Unico SENHOR E SALVADOR

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sábado, 5 de dezembro de 2015

Vídeo - O argumento transcendental para a existência de Deus

O argumento transcendental para a existência de Deus é um argumento que busca fornecer as condições de possibilidade para a experiência e raciocínio humano. 
A formulação a seguir é um argumento pressuposicional visando as leis da lógica, sendo elas pertencentes a ética normativa, e não descritiva; pois ela não descreve como os seres humanos raciocinam em geral, mas instrui como eles deveriam raciocinar. E todo dever
implica valor ético, porém, no ateísmo, não encontramos nenhuma sustentação para termos um conceito de obrigação moral.
Em vez disso, o homem é apenas um animal intrinsecamente competitivo sem nenhum princípio ou motivação que vá além da seleção natural. Portanto, até o dever de raciocinar logicamente provém de Deus, pois as leis da lógica refletem a maneira que Deus pensa, e por sermos criados a sua imagem, nós devemos pensar logicamente.
As leis da lógica são imateriais e transcendentes. Uma maneira de provar isso é irmos até a lógica modal. Em termos de lógica tudo o que existe ou é contingente ou necessário. Contingente eu quero dizer de coisas que podem não existir; e coisas necessárias não podem não-existir. 
Em termos de lógica modal: X existe contingentemente se X existe no mundo real, mas há pelo menos um mundo possível em que X não existe; e X existe necessariamente, se X existe no mundo real e não há nenhum mundo possível em que X não existe. E minha afirmação é que as leis da lógica são necessárias, e não contingentes. Pense por um momento na lei da não-contradição.
A lei da não-contradição é verdade não apenas no mundo real, mas também em todos os mundos possíveis. Não há mundo possível em que essa lei é falsa. Pois não podemos sequer imaginar um mundo possível onde não há lei da não-contradição. Porque não podemos imaginar um mundo possível em que eu existo e ao mesmo tempo não existo. 
Veja que a própria ideia é incoerente, porque nossas noções de possibilidade e não-contradição estão ligados um com o outro. Um mundo em que alguma proposição é verdadeira e falsa ao mesmo tempo e no mesmo sentido, é por definição um mundo impossível.
Os critérios lógicos são a base da nossa compreensão de possibilidade, e portanto, a necessidade delas são auto-evidentes. E assim, eu provo a ideia de que as leis da lógica são imateriais, pois entidades física são, pela própria natureza, contingentes. Existe a possibilidade delas não existirem em algum mundo. Ao contrário das leis da lógica que não poderiam não-existir, e são portanto, entidades imateriais.
A confissão ateísta materialista é irracional em sua própria definição. O materialismo afirma que tudo o que existe é matéria em movimento. Não existe nada além de matéria. Porém, como vimos, as leis da lógica são imateriais. Portanto, o materialista se auto-refuta ao usar as leis da lógica. Sua visão de mundo é necessariamente irracional.
O cristianismo pode justificar as leis da lógica porque elas são conceituais e Deus é uma mente necessariamente existente. As leis da lógica são conceituais porque elas são um processo da mente. Mas uma vez que elas são dependentes de uma mente para a existência, que mente seria essa? De primeiro momento nós poderíamos pensar que são as nossas mentes, pois somos os únicos seres da terra que pensam sobre elas. 
Porém, essa ideia já foi refutada anteriormente, pois as mentes humanas não existem necessariamente. Podemos imaginar mundos possíveis em que mentes humanas não existem; e portanto, elas são contingentes, e não necessárias.
Mas se as leis da lógica existem necessariamente e são dependentes da mente, então ela precisa de uma mente necessariamente existente para existir. E se há uma mente necessariamente existente, tem que haver uma pessoa necessariamente existente. Essa pessoa necessariamente existente deve ser da natureza espiritual, porque nenhuma entidade física existe necessariamente. Muito parecido com quem chamamos de Deus.
Esse é o argumento transcendental para a existência de Deus a partir da impossibilidade do contrário. A prova transcendental da existência de Deus é quem sem ele é impossível provar qualquer coisa. Nas palavras do teólogo e filósofo Cornelius Van Til:”Eu sustento que a crença em Deus não é meramente tão provável quanto outra crença. Eu sustento que a menos que você creia em Deus, você logicamente não poderá crer em mais nada.”
Quer conhecer o argumento em mais detalhes? Assista esse vídeo:

* As opiniões expressas nos textos publicados são de exclusiva responsabilidade dos respectivos autores
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