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“PGR está a serviço do Governo e do PT”, denuncia Malafaia
Em vídeo, pastor faz sérias acusações
De aliado a crítico, a relação do pastor Silas Malafaia com o deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ), não é mais a mesma. Contudo, quando a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu o afastamento de Cunha da presidência da Câmara dos Deputados, a posturado pastor foi criticar as recentes decisões do órgão.
Cunha afirmou que o pedido é uma “cortina de fumaça” e que o procurador-geral Rodrigo Janot tenta “tirar o foco” do julgamento, pelo STF, do rito estabelecido para o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Nesta quinta, Malafaia publicou um vídeo em seu canal no Youtube comentando as posturas do procurador Rodrigo Janot que visivelmente favorece o Governo Dilma. O pastor começou elogiando o Ministério Público do Brasil, mas disse ser uma “vergonha” as posturas de Janot.
Assista:
A questão do impeachment tem sido o foco de grande parte da mídia neste final de ano e divide opiniões.
“Sou a favor que o Cunha seja denunciado, e é direito do Procurador pedir o afastamento dele. O que eu acho estranho é que Janot até hoje não pediu, não denunciou um figurão do PT, que já foi citado na Lava Jato“, desafiou.
Listou em seguidas quem seriam os figurões: Lindberg Farias, Gelisi Hoffmann, Humberto Costa, Aluízio Mercadante e Edinho Silva. Todos eles são filiados ao Partido dos Trabalhadores (PT).
No entendimento de Malafaia, Janot “não mexeu uma palha” contra esses petistas e asseverou que o PGR “está a serviço do Governo e de um partido [PT]”. Deixou o questionamento da parcialidade que o procurador vem tratando as constantes denúncias contra a cúpula do governo. Finalizou dizendo que isso tudo é uma “vergonha”.
Malafaia X Procuradoria Geral da República
Embora não tenha mencionado no vídeo, recentemente foi retomada a tramitação do processo que o Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo move contra o pastor Silas Malafaia, a TV Bandeirantes e a União. A acusação se baseia nas declarações homofóbicas do evangélico em julho de 2011 durante o programa “Vitória em Cristo”.
A decisão anula sentença da primeira instância que havia determinado a extinção da ação civil pública sem julgamento do mérito. O MPF, por meio da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão em São Paulo, pede a retratação do pastor, que utilizou expressões de incitação à violência contra homossexuais ao criticar o uso de símbolos religiosos durante a Parada do Orgulho LGBT daquele ano.
Em outras ocasiões Malafaia já veio a público denunciar que o governo federal vem tentando prejudicar seu ministério por causa de sua postura “antiPT”. O Vitória em Cristo foi alvo de amplas investigações da Receita Federal, mas nada de irregular foi comprovado.
Fonte: GP
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