Programa “O Islã na periferia” é quase um vídeopanfleto
Não é novidade que a mídia tem dificuldades em lidar com o islamismo, assunto cada vez mais frequente por conta da sucessão de ataques terroristas em todo o mundo. Geralmente os comentaristas minimizam os aspectos religiosos das mortes, como fazem quando chamam criminosos de “suspeitos”.
Contudo, a GloboNews, um dos canais pagos da rede Globo, fez um elaborado exercício de desinformação no programa “O Islã na Periferia”, que foi ao ar na noite do último domingo
(27).
Durante cerca de meia hora, mesclou testemunhos de pessoas vindas das classes mais pobres da população de São Paulo com falas de líderes muçulmanos. O espectador desatento poderia confundir o material como parte de um vídeo panfletário de alguma instituição islâmica.
Nem mesmo o “abc” do jornalismo, que pressupõe a checagem de fatos, foi praticado. Por exemplo, a Globo News afirma que a população de islâmicos no Brasil “dobrou” nos últimos anos, saindo de 600 mil (2010) para 1,5 milhão (2017).
Uma simples investigação na página do Censo religioso feito pelo IBGE em 2010 mostra que eles eram 18.592. Ainda que o número deva ter crescido, uma vez que essa é uma tendência mundial, em nenhuma projeção de especialistas no assunto existe a mais remota possibilidade de o governo estar errado e eles somarem mais de meio milhão.
O programa focou nas duas mesquitas da capital paulista, lideradas por brasileiros que pregam o islamismo para brasileiros. Obviamente ouve o “descolamento” da imagem de religião terrorista, preferindo-se manter o mantra que se trata de uma religião que traz a paz para os convertidos, ou revertidos como eles preferem.
Ao mesmo tempo, mostrou que os seguidores de Maomé no país sofrem agressões verbais e perseguições. Tudo fruto de uma bem-arquitetada trama da mídia que insiste em difamar a religião, algo que o programa tentava desfazer.
Isso pode ser resumido nas cenas finais da produção. “Conheça o islã através dos muçulmanos”, afirma César Kaab Abdul, líder da mesquita que fica na periferia. Já a revertida Aisha Muhammed complementa: “o conhecimento [do Islã] liberta o homem”. Em seguida, o sheik Rodrigo Rodrigues, da Mesquita do Pari sentencia: “Sejam bem-vindo a qualquer mesquita do Brasil”.
Questões como a busca pela igualdade social, a luta contra o terrorismo e a proteção às mulheres ocuparam a maior parte do programa. Mulheres, aliás, que aparecem com a cabeça coberta pelo hijab, lenço típico, contando como se sentem cuidadas e respeitadas pelo islã.
Assunto que já foi destaque no programa “Encontro com Fátima Bernardes” um tempo atrás.
O mais curioso são as falas de César Abdul, que canta rap islâmico e se mostra um verdadeiro ativista social, trabalhando para ajudar a sua comunidade através do islamismo. Ele lidera o grupo “Jihad Brasil”, uma informação que pode passar batida em meio a sequência de termos árabes apresentadas durante a meia hora do documentário travestido de “reportagem especial”.
Talvez seria melhor a produção explicar aos telespectadores alguns dos termos comuns aos seguidores dessa religião. Um deles é justamente a jihad, defendida por Abdul. Com o sentido de guerra santa, é a justificativa principal dos extremistas para cometerem assassinatos de infiéis enquanto gritam “Allahu Akbar”.
Um outro termo útil, que embora faça parte dos preceitos não foi citado pela GloboNews é “taqiyya”, ou engano santo. Essa prática de mentir para os infiéis (não islâmicos) é aceitável quando serve ao propósito de ajudar a expandir o islamismo, algo que o próprio Maomé fez, quando ludibriou os moradores da cidade de Meca a fazerem uma trégua de 10 anos, quebrada por ele 2 anos depois, quando a conquistou com seu exército.
Assista:
Não é novidade que a mídia tem dificuldades em lidar com o islamismo, assunto cada vez mais frequente por conta da sucessão de ataques terroristas em todo o mundo. Geralmente os comentaristas minimizam os aspectos religiosos das mortes, como fazem quando chamam criminosos de “suspeitos”.
Contudo, a GloboNews, um dos canais pagos da rede Globo, fez um elaborado exercício de desinformação no programa “O Islã na Periferia”, que foi ao ar na noite do último domingo
(27).
Durante cerca de meia hora, mesclou testemunhos de pessoas vindas das classes mais pobres da população de São Paulo com falas de líderes muçulmanos. O espectador desatento poderia confundir o material como parte de um vídeo panfletário de alguma instituição islâmica.
Nem mesmo o “abc” do jornalismo, que pressupõe a checagem de fatos, foi praticado. Por exemplo, a Globo News afirma que a população de islâmicos no Brasil “dobrou” nos últimos anos, saindo de 600 mil (2010) para 1,5 milhão (2017).
Uma simples investigação na página do Censo religioso feito pelo IBGE em 2010 mostra que eles eram 18.592. Ainda que o número deva ter crescido, uma vez que essa é uma tendência mundial, em nenhuma projeção de especialistas no assunto existe a mais remota possibilidade de o governo estar errado e eles somarem mais de meio milhão.
O programa focou nas duas mesquitas da capital paulista, lideradas por brasileiros que pregam o islamismo para brasileiros. Obviamente ouve o “descolamento” da imagem de religião terrorista, preferindo-se manter o mantra que se trata de uma religião que traz a paz para os convertidos, ou revertidos como eles preferem.
Ao mesmo tempo, mostrou que os seguidores de Maomé no país sofrem agressões verbais e perseguições. Tudo fruto de uma bem-arquitetada trama da mídia que insiste em difamar a religião, algo que o programa tentava desfazer.
Isso pode ser resumido nas cenas finais da produção. “Conheça o islã através dos muçulmanos”, afirma César Kaab Abdul, líder da mesquita que fica na periferia. Já a revertida Aisha Muhammed complementa: “o conhecimento [do Islã] liberta o homem”. Em seguida, o sheik Rodrigo Rodrigues, da Mesquita do Pari sentencia: “Sejam bem-vindo a qualquer mesquita do Brasil”.
Questões como a busca pela igualdade social, a luta contra o terrorismo e a proteção às mulheres ocuparam a maior parte do programa. Mulheres, aliás, que aparecem com a cabeça coberta pelo hijab, lenço típico, contando como se sentem cuidadas e respeitadas pelo islã.
Assunto que já foi destaque no programa “Encontro com Fátima Bernardes” um tempo atrás.
O mais curioso são as falas de César Abdul, que canta rap islâmico e se mostra um verdadeiro ativista social, trabalhando para ajudar a sua comunidade através do islamismo. Ele lidera o grupo “Jihad Brasil”, uma informação que pode passar batida em meio a sequência de termos árabes apresentadas durante a meia hora do documentário travestido de “reportagem especial”.
Talvez seria melhor a produção explicar aos telespectadores alguns dos termos comuns aos seguidores dessa religião. Um deles é justamente a jihad, defendida por Abdul. Com o sentido de guerra santa, é a justificativa principal dos extremistas para cometerem assassinatos de infiéis enquanto gritam “Allahu Akbar”.
Um outro termo útil, que embora faça parte dos preceitos não foi citado pela GloboNews é “taqiyya”, ou engano santo. Essa prática de mentir para os infiéis (não islâmicos) é aceitável quando serve ao propósito de ajudar a expandir o islamismo, algo que o próprio Maomé fez, quando ludibriou os moradores da cidade de Meca a fazerem uma trégua de 10 anos, quebrada por ele 2 anos depois, quando a conquistou com seu exército.
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