Gilmar, um cientista(químico) brasileiro, criou combustível ilegalmente em sua casa. Ao ser preso, Gilmar alegou que o produto encontrado em seu galpão era, na verdade, um produto usado para limpeza e não combustível, assim como alegavam os policiais.
A gasolina criada pelo químico era livre de petróleo, sua fórmula continha uma mistura de metanol e solventes. As dosagens e forma de processamento ainda são desconhecidas. O que se sabe é que ela funcionava e que Gilmar produzia cerca de 10 mil litros por mês.
Segundo o engenheiro químico e chefe da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), Renato Zucchetti, a gasolina era de alta eficiência, em baixa e em alta rotação
“É impressionante. Chega com o tanque vazio, coloca aquela gasolina e sai andando normalmente. Estávamos diante de um ‘professor pardal’, que conseguiu criar uma fórmula sem o petróleo como matéria-prima”, afirmou Tarcísio Kaltbach, delegado da 1ª DP de Nvo Hamburgo, Porto Alegre.
Foi informado que Gilmar vendia seu combustível a R$1,50 litro. Mesmo sendo muito eficiente, o uso de tal poderia causar danos mecânicos aos automóveis que o utilizavam.
O químico de 57 anos foi preso na operação Octanagem, do Ministério Público de Porto Alegre e da do 1º Departamento de Polícia de Nono Hamburgo. O suspeito foi preso em flagrante por produção e venda de combustível sem autorização da Agencia Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP).
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