A descoberta foi feita na costa nordeste do mar da Galileia (Kinneret), nas proximidades do Parque Nacional Kursi, onde ficava um mosteiro bizantino, marcando o lugar onde, segundo o Novo Testamento, Jesus teria realizado um dos seus milagres.
“Esta é a primeira indicação de que havia um vilarejo judaico neste lugar, e reforça a teoria, até agora tida como folclore, de que esta seria a cidade de Kursi, onde Jesus teria realizado o ‘milagre dos suínos’”, explicou o professor Michal Artzy, que administra a escavação arqueológica da Universidade de Haifa.
De acordo com o Departamento de Arqueologia da Universidade de Haifa, o sítio se tornou acessível apenas recentemente, com o declínio do nível da água no Mar da Galiléia. “A laje de mármore foi encontrada na entrada de uma câmara interna do que parece ser uma antiga sinagoga e é a única laje inscrita deste tipo já encontrada em Israel”, afirmou o professor Artzy.
“Todas as outras inscrições encontradas em Israel são feitas de mosaico e possuem no máximo algumas palavras hebraicas. Esta é a única que já encontrei, gravada no mármore e que contém uma frase tão elaborada”, detalhou Artzy. O mármore em si foi identificado como não-nativo da antiga Judéia e Galiléia e, portanto, os arqueólogos presumem que teria sido encomendado da Grécia, o que sugere que a vila que existia ali era uma próspera comunidade.
Especialistas da Universidade de Haifa estão atualmente trabalhando para decifrar as escrituras sobre a laje, que disseram que é em aramaico, mas escrito em letras hebraicas. Até agora, as duas palavras que foram identificadas são “amém” e “marmaria.”
Fonte: Pletz
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