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quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Satanista perde R$ 3 mil para falso bruxo e procura a Polícia Civil em Marília


Falso delegado da ordem dos bruxos teria prometido entregar seu filho em sacrifício satânico


Um balconista de Garça (35 km de Marília), integrante de uma seita satânica, procurou a Polícia Civil na manhã desta terça-feira, dia 6, relatando ter sido vítima de um golpe, perdendo R$ 3 mil em dinheiro, por um falso bruxo, que o teria convidado para participar da sociedade fraternal da qual supostamente fazia parte em Marília. 

O estelionatário teria mostrado um túmulo violado no cemitério da Saudade para a vítima e prometido entregar seu filho para sacrifício quando ele completasse sete anos.

O balconista de 50 anos procurou a Polícia Civil de Marília, revelando ter sido enganado por um estelionatário. Ele contou que fazia parte de uma seita satânica, conhecendo o criminoso na internet, que teria se apresentado como sendo delegado de uma suposta ordem de bruxos e presidente de uma irmandade. 

O desconhecido começou a pressioná-lo para entrar em sua sociedade fraternal, dizendo que procuraria a Polícia Federal para denunciá-lo como farsante.

A vítima entrou em contato pessoal com o suposto delegado da ordem de bruxos em sua residência, no Jardim América, pedindo para conhecer o templo, mas o estelionatário disse que o prédio havia sido destruído por evangélicos. O balconista passou então a pagar uma mensalidade para manutenção de um site, além de uma taxa de adesão, chegando ao valor total de R$ 3 mil em dinheiro.

O satanista também contou que o falso bruxo o levou até o cemitério da Saudade, onde teria mostrado um túmulo violado. Ele afirmou ter condições de levar os policiais até o local, para confirmar a veracidade das informações. Também contou que o estelionatário prometeu dar o seu filho em sacrifício para ritual satânico quando o garoto completasse sete anos de idade.

O crime apenas foi percebido quando o satanista pediu ao falso bruxo o número de registro de sua ordem, não obtendo êxito em sua solicitação. O balconista então decidiu procurar a Polícia Civil de Marília para denunciar o falso delegado da ordem de bruxos. 

O caso foi registrado como estelionato no Plantão da Central de Polícia Judiciária (CPJ) e será investigado.

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