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sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Rabino mais importante de Jerusalém diz que “homossexualismo é punível com a morte” e enfrenta repercussão negativa violenta

Shlomo Amar, rabino chefe sefardita de Jerusalém

Políticos israelenses e ativistas LGBT estão pedindo a renúncia do rabino chefe sefardita Shlomo Amar depois que o clérigo de posição elevada disse que a homossexualidade é punível com a morte.

“Isso é um ritual de abominação, isso é evidente,” Amar disse quando lhe perguntaram sobre sua atitude para com a homossexualidade numa entrevista ao jornal israelense Yisrael Hayom, citada por outro jornal israelense, o Times of Israel.

“Isso é abominação. A Torá diz que é punível com a morte. Está na primeira ordem de crimes graves,” ele disse.

Amar acrescentou que ele não cria em algumas pessoas tendo uma orientação homossexual, chamando tais alegações “besteiras.”

“Há desejos e uma pessoa pode vencê-los se quiser, como todos os outros desejos,” disse o rabino mais importante de Jerusalém.

Depois da divulgação de resumos da entrevista de Amar na quinta-feira, um ativista LGBT, Shirley Kleinman, fez um boletim de ocorrência na polícia, culpando o rabino por incitação ao assassinato.

“Vamos buscar garantir que este homem não permaneça em seu importante cargo público,” Kleinman escreveu em sua página de Facebook, conforme citado pelo jornal israelense Jerusalém Post.

“Essa não é uma questão antirreligiosa, não tenho nada contra a religião, todas as pessoas devem viver de acordo com sua fé. Mas tenho um interesse em proteger meus direitos e seus direitos de viver, de viver com dignidade,” disse ela.

O pedido para que Amar renuncie foi apoiado pelos parlamentares Yael German e Meirav Michaeli, que escreveram ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e ao ministro de cultos religiosos David Azoulay sobre a questão.

Os parlamentares dos partidos Yesh Atid e União Sionista declararam que o rabino chefe estava “tirando vantagem de sua posição” como autoridade religiosa “para fazer campanha de incitação perigosa contra um grande grupo público em Israel.”

“Uma figura pública que coloca em risco a segurança dos cidadãos israelenses mediante discriminação e incitação tem de ser demitida de sua posição imediatamente,” German e Michaeli disseram numa carta.

Laura Wharton, vereadora de Jerusalém, se dirigiu a Amar diretamente, pedindo-lhe que se retratasse de suas declarações anti-LGBT.

“Seus comentários são incitação grosseira, e só um ano depois do assassinato de Shira Banki [na Parada do Orgulho Gay de Jerusalém em 2015], eu teria esperado que você saberia que esses comentários destroem nossa sociedade,” o Jerusalém Post citou Wharton como dizendo.

Não é a primeira vez que o maior rabino de Jerusalém se acha numa enrascada depois de seus comentários polêmicos sobre os LGBTs.

No ano passado, Amar foi criticado por sugerir que a maioria das pessoas “sente nojo” do homossexualismo e rotulando a parada do orgulho gay de Jerusalém de “fenômeno que dá vergonha.”
Contudo, ele condenou o assassinato de um adolescente na parada de 2015, dizendo que não dava para se justificar esse ato.

Traduzido por Julio Severo do original em inglês do jornal russo Russia Today mediante recomendação do WND(WorldNetDaily): Jerusalem’s top rabbi says ‘homosexuality punishable by death,’ faces backlash

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