Há muito deixei de comprar jornal editado em papel. Na forma tradicional, os jornais matutinos e/ou vespertinos têm apenas uma publicação diária, pois não seria razoável publicá-los em nova edição gráfica a cada fato emergente, por mais extraordinário que seja.
Em qualquer das formas, não haveria mesmo demanda tão cativa para os absorver com tanta frequência, dada a profusão de portais noticiosos internéticos. Uma consulta à internet resulta ter mais praticidade e menor custo.
Nesse passo, sempre que vou ao computador, observo o que se está a publicar nos grandes portais noticiosos. Verifico o que está a dizer o brasileiro G1, onde por vezes divirto-me com as chamadas gramaticalmente ambíguas e/ou pessimamente redigidas, tanto quanto acedo aos lusitanos Diário de Notícias e Jornal de Notícias. É-me sempre proveitoso ler as crônicas ou artigos publicados nestes dois últimos, sendo-me impossível não aprender algo novo ao final dessas leituras.
A mulher seguiu à risca o aconselhamento pastoral. Com o passar do tempo, percebeu que estando com a boca cheia d´água era-lhe impossível dar adequada resposta aos desaforos do marido, como, por igual, sem a reação que o reanimava, ele foi aos poucos deixando de a molestar. Entretanto, um probleminha surgiu-lhe: o líquido acabara. Sem saber onde o comprar, aquela senhora voltou ao gabinete pastoral e, entusiasmada, disse ao ministro:
- Pastor, aquele líquido é muito bom. Depois que passei a usá-lo nunca mais tive discussões com o meu marido. E, olhe, ele também melhorou muito, está praticamente curado. Poderia dar-me mais uma garrafinha desse santo remédio?
Em resposta, o pastor perguntou-lhe se em sua casa havia um pote com água.
- Sim, pastor, nós o temos.
- Então está resolvido. O líquido que lhe dei é água. Pode usar a que está em seu pote.
É isto. Ela seguiu a prescrição pastoral e nunca mais tiveram confrontações, até os nossos dias.
Ah, “mutatis mutandis”, a receita pode ser usada pelos homens.
Magno R Andrade
@magnoreisand – siga-me no Twitter
Nesse passo, sempre que vou ao computador, observo o que se está a publicar nos grandes portais noticiosos. Verifico o que está a dizer o brasileiro G1, onde por vezes divirto-me com as chamadas gramaticalmente ambíguas e/ou pessimamente redigidas, tanto quanto acedo aos lusitanos Diário de Notícias e Jornal de Notícias. É-me sempre proveitoso ler as crônicas ou artigos publicados nestes dois últimos, sendo-me impossível não aprender algo novo ao final dessas leituras.
Do ponto de vista linguístico, fico a observar coisas interessantes, como, por exemplo, o fato de um bom articulista português que vivera alguns anos no Rio de Janeiro saber manejar com grande proficiência e correção a variedade europeia do Português – o que lhe é natural - a par de ocasionalmente deixar-se trair pelo brasileiríssimo gerúndio, ou involuntariamente grafar “ônibus” em detrimento ao seu “autocarro”.
No dia 12 de dezembro de 2015, publicou-se no Diário de Notícias: "Casados há 90 anos dizem que o segredo é "nunca discutir"" [http://goo.gl/ejGV1x]. Isto não é maravilhoso? Trata-se de um homem e uma mulher, ambos indianos e pleonasticamente casados entre si, residentes no Reino Unido, que parecem ter descoberto a chave da felicidade. Asseguram nunca terem travado fortes argumentações conjugais.
No dia 12 de dezembro de 2015, publicou-se no Diário de Notícias: "Casados há 90 anos dizem que o segredo é "nunca discutir"" [http://goo.gl/ejGV1x]. Isto não é maravilhoso? Trata-se de um homem e uma mulher, ambos indianos e pleonasticamente casados entre si, residentes no Reino Unido, que parecem ter descoberto a chave da felicidade. Asseguram nunca terem travado fortes argumentações conjugais.
De mim para mim, fico a pensar qual seria o verdadeiro nível de comunicação entre os dois. Seriam mágicos, hábeis telepatas ou o segredo estaria no pote? Explico-lhes.
Uma ovelha consultou o seu pastor à alegação de sofrer constantes e intencionais insultos maritais. Na versão da queixosa, a convivência com o seu marido estava insustentável, pois a cada provocação sofrida correspondia uma reação uxória, realimentando todo o circuito vicioso.
Uma ovelha consultou o seu pastor à alegação de sofrer constantes e intencionais insultos maritais. Na versão da queixosa, a convivência com o seu marido estava insustentável, pois a cada provocação sofrida correspondia uma reação uxória, realimentando todo o circuito vicioso.
O ministro ouviu-a atentamente, analisou a situação exposta e deu-lhe uma garrafinha contendo um líquido incolor, insípido e inodoro. Antes de se opor a qualquer ofensa, deveria ela deitar o líquido numa caneca, e com ele encher a boca sem o ingerir. Deveria repetir o procedimento a cada vez que o marido a importunasse.
Relembre: Arroz sem sal ou salgado? Casamento, ambiente que requer equilíbrio e posicionamento adequado
A mulher seguiu à risca o aconselhamento pastoral. Com o passar do tempo, percebeu que estando com a boca cheia d´água era-lhe impossível dar adequada resposta aos desaforos do marido, como, por igual, sem a reação que o reanimava, ele foi aos poucos deixando de a molestar. Entretanto, um probleminha surgiu-lhe: o líquido acabara. Sem saber onde o comprar, aquela senhora voltou ao gabinete pastoral e, entusiasmada, disse ao ministro:
- Pastor, aquele líquido é muito bom. Depois que passei a usá-lo nunca mais tive discussões com o meu marido. E, olhe, ele também melhorou muito, está praticamente curado. Poderia dar-me mais uma garrafinha desse santo remédio?
Em resposta, o pastor perguntou-lhe se em sua casa havia um pote com água.
- Sim, pastor, nós o temos.
- Então está resolvido. O líquido que lhe dei é água. Pode usar a que está em seu pote.
É isto. Ela seguiu a prescrição pastoral e nunca mais tiveram confrontações, até os nossos dias.
Ah, “mutatis mutandis”, a receita pode ser usada pelos homens.
Magno R Andrade
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Phonte: Verdade na Prática
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