Em nota, bispos questionam os motivos que levaram Cunha a aceitar o pedido de abertura do processo
Comentário de Julio Severo: Quando a CNBB emite uma nota rotineiramente esquerdista, católicos conservadores (que são minoria absoluta) buscam desqualificá-la como se não fosse católica, tentando descolar seu longo histórico esquerdista da Igreja Católica. Ora, se a CNBB não é católica, deveriam reclamar para o Papa Francisco, que nunca se queixou da CNBB.
Aliás, todos os papas, inclusive João Paulo 2, que visitaram o Brasil foram acolhidos pela CNBB e nunca reclamaram de nada. O que quero dizer é que a Igreja Católica no Brasil tem um grande problema de esquerdismo que precisa ser confrontado.
Negar o problema só piora. É muito bom que a Dilma esteja sob processo de impeachment. Agora, quem pedirá o impeachment da CNBB, que ajudou a fundar o PT? E para alguns católicos que proclamam que o Papa Francisco já está excomungado por ser marxista, quem pedirá o impeachment dele? Eis o artigo do Jornal Opção que, no que se refere a posturas esquerdistas da CNBB, não traz novidade alguma:
Manifestando “imensa apreensão”, a comissão da CNBB diz que a atitude de Cunha “carece de subsídios que regulem a matéria” e que a sociedade está sendo levada a crer que “há no contexto motivação de ordem estritamente embasada no exercício da política voltada para interesses contrários ao bem comum”. Para a CNBB, Cunha agiu por interesse pessoal.
A entidade católica afirma em comunicado que “o impedimento de um presidente da República ameaça ditames democráticos, conquistados a duras penas”. “É preciso caminhar no sentido da união nacional, sem quaisquer partidarismos, a fim de que possamos construir um desenvolvimento justo e sustentável”, acrescenta a comissão da CNBB.
O anúncio da aceitação do pedido de abertura do processo de impeachment foi feito no fim da tarde da última quarta-feira (2) por Cunha. Poucas horas depois, Dilma fez um pronunciamento no qual disse que não tem contas no exterior, nem participa de “barganhas” com o Congresso.
Cunha, que quando anunciou ter aceitado o pedido de abertura do processo disse não estar feliz por tomar a decisão, rebateu as declarações da presidente. Ele disse nesta quinta-feira que Dilma “mentiu à nação” quando disse que seu governo não barganhava com o Congresso.
Uma comissão especial formada para analisar o processo terá seus membros anunciados nas próximas horas. Serão 65 deputados, representando todos os partidos da Casa.
Fonte: Jornal Opção
Divulgação: www.juliosevero.com
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