o bem-estar da população, é ganhar dinheiro, aumentar seu poder e escravizar a humanidade.
Via: Caminho Alternativo
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